Maria Dulce Terra de Almeida O Impacto do Inglês no Quotidiano ...
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activida<strong>de</strong>s curriculares <strong>do</strong>s alu<strong>no</strong>s ou <strong>do</strong> estabelecimento <strong>de</strong> ensi<strong>no</strong>. Este<br />
programa seria sujeito, <strong>no</strong> final <strong>do</strong> primeiro a<strong>no</strong> <strong>de</strong> funcionamento, à avaliação<br />
com vista a apurar o grau <strong>de</strong> cumprimento <strong>do</strong>s objectivos <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s para a sua<br />
implementação.<br />
7. Os neologismos na cultura linguística<br />
Os neologismos são palavras criadas para <strong>de</strong>signar <strong>no</strong>vas situações,<br />
conceitos, factos, objectos, etc, sen<strong>do</strong> que um neologismo só é senti<strong>do</strong> como tal<br />
durante algum tempo, pois passa<strong>do</strong>s a<strong>no</strong>s ou séculos <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> ter senti<strong>do</strong> como<br />
tal, porque a realida<strong>de</strong> que ele <strong>de</strong>signa também já não é <strong>no</strong>va. Há vários tipos <strong>de</strong><br />
neologismos: os morfológicos, os semânticos, os termi<strong>no</strong>lógicos ou neónimos, os<br />
literários ou estilísticos e os empréstimos. (Magnus Bergstrom e Neves Reis,<br />
2006).<br />
Cada um <strong>de</strong>stes tipos <strong>de</strong> neologismos <strong>de</strong>sempenha um papel específico na<br />
língua que agora não interessa esclarecer à excepção <strong>do</strong> <strong>de</strong> tipo empréstimo pois<br />
é <strong>de</strong>sse tipo que <strong>no</strong>s <strong>de</strong>bruçamos. O empréstimo, segun<strong>do</strong> o Prontuário<br />
Ortográfico e guia da Língua Portuguesa (o.c., 2006) consiste na a<strong>do</strong>pção <strong>de</strong> uma<br />
<strong>no</strong>va palavra, frase ou expressão <strong>de</strong> uma língua estrangeira. Empréstimo e<br />
estrangeirismo, nesta acepção, po<strong>de</strong>m ser coinci<strong>de</strong>ntes sen<strong>do</strong> que o empréstimo<br />
se encontre perfeitamente integra<strong>do</strong> <strong>no</strong> léxico que o acolhe enquanto o<br />
estrangeirismo não. Quer o empréstimo quer o estrangeirismo se po<strong>de</strong>m adaptar<br />
à fonética e à ortografia e po<strong>de</strong>m originar palavras <strong>de</strong>rivadas com o recurso a<br />
ortografias completamente arredias das regras <strong>de</strong> escrita como por exemplo<br />
scannerização.<br />
Ora com a generalização <strong>do</strong> acesso e da comunicação através da Internet<br />
a língua portuguesa tem vin<strong>do</strong> a sofrer uma aproximação à língua inglesa pois<br />
consubstancia uma escrita “alternativa” que a aproxima muito mais da expressão<br />
oral, para além <strong>de</strong> incorporar abreviaturas e estrangeirismos, <strong>no</strong>rmalmente<br />
provenientes <strong>do</strong> inglês.<br />
Os especialistas na matéria fazem sentir as suas preocupações<br />
relativamente a essa <strong>no</strong>va forma <strong>de</strong> escrita, ven<strong>do</strong>-a como uma forma <strong>de</strong><br />
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