Sobre Cirurgia das Feridas do Coração e Pericárdio
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Assim: aqueles em que o feri<strong>do</strong> pode,<br />
sem auxílio alheio, percorrer distâncias<br />
grandes em busca de socorro ou em perseguição<br />
<strong>do</strong> agressor; em que a um prolonga<strong>do</strong><br />
colapso inicial sucede a cura atestada<br />
pela persistente cicatrização da ferida; em<br />
que a morte se dá sem nenhum fenómeno<br />
inquieta<strong>do</strong>r; em que a cura se mantêm por<br />
largo tempo, passa<strong>do</strong> o qual, subitamente,<br />
sintomas alarmantes se desencadeiam, os<br />
quais levam ao termo final em pouco tempo;<br />
etc.<br />
A morte não é, pois, o termo fatal e,<br />
muito menos, imediato.<br />
Das estatísticas de Jamain, Elleaune, Cestan,<br />
resulta que a morte imediata somente<br />
se dá numa percentagem que oscila entre<br />
20 e 26 °/0. A morte imediata figura na estatística<br />
de Fischer em 26 °/0 <strong>do</strong>s casos e na<br />
de Loison em 25 a 30 °/0.<br />
A morte tardia foi observada em 55 a<br />
60 °/o <strong>do</strong>s casos.<br />
Salomoni, numa estatística publicada em<br />
1910, conta 69 curas em 178 observações.<br />
Na estatística de Fischer, em 401 casos<br />
há 329 mortes e 72 curas e na de Loison 235<br />
mortes em 277 observações.<br />
Na estatística de Constaníini publicada<br />
em 1919, a percentagem de curas é de 49 °/0,<br />
pois que em 287 observ. há 141 curas.