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dos astros não estava propícia, que a lua era minguante e que nascemos com uma<br />
má estrela.<br />
Ainda muitos de nós acreditamos ser vítimas do pecado de Adão e Eva e da<br />
crença de um deus judaico que privilegia um povo e despreza os outros, surgindo<br />
assim a idéia da hegemonia divina das nações.<br />
As pessoas que acreditam ser ―vítimas da fatalidade‖ continuam a apontar o<br />
mundo exterior como culpado dos seus infortúnios. Recusam absolutamente<br />
reconhecer a conexão entre seus modos de pensar e os acontecimentos exteriores.<br />
São influenciadas pelas velhas crenças e se dizem prejudicadas pela força dos<br />
hábitos, pelas cargas genéticas e pela forma como foram criadas, afirmando que<br />
não conseguem ser e fazer o que querem. Não sabem que são arquitetos de seu<br />
destino, nem se conscientizam de que o passado determina o presente, o qual, por<br />
sua vez, determina o futuro.<br />
A vítima sente-se impotente e indefesa em face de um destino cruel. Sem<br />
força nem capacidade de mudar, repetidas vezes afirma: ―Eu não merecia isto‖, ―A<br />
vida é injusta comigo‖, nunca lhe ocorrendo, porém, que o seu jeito de ser é que<br />
materializa pessoas e situações em sua volta.<br />
Defendem seus gestos e atitudes infelizes dizendo: ―Meus problemas são<br />
causados por meu lar‖, ―Os outros sempre se comportam desta forma comigo‖.<br />
Desconhecem que as causas dos problemas somos nós e que, ao renascermos,<br />
atraímos esse lar para aprendermos a resolver nossos conflitos. São os nossos<br />
comportamentos interiores que modificam o comportamento dos outros para<br />
conosco. Se somos, pois, constantemente maltratados é porque estamos<br />
constantemente nos maltratando e ou maltratando alguém.<br />
permissão.<br />
Ninguém pode fazer-nos agir ou sentir de determinada maneira sem a nossa<br />
Outras pessoas ou situações poderão estimular-nos a ter certas reações, mas<br />
somente nós mesmos determinaremos quais serão e como serão essas reações. As<br />
formas pelas quais reagimos foram moldadas pelas experiências em várias vidas e<br />
sedimentadas pela força de nossas crenças interiores - mensagens gravadas em<br />
nossa alma.