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A Unicamp comenta suas provas - Comvest - Unicamp

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Redação 1ª fase<br />

esse elemento vem se tornando cada vez mais escasso no mundo inteiro, apesar de ser muito abundante<br />

em algumas regiões do Brasil, uma quantidade considerável está poluída.<br />

Vários programas para preservação e controle poderiam ser criados. A Agência iria fiscalizar e multar<br />

ou até fechar empresas que estariam jogando dejetos sem tratamento adequado nos rios e corregos, pois<br />

grande parte da poluição vem de indústrias e fábricas, pois atualmente não há nenhum orgão do governo<br />

fiscalizando essas irregularidades e se há, estão atuando muito precariamente.<br />

A Agência Nacional da Água trabalhará junto com o Ibama, para proteger as matas siliares de nascentes<br />

rios e corregos para evitar o assoreamento destes.<br />

Ela gerenciará programas para irrigação no nordeste, já que atualmente isso é pouco explorado no<br />

nosso país. Isso ajudaria a diminuir a fome e a miséria no sertão nordestino e como conseqüência a<br />

diminuição da pobreza nessa região.<br />

A Agência dará apoio a pesquisas para uma melhor utilização de recursos hídricos, pois assim teremos<br />

como aproveitar melhor a água e tratá-la para reaproveitar ela de um modo mais eficiente. Desenvolver<br />

também projetos para recuperar rios poluidos e recuperar a vida que eles possuiam antes. Tentar descobrir<br />

como retirar água do subsolo, já que o pais possui uma das maiores reservas de água do mundo, mas essa<br />

grande reserva se encontra no subsolo. Outro fator importante é desenvolver essas pesquisas e projetos dentro<br />

de faculdades e centros de pesquisas brasileiros, pois ajuda o país a se desenvolver e a poupar dinheiro.<br />

A água é um recurso fundamental para a vida de todas as espécies e seres vivos da terra.<br />

Obrigado pela atenção,<br />

RAC<br />

Quando se fala em carta argumentativa, espera-se que o interlocutor não seja esquecido, isto é, que ao<br />

longo do texto a interlocução seja mantida. É lamentável encontrar casos como a redação acima, em que o<br />

candidato escreve uma dissertação, utilizando até mesmo bons argumentos que convenceriam qualquer um<br />

da posição defendida. É justamente aqui, porém, que reside um dos problemas: com a carta argumentativa,<br />

você deverá convencer o seu interlocutor – e apenas ele – sobre o que se pede, e não qualquer um (leitor<br />

universal) como acontece quando se escreve uma dissertação. Não bastam a data, o cabeçalho e a despedida<br />

para haver uma carta. É fundamental não esquecer, ao longo do texto, que você está escrevendo para uma<br />

única pessoa e isso significa que deverá utilizar as chamadas marcas de interlocução (vocativos, pronomes)<br />

que configuram uma espécie de “diálogo” entre os interlocutores: você e o destinatário de sua carta.<br />

Tenha em conta que não é o fato de o candidato ter assinalado que desenvolveria um dos tipos de texto que<br />

garante que seu texto está de acordo com o tipo de texto escolhido. Também não cabe ao leitor do texto decidir<br />

se ele teria feito uma dissertação, uma carta ou uma narrativa sobre um dos temas propostos. O próprio texto<br />

precisa garantir isso, ou seja, precisa conter os elementos característicos do tipo de texto escolhido.<br />

Um último esclarecimento<br />

Freqüentemente, chega até nós a seguinte questão: é preciso utilizar “corretamente” o pronome de tratamento<br />

na carta argumentativa?<br />

Resposta: Não necessariamente. Se você não souber qual o pronome de tratamento adequado para se<br />

dirigir a um congressista, por exemplo, pode chamá-lo de “prezado senhor”, “caro congressista”, “senhor<br />

deputado” etc. Não perdem pontos os candidatos que não “acertam” o pronome de tratamento; é muito<br />

importante que você entenda que a tarefa pedida tem como objetivo avaliar a capacidade de argumentar no<br />

sentido de persuadir um interlocutor definido e que não estamos interessados, como já dito na Introdução, em<br />

surpreender ninguém com “pegadinhas” desse gênero...<br />

Conclusão<br />

Estamos certos de que agora você está mais tranqüilo em relação à prova de Redação do Vestibular<br />

<strong>Unicamp</strong>!<br />

Se, apesar de mais tranqüilo, você ainda tiver alguma dúvida a respeito dos princípios do Vestibular<br />

<strong>Unicamp</strong> ou especificamente sobre a prova de Redação, ou ainda se quiser ler tudo o que já foi publicado<br />

sobre a Redação no Vestibular <strong>Unicamp</strong>, segue a lista das publicações:<br />

Vestibular <strong>Unicamp</strong>, Redação, 1993; Vestibular <strong>Unicamp</strong>, Questões Comentadas do Vestibular 94, 1994;<br />

Vestibular <strong>Unicamp</strong>, Questões Comentadas do Vestibular 95; 1995 – Editora Globo, S/A; Caderno de Questões,<br />

97, 98 e 99.<br />

Bom trabalho!<br />

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