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O “cisco” e a “trave”<br />
Capítulo 10, item 9<br />
“Por que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, vós que não vedes uma trave no vosso<br />
olho? Ou como dizeis ao vosso irmão: Deixai-me tirar um argueiro do vosso olho, vós que tendes<br />
uma trave no vosso? Hipócritas, tirai primeiramente a trave do vosso olho, e então vereis como<br />
podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão.”<br />
(Capítulo 10, item 9.)<br />
Os indivíduos em plenitude não negam suas emoções; permitem que elas<br />
venham à tona, e, como elas estão sob seu controle, reconhecem o que estão lhes<br />
mostrando sobre seus sentimentos, suas inclinações e suas relações com as pessoas.<br />
As emoções devem ser ―integradas‖, ou seja, primeiramente, devemos nos<br />
permitir ―senti-las‖; logo após, devemos julgá-las e ―pensar‖ sobre nossas<br />
necessidades ou desejos; e, a partir disso, ―agir‖ com nosso livre-arbítrio,<br />
executando ou não, conforme nossa vontade achar conveniente.<br />
O mecanismo de nos ―consentir‖, de ―raciocinar‖ e de ―integrar‖ emoções<br />
determinará nossos êxitos ou nossas derrotas nas estradas de nossa existência.<br />
Emoções são muito importantes. Através delas é que nos individualizamos e<br />
nos diferenciamos uns dos outros. Ninguém sente, pois, exatamente igual, isto é,<br />
com a mesma potência e intensidade, seja no entusiasmo em uma situação<br />
prazerosa, seja na frustração ao observar uma meta perdida.<br />
Podemos pensar igual aos outros, mas para um mesmo pensamento criaturas<br />
diversas têm múltiplas reações emocionais.<br />
Assim considerando, emoções não são certas ou erradas, boas ou impróprias,<br />
mas apenas energias que dependem do direcionamento que dermos a elas.