renato alves ferreira - Universidade Estadual de Feira de Santana
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Segundo Alonso (1996) os métodos teóricos como o <strong>de</strong> Terzaghi (1943), não<br />
conduzem a resultados satisfatórios.<br />
Décourt (1998) e Hachich et al. (1998) afirmam que os métodos semi-empíricos,<br />
<strong>de</strong>scritos a seguir, <strong>de</strong>finem correlações através <strong>de</strong> ajustes estatísticos que levam em conta os<br />
princípios <strong>de</strong>finidos nos métodos teóricos e/ou empíricos, por isso apresentam boas<br />
probabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acerto.<br />
Albiero & Cintra (1996) escrevem que os ensaios <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> carga se constituem a<br />
forma mais confiável <strong>de</strong> se <strong>de</strong>terminar o valor da carga última <strong>de</strong> uma fundação profunda.<br />
Essa confiabilida<strong>de</strong> dos ensaios <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> carga é também comprovada pela NBR 6122/96<br />
que admite uma redução do fator <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> 2 para 1,6 quando a obra dispõe <strong>de</strong> um<br />
número a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> provas <strong>de</strong> cargas e os elementos ensaiados são representativos do<br />
conjunto da fundação.<br />
Devido a sua comprovada precisão e a confiabilida<strong>de</strong> dos resultados obtidos, serão<br />
<strong>de</strong>talhados na revisão bibliográfica e utilizados na metodologia <strong>de</strong>sse trabalho apenas os<br />
métodos semi-empíricos e os ensaios <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> carga dinâmica e estática.<br />
2.1.4 Métodos Semi-Empíricos <strong>de</strong> Previsão da Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Carga<br />
Os métodos semi-empíricos são <strong>de</strong>senvolvidos com o objetivo <strong>de</strong> correlacionar as<br />
dimensões do elemento isolado <strong>de</strong> fundação e os parâmetros do solo <strong>de</strong> cada região com os<br />
métodos <strong>de</strong> prova <strong>de</strong> carga, gerando através <strong>de</strong> análise estatística, equações que são capazes<br />
<strong>de</strong> prever a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte <strong>de</strong> uma fundação profunda.<br />
No Brasil, os métodos <strong>de</strong> Aoki & Velloso (1975) e Décourt & Quaresma (1978)<br />
também chamados <strong>de</strong> métodos tradicionais, <strong>de</strong>stacam-se entre os mais utilizados no<br />
dimensionamento <strong>de</strong> fundações profundas. O terceiro método abordado é da UFRS, proposto<br />
por Lobo (2005) a ser utilizado como base metodológica para este trabalho.<br />
2.1.4.1 Aoki-Veloso (1975)<br />
O método <strong>de</strong> Aoki & Veloso (1975), permite obtenção da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga última<br />
da estaca utilizando os dados obtidos no ensaio do cone <strong>de</strong> penetração (CPT). Posteriormente<br />
a fórmula foi adaptada para utilizar os dados do ensaio <strong>de</strong> SPT. O cálculo da carga última é<br />
feito consi<strong>de</strong>rando o tipo <strong>de</strong> solo e estaca, como mostra a equação a seguir:<br />
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