ACTA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA ...

Relativamente ao aspecto técnico referiu que PU em apreço devia avançar
rapidamente, mas com clareza. De seguida, disse que a exposição apresentada tinha
sido clara mas não esclarecedora. E que, na qualidade de deputado municipal, não
tinha elementos suficientes para avaliar este PU e que as manchas apresentadas das
áreas de expansão, das áreas verdes, etc., poderiam ser sinalizadas ou definidas
quando se puder avaliar com precisão a localização das mesmas.
No que concerne à rede viária, referiu que se tinha falado sobre o anel circular exterior
mas que era preciso saber que outras vias de interligação de todo o espaço urbano e
de continuidade do mesmo é que estavam contempladas. Disse ainda que Lamego
precisa de um PU mas também necessita de uma rede viária que descongestione a
cidade, que está atrofiada.
Dirigiu um repto à Câmara no sentido de solicitar à equipe do projecto todos os
documentos sobre a matéria em análise, nomeadamente os mapas e as propostas, e
disponibilizá-los a todos os deputados, para que os mesmos possam avaliar
pormenorizadamente o PU em apreço.
Finalizou, dizendo que tem sido um défice do actual executivo camarário sujeitar a
Assembleia a uma série de discussões e deliberações com uma instrução de
documentos bastante deficiente.
O senhor Presidente da Junta de Freguesia da Sé interveio para dizer ao senhor
deputado Nuno Magno que o PU até 2003 avançou, mas que de 2003 a 2005 não
conheceu qualquer evolução e que a grande diferença do anterior para o actual
executivo, em relação a esta matéria, é que o anterior não gostou das reclamações da
sua Junta de Freguesia e meteu o projecto na gaveta e o actual executivo avançou na
mesma com o PU e, posteriormente, irá ver o que se tem de fazer para ultrapassar
algumas dificuldades que possam surgir.
Neste sentido, disse ao senhor deputado Nuno Magno que não foram as Juntas de
Freguesia de Almacave e da Sé, nem a de Cepões, que inviabilizaram o PU para a
cidade de Lamego, mas sim o anterior executivo.
Por sua vez, o senhor Presidente da Câmara iniciou a sua intervenção
cumprimentando e agradecendo as explicações que o Eng.º Lameiras e o Eng.º Brás
trouxeram à Assembleia.
De seguida, disse que se, hodiernamente, estavam a discutir uma nova proposta de
PU, baseada não em três anos de trabalho mas sim em quinze anos, era porque a
Câmara decidiu que manteria exactamente o mesmo perímetro que estava definido
inicialmente e era sobre ele que trabalhariam, porquanto qualquer tentativa de propor
ou aceitar alterações ao perímetro comprometeria certamente o PU.
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