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Nem a mais santa das criaturas está livre de<br />

sentir ou ser alvo da inveja, um dos sete pecados<br />

capitais listados pela Igreja Católica. Se<br />

por conta disso alguém receia arder no f ogo do inf erno,<br />

é bom conhecer um pouco mais sobre esse sentimento,<br />

que costuma se manif estar nas ver sões do<br />

bem e do mal. Não é problema, por exemplo, invejar<br />

o sucesso profissional alcançado pela amiga da faculdade,<br />

desde que essa sensação seja mo vida a admiração,<br />

inspiração e estímulo para você atingir a mesma<br />

performance. O que torna o sentimento diabólico é<br />

quando a in veja vem acompanhada de raiva, desprezo,<br />

recalque e rejeição pelo sucesso do outro. Ou, ainda<br />

por cima, a idéia mesquinha e destr utiva de que é<br />

você quem é digno de conquistar tal destaque no trabalho.<br />

Nunca o outro.<br />

De acordo com a psicóloga Silvana Mar tani, a inveja<br />

positiva é aquela que acompanha os nossos objetivos,<br />

que gera energia e esf orço para conseguir algo que<br />

desejamos por meio do empenho pessoal. “Essa é a<br />

inveja nobre, que as pessoas resolvidas e de bem com<br />

a vida sentem. Já a ver são negativa é típica de indivíduos<br />

com baixa autoestima, que apresentam poucos<br />

recursos emocionais e que vivem inf elizes com o que<br />

são e o que têm”, diferencia a especialista. P essoas<br />

com esse perfil sentem desprezo pelas conquistas dos<br />

outros e sempre acabam depreciando as realizações<br />

alheias para se sentirem melhor . “Mas, como esse<br />

‘melhor’ dura pouco, o in vejoso de plantão vive em<br />

campanhas negativas contra o outro”, acrescenta.<br />

Nariz torcido<br />

É a história daquela amiga que você adora, mas que<br />

vive jogando areia na suas conquistas. Ela costuma<br />

depreciar tudo o que você tem, seja material ou af etivo.<br />

Por outro lado, vive apontando seus pontos negativos<br />

para mostrar que você não é aquilo tudo... Sua<br />

explicação é que ela está sendo realista e por isso precisa<br />

cumprir o verdadeiro papel de amiga. Resumo da<br />

ópera: “A inveja não é só tristeza pelo bem alheio, mas<br />

alegria pelo mal do outro”, segundo a psicóloga Rosemeire<br />

Zago. Ela explica que se entristecer com o sofri-<br />

Coop Revista | 07 | Maio <strong>2009</strong><br />

A INVEJA NO ESCRITÓRIO<br />

De maneira explícita ou camuflada, a inveja rola<br />

solta no mundo corporativo, alimentada pela<br />

competitividade não só do mercado, mas também<br />

entre colegas de trabalho. Ao mesmo tempo em que<br />

pregam a necessidade da chamada integração entre<br />

os funcionários e do espírito de equipe, muitos<br />

empreendimentos adotam políticas internas de<br />

premiação, como o melhor vendedor do mês. O volume<br />

de vendas pode até aumentar, mas coitados daqueles<br />

que se destacarem. São alvos certeiros do olho gordo.<br />

“A inveja é um dos maiores entraves na vida de um<br />

profissional”, garante o professor Alberto Alvarães,<br />

consultor em Gestão de Pessoas, do Rio de Janeiro.<br />

Segundo ele, um líder invejoso não consegue perceber<br />

o espírito de um trabalho em equipe e gera grande<br />

desmotivação no ambiente de trabalho. Uma de suas<br />

características é ser ladrão de idéias, subestimando<br />

projetos sugeridos pelos funcionários, para depois<br />

apresentá-los como seus ao diretor da empresa.<br />

“A equipe fica constrangida e passa a não desenvolver<br />

mais idéias”, diz o consultor, acrescentando que esse<br />

tipo de comportamento reflete o medo do líder de<br />

perder o poder e seu destaque na empresa.<br />

mento de alguém não é difícil, mas manif estações<br />

exageradas de dor pela dor do outro podem encobrir<br />

uma certa satisfação, ainda que inconfessável.<br />

Conheço esse tipo<br />

Se você acha que já viu esse filme, saiba que não é<br />

por acaso. T ambém chamada de olho gordo, a inveja<br />

mostra suas gar ras em gr upos de pessoas próximas,<br />

justamente porque estão ao nosso lado. E adoram nos<br />

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