ACTA DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA ...

que a Câmara Municipal de Lamego devia no dia em que o actual executivo tomou
posse, cerca de doze milhões de euros.
Disse ainda que, se os executivos socialistas conseguiram gastar esses montantes e o
actual executivo está a conseguir pagá-los, seguramente que a verba que se gastar na
edificação do Pavilhão Multiusos também estará em condições de a pagar.
Em relação à questão da utilização, referiu que não se ia concorrer com o Teatro
Ribeiro e Conceição nem substituir o Pavilhão Desportivo, tendo-o apelidado de
pavilhão de esquina, uma vez que era insuficiente para as necessidades de
desenvolvimento desportivo do Concelho. Disse ainda que a cultura custa dinheiro,
que a promoção do desenvolvimento económico do Concelho pode custar muito mais
e que a Câmara pagará por isso.
Relativamente à questão colocada pelo senhor deputado José Luís Correia “Quem são
estes senhores?” lembrou ao mesmo que tinha sido aprovado pela Assembleia
Municipal o estabelecimento de um contrato de transmissão em regime de direito de
superfície do terreno do Largo da Feira para a Lamego Convida, com possibilidade de
o retransmitir à Lamego Renova, e que esta resultou dum concurso público efectuado
pela Lamego Convida para a selecção de um parceiro privado com vista à criação de
uma sociedade anónima de capitais maioritariamente privados, mas em que a Lamego
Convida é a maior accionista com 49%. Referiu que a Lamego Renova é constituída
pela Lamego Convida, pela empresa Irmãos Cavaco SA, pela empresa Francisco
Pereira Marinho, pela empresa ETI (proprietária do Hotel Lamego) e pela empresa
Gabriel Couto SA, e que é este consórcio que vai edificar o Pavilhão Multiusos de
Lamego e que poderá ou não geri-lo conforme a decisão da Lamego Convida, de
acordo com as decisões estratégicas que a Câmara Municipal e a Assembleia
Municipal oportunamente decidirão.
Quanto à questão do custo do Pavilhão Multiusos e como é que vai ser pago, disse
que o mesmo vai ser suportado pelo consórcio público-privado acima mencionado, à
semelhança de imensas operações que o Estado Português diariamente lança e que
os encargos para a Lamego Convida, e consequentemente para a Câmara, será o
diferencial entre os encargos e os proveitos que decorrerem da sua exploração, isto é,
quanto melhor se conseguir gerir, quer o estacionamento, quer o próprio Pavilhão
Multiusos, menos a Câmara terá de pagar, exactamente nos mesmos termos do
estudo de viabilidade económica que suportou o projecto da recuperação do Teatro
Ribeiro e Conceição.
No que concerne à questão das prioridades, suscitada pelo senhor deputado José
Luís Correia, nomeadamente a aquisição de um terreno para consolidar o ensino
superior em Lamego, referiu que essa também era uma prioridade da Câmara. No
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