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Conveniência<br />
Capítulo 13, item 7<br />
“... Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis, nem vossos amigos, nem vossos<br />
irmãos, nem vossos parentes, nem vossos vizinhos que forem ricos, de modo que eles vos convidem<br />
em seguida, a seu turno, e que, assim, retribuam o que haviam recebido de vós...”<br />
(Capítulo 13, item 7.)<br />
Fazer o bem pelo único prazer de fazê-lo, amar sinceramente dando o melhor<br />
de nós mesmos sem pensar em retribuições - eis a base do amor incondicional.<br />
A sinceridade é o melhor antídoto para afastar falsas amizades. Convidar à<br />
mesa os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos - na recomendação de Jesus - é<br />
angariar relacionamentos satisfatórios, leais, estimulantes, sem segundas intenções.<br />
Talvez por querermos levar vantagens e proveito em tudo, tenhamos atraído<br />
para o nosso círculo afetivo amizades vazias, distorcidas, que representam<br />
verdadeiros parasitas de nossas energias. Por isso nos sentimos, algumas vezes,<br />
inadaptados ao meio em que vivemos.<br />
Mas se amarmos por amar, encontraremos criaturas que não se preocuparão<br />
com as escalas hierárquicas e nos aceitarão como somos. Não esperarão de nós<br />
toda a sabedoria para todas as respostas, apenas compartilharão conosco o carinho<br />
de bons amigos. O refrão da conveniência é:<br />
―vou te amar se...<br />
Se me recompensares, serei teu amigo.<br />
Se me convidares, eu te prestigiarei.<br />
Se ficares sempre a meu lado, eu te amarei.<br />
Se concordares comigo, concordarei contigo.