a xilogravura expressiva entre a luz e a sombra, o pessimismo
a xilogravura expressiva entre a luz e a sombra, o pessimismo
a xilogravura expressiva entre a luz e a sombra, o pessimismo
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O dia se torna noite, penumbra que as<strong>sombra</strong> as almas frágeis, a autenticidade se<br />
encontra com a madeira abandonada. Então a gravura tem por si só uma atmosfera que<br />
dá a força necessária para que eu siga em frente em minha pesquisa, partindo agora para<br />
uma busca mais exata, como a felicidade.<br />
O meu <strong>pessimismo</strong> é inegável, porém com a contínua busca sobre algo que<br />
signifique para minha vida ser vivida, trago a tona o tema Aonde encontro, Procuro<br />
felicidade. Essa procura na minha pesquisa se torna algo agora definitivo, pois a vida<br />
que procuro revelar a mim mesmo pedindo visceralmente por sentimentos hoje<br />
desconhecidos, mesmo eles vindos das minhas tristezas.<br />
Esses sentimentos desconhecidos atingem a minha autenticidade de procurar a<br />
<strong>luz</strong> enquanto me encontro na <strong>sombra</strong>. Assim eu estou à procura do meu espaço, das<br />
minhas vontades, dos meus amores, das minhas memórias.<br />
“Veio a primavera e a Natureza começou a falar pelo murmúrio dos riachos e dos arroios e<br />
pelo sorriso das flores; e a alma do Homem fez-se contente e feliz.” 8<br />
No <strong>pessimismo</strong> – Traços de linhas básicas<br />
Oswaldo Goeldi, 1950. Pescadores. Xilogravura.<br />
8 GIBRAN, Kahlil, A voz do Mestre, editora círculo do livro, 1958, p.54<br />
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