Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
ert, de modo que se pudesse aplicar a lei brasileira.<br />
Ora o FRANCaS SE g VIúVO, NÃO PODE EMAN<br />
CIPAR. E ESTA NOS MESTRES DE DIREITO<br />
INTERNACIONAL QUE A EMANCIPAÇÃO SE<br />
REGE PELA LEI DO PAI (Von Bar). »<br />
E, mais abaixo, salienta:<br />
«Reproduzo o texto da tradução do livro clássico de<br />
Von Bar porque assim é facilmente conferível: «L'estin<br />
zione della patria potestá .. . in sequito ... ad un auto<br />
giuridico appositamente a farIa cessare (emocipazione in<br />
senso stretto) deve anch' essa essere giudicata in base alio<br />
statuto personale deI padre. (Bar - Teoria e Prática<br />
deI Dir. Int . Priv. pág. 554). »<br />
Espínola não possuía o livro de Von Bar, na tradução italiana;<br />
tinhao no original. E a refutação veio pronta, num aditamento<br />
à petição de agravo:<br />
«S. Ex', na primeira das passagens acima transcri<br />
tas, declara, citando Von Bar, que está nos mestres de<br />
direito internacional que a emancipação se rege pela lei<br />
do pai.<br />
Entretanto, apesar de tudo isso, não é essa a doutrina<br />
do notável internacionalista, quando o pai e o filho per<br />
tencem a nacionalidades distintas, tendo, por conseguinte,<br />
estatutos pessoais diferentes, que é justamente o caso sub<br />
judice. Quando essa é a hipótese, afirma Von Bar, de<br />
acordo com a doutrina largamente dominante, que preva<br />
lece o estatuto pessoal do filho.<br />
Se S. Ex' se não tivesse detido no meio do período,<br />
em que concluiu a citação italiana de Von Bar, se houvesse<br />
lido mais algumas linhas até o ponto que encerra o pe<br />
ríodo, teria logo verificado que não corresponde ao pen<br />
20