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mais prazer à mesa<br />

por Adriana Moura<br />

amoura@escrita.net<br />

Comida de vó<br />

Quer fazer uma alimentação mais saborosa e saudável?<br />

Basta comer como sua bisavó. Há 80 anos, quase<br />

não havia produtos industrializados e processados,<br />

e a base da comida era de alimentos frescos, saídos<br />

direto do quintal.<br />

Em vez de abusar de alimentos congelados e<br />

preparados, organize seu tempo para cozinhar você<br />

mesmo. Ainda que seja preciso preparar tudo num<br />

dia da semana e congelar as porções.<br />

Leia os ingredientes antes de comprar um produto.<br />

Se você não conseguir pronunciar, evite-os. Essas<br />

substâncias são acidulantes, conservantes, corantes<br />

e outros aditivos, que são seguros para a saúde,<br />

sim, mas só se forem consumidos com moderação.<br />

Na hora de fazer compras, prefira alimentos mais<br />

frescos, como legumes, laticínios, carnes e peixes.<br />

Sua bisavó era italiana, japonesa ou libanesa? Não<br />

Um azeite e tanto<br />

Existem mais de 2.000 variedades de azeitonas<br />

próprias para produzir azeite. Porém nem todas<br />

resultam num óleo de qualidade. E saber qual é bom<br />

exige um pouco de conhecimento.<br />

O azeite deve ter aroma frutado, sabor marcante, boa<br />

viscosidade e acidez adequada. O extra virgem, por<br />

exemplo, deve ter no máximo 0,8%<br />

de ácidos graxos, enquanto o virgem<br />

pode ter entre 0,8% e 2%.<br />

Assim como um vinho, o<br />

azeite pode ser degustado.<br />

Os mais verdes costumam ter<br />

sabores frutados, enquanto<br />

outros podem lembrar ervas ou<br />

nozes. Os de sabor metálico,<br />

ácido ou avinagrado são de<br />

baixa qualidade.<br />

Coop Revista | 14 | Maio <strong>2009</strong><br />

importa qual seja a resposta, seguir a tradição cultural<br />

de sua família é garantir que sua alimentação seja<br />

mais saudável, porque surgiu a partir dos ingredientes<br />

mais fáceis de encontrar, e portanto mais frescos.<br />

Mesa de índio<br />

Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, ofereceu<br />

para a gente da terra um banquete com pães, doces,<br />

peixe cozido, figo seco e vinho. Para sua decepção, os<br />

índios só gostaram do arroz e da aguardente. Comida,<br />

para eles, era mandioca, milho e palmito, que<br />

acabaram incorporados à mesa do<br />

brasileiro. E as heranças não param por aí:<br />

FAROFA: a farinha de mandioca, base de alimentação<br />

dos tupis, era consumida em forma<br />

de mingau ou pura. Nas cozinhas dos brancos,<br />

ganhou temperos e outros ingredientes.<br />

PIRÃO: os índios adoravam misturar a farinha<br />

de mandioca com água ou caldo, fazendo uma papa<br />

grossa. Hoje ele é mais usado para acompanhar peixes.<br />

PIPOCA: popular no mundo inteiro, o nome da delícia<br />

vem do tupi “pipoka”, que quer dizer pele estalada. Os<br />

índios faziam pipoca atirando o milho na fogueira.<br />

PAÇOCA: era uma mistura de carne ou peixe seco e<br />

farinha de mandioca, como ainda é feita no Nordeste.<br />

Mais tarde esses ingredientes foram sendo substituídos<br />

por castanha de caju ou amendoim, e por fim o açúcar<br />

entrou na história e transformou a paçoca num doce.

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