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Viver com naturalidade<br />
Capítulo 17, item 10<br />
“... Vivei com os homens de vossa época, como devem viver os homens...”<br />
“... Fostes chamados a entrar em contato com espíritos de natureza diferente, de caracteres<br />
opostos; não choqueis nenhum daqueles com os quais vos encontrardes. Sede alegres, sede felizes,<br />
mas da alegria que dá uma boa consciência...”<br />
(Capítulo 17, item 10.)<br />
Viver ―felizes segundo as necessidades da Humanidade‖ 32 é viver com<br />
naturalidade, ou seja, participar efetivamente na sociedade usando nosso jeito<br />
natural de ser.<br />
Todos nós fomos abençoados com determinadas vocações, e o mundo em que<br />
vivemos precisa de nossa cooperação individual, para que possamos, ao mesmo<br />
tempo, desenvolver nossas faculdades inatas na prática social e aumentar nossa<br />
parcela de contribuição junto à comunidade em que vivemos, no aperfeiçoamento<br />
da humanidade.<br />
Possuímos talentos que precisam ser exercitados para que possam florescer,<br />
mas poucos de nós damos o real valor a essa tarefa. Esses mesmos talentos estão<br />
esperando nosso empenho de ―se dar força‖, a fim de colocá-los em plena ação no<br />
intercâmbio das relações com as pessoas e com as coisas.<br />
Não podemos então olvidar que viver no mundo é ―entrar em contato com<br />
espíritos de natureza diferente, de caracteres opostos‖, 33 reconhecendo que cada<br />
um dá o que tem, vive do jeito que pode, percebe da maneira que vê, admitindo<br />
32 O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17º, item 10.<br />
33 O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo 17º, item 10.