a xilogravura expressiva entre a luz e a sombra, o pessimismo
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Oswaldo Goeldi. Beco, 1935. Xilogravura<br />
A imagem que deixa de ser real torna-se fraca e sem sentido, minha apropriação<br />
do mundo externo se torna nessa série inicial de 2012, uma representação sentimental da<br />
realidade urbana. Ou seja, me apoio no sentido de estar nessa representação chamada<br />
vida, um sentido de falta de coerência quando questiono o significado das situações<br />
existenciais.<br />
O artista Goeldi põe em suas <strong>xilogravura</strong>s a sua solidão, nunca encontrando uma<br />
saída dela, durante toda sua vida ele propõe um devaneio de perturbações e sonhos que<br />
o fazem se tornar um eterno solitário. Procurando uma resposta que talvez jamais<br />
encontrasse, a pergunta que o carregou junto as suas mais vivas gravuras até hoje, quem<br />
sou eu?.<br />
“Somente uma vez fiquei mudo: quando alguém me perguntou: ‘Quem és tu?’” 12<br />
O que deixa de ser real numa representação é a falta de verdade nela, logo a<br />
representação só se torna sentimental e inerte a uma figuração da realidade externa<br />
12 GIBRAN, Kahlil, Areia e Espuma, editora Círculo do livro, 1958, p.62<br />
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