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A Delegacia de Defesa da Mulher de São José do Rio Pardo

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A DDM <strong>de</strong> <strong>São</strong> <strong>José</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Par<strong>do</strong><br />

averiguações no ano 2001 também foi expressivo – 16<br />

ocorrências, equivalente a 12% <strong>do</strong>s casos.<br />

• Ocorrências que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> manifestação <strong>da</strong>s<br />

partes para continuar, ou seja, necessitam <strong>do</strong> <strong>de</strong>poimento<br />

<strong>da</strong>s pessoas cita<strong>da</strong>s, ou <strong>de</strong> que a autora <strong>da</strong> queixa dê<br />

continui<strong>da</strong><strong>de</strong>, voltan<strong>do</strong> à <strong>de</strong>legacia quan<strong>do</strong> solicita<strong>da</strong>.<br />

Segun<strong>do</strong> a <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>, muitas mulheres não comparecem<br />

mais à <strong>de</strong>legacia e, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> alguma insistência, as<br />

funcionárias <strong>da</strong> DDM não dão continui<strong>da</strong><strong>de</strong> ao TC ou BO,<br />

pois enten<strong>de</strong>m que não há mais interesse por parte <strong>da</strong><br />

vítima.<br />

• Crimes <strong>de</strong> autoria <strong>de</strong>sconheci<strong>da</strong>, por exemplo,<br />

<strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong>s por telefone.<br />

• Atos infracionais – <strong>de</strong>litos cometi<strong>do</strong>s por menores,<br />

que são encaminha<strong>do</strong>s ao promotor. Entre agosto e outubro<br />

<strong>de</strong> 2001, 11 <strong>da</strong>s 133 ocorrências registra<strong>da</strong>s correspon<strong>de</strong>m a<br />

atos infracionais.<br />

• Ocorrências a serem ain<strong>da</strong> lavra<strong>da</strong>s como TC ou BO<br />

ou encaminha<strong>da</strong>s ao JECRIM.<br />

Esses casos que, no levantamento feito em 2001,<br />

correspondiam à aproxima<strong>da</strong>mente um terço <strong>do</strong> total <strong>de</strong><br />

ocorrências <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, parecem revelar uma função<br />

informal e, <strong>de</strong> certa maneira, pre<strong>do</strong>minante na DDM <strong>de</strong> <strong>São</strong><br />

<strong>José</strong> <strong>do</strong> <strong>Rio</strong> Par<strong>do</strong>. Tanto a <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>, que está lá há alguns<br />

anos, quanto a escrivã, que está <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o começo,<br />

categorizam esse atendimento como um tipo <strong>de</strong> assistência<br />

social e não algo relaciona<strong>do</strong> à criminali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Segun<strong>do</strong> a<br />

<strong>de</strong>lega<strong>da</strong>, são encaminhamentos, aconselhamentos, aju<strong>da</strong><br />

para resolução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sentendimentos, atendimentos <strong>de</strong><br />

pessoas que recorrem à DDM em “um momento <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sestruturação <strong>do</strong> núcleo <strong>do</strong>méstico”.<br />

Quan<strong>do</strong> uma mulher procura a DDM com uma queixa,<br />

é feito um termo circunstancia<strong>do</strong> (resumo <strong>do</strong> que<br />

aconteceu), que é encaminha<strong>do</strong> ao JECRIM. Na ocasião <strong>do</strong><br />

julgamento <strong>de</strong>sse processo, pergunta-se à vítima se ela<br />

<strong>de</strong>seja representar contra o acusa<strong>do</strong>, a maioria <strong>de</strong>siste e o<br />

processo é suspenso após seis meses. Nesse perío<strong>do</strong>, ain<strong>da</strong><br />

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