PRÁTICA DA ESCRITA - Secretaria de Estado da Educação ...
PRÁTICA DA ESCRITA - Secretaria de Estado da Educação ...
PRÁTICA DA ESCRITA - Secretaria de Estado da Educação ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
DisponÌvel:<br />
http://pe<strong>da</strong>gogia.incubadora.fapesp.br/portal/antigo/introed20052elie/Ver_c3_adssimoLu_c3_adsFernando<br />
OGigol_c3_b4DasPalavras<br />
Acesso: <strong>de</strong>zembro/2007)<br />
ìAi, palavras, ai, palavras,<br />
Que estranha potÍncia, a vossa!<br />
Ai, palavras, ai, palavras,<br />
Sois <strong>de</strong> vento, i<strong>de</strong>s no vento,<br />
No vento que n„o retorna,<br />
E, em t„o r·pi<strong>da</strong> existÍncia,<br />
Tudo se forma e transforma!î<br />
(CecÌlia Meireles. ëRomanceiro <strong>da</strong> InconfidÍnciaí. In:Obra poÈtica. Rio <strong>de</strong> Janeiro: JosÈ Aguillar, 1972, p.492-3)<br />
A imagem nos faz lembrar do mais nobre e difundido suporte para a escrita: o livro. E<br />
livros nos remetem a palavras, o ato <strong>de</strong> escrever, os escritores, as histÛrias...<br />
Muitos <strong>de</strong>stes livros po<strong>de</strong>m n„o significar na<strong>da</strong> para nÛs, especialmente<br />
quando ficam na estante esquecidos, sofrendo com a aÁ„o do tempo. Quem d·<br />
sentido e vi<strong>da</strong> a um livro È o leitor.<br />
Quando praticamos a leitura e tentamos escrever um texto a um<br />
interlocutor <strong>de</strong>finido, comeÁamos a perceber mais claramente o trabalho que os<br />
escritores tiveram para realizar esta obra maravilhosa: o livro. Ao ler,<br />
apren<strong>de</strong>mos a ser escritores. Ao tentar escrever um texto, apren<strong>de</strong>mos a<br />
valorizar o trabalho e o produto dos escritores.<br />
Po<strong>de</strong>mos, ent„o, pensar que a escrita n„o po<strong>de</strong> ser concebi<strong>da</strong> como<br />
uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> solit·ria, mas como uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> em que um sujeito-autor (que<br />
se constitui na relaÁ„o com outros sujeitos) lanÁa uma palavra a um sujeitoleitor<br />
no mundo.<br />
Por tudo isso, <strong>de</strong>vemos repensar a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produÁ„o <strong>de</strong> textos na<br />
escola. Em situaÁıes naturais <strong>de</strong> uso <strong>da</strong> linguagem, escreve-se sempre para<br />
alguÈm, um alguÈm <strong>de</strong> quem se constrÛi uma representaÁ„o; na escola,<br />
quando o produtor do texto n„o encontra um interlocutor ñ ou n„o consegue<br />
construÌ-lo na imaginaÁ„o ñ a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> escrita torna-se artificial, mec‚nica,<br />
sem sentido. Principalmente porque tem aparÍncia <strong>de</strong> uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
monolÛgica, sem objetivo, sem significado.<br />
RECURSOS DE INFORMA« O<br />
SUGEST’ES DE LEITURA:<br />
PortuguÍs no Ensino MÈdio e formaÁ„o do professor<br />
ClÈcio Bunzen<br />
M·rcia MendonÁa<br />
pdfMachine<br />
A pdf writer that produces quality PDF files with ease!<br />
Produce quality PDF files in seconds and preserve the integrity of your original documents. Compatible across<br />
nearly all Windows platforms, if you can print from a windows application you can use pdfMachine.<br />
Get yours now!