“Mulher, grande é a tua fé” - Igreja Metodista de Vila Isabel
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pregação. O problema <strong>é</strong> que o número <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> fi<strong>é</strong>is crescia<br />
mais do que o <strong>de</strong> pastores or<strong>de</strong>nados pela <strong>Igreja</strong> da Inglaterra. Como<br />
o Movimento <strong>Metodista</strong> não era uma igreja legalmente constituída, só<br />
eram utilizados os pastores daquela igreja que tivessem a<strong>de</strong>rido a ele.<br />
Não eram muitos. Al<strong>é</strong>m <strong>de</strong> sua mãe Susanna, que ensinava e pregava,<br />
apareceu, logo no início, um jovem que pregava muito bem. Seu nome<br />
era Thomas Maxfield, pedreiro <strong>de</strong> profissão. Wesley havia feito uma<br />
longa viagem. Quando soube que havia um homem sem or<strong>de</strong>nação<br />
eclesiástica pregando na Fundição, ele mudou seus planos e, <strong>de</strong> Bristol,<br />
voltou incontinente para Londres para pôr fim a tal <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m. Quem<br />
evitou o atrito foi Susanna, mãe <strong>de</strong> Wesley, que lhe <strong>de</strong>u um sábio<br />
conselho: “Tem cuidado, João, com o que vai fazer daquele jovem,<br />
pois ele <strong>é</strong> certamente tão chamado para pregar como tu. Examina<br />
quais os frutos <strong>de</strong> sua pregação e, então, ouve-o tu mesmo”.<br />
Aceitando o conselho, ouviu Maxfield e afirmou: “É do Senhor,<br />
faça Ele como lhe aprouver” A partir daí, os leigos foram admitidos nas<br />
socieda<strong>de</strong>s como pregadores. Cinco anos <strong>de</strong>pois, ou seja, em 1744, já<br />
eram mais <strong>de</strong> quarenta os pregadores leigos que Wesley usava. Enquanto<br />
ele e Carlos viajavam <strong>de</strong> um lado para outro da Inglaterra, os<br />
pregadores leigos cuidavam das socieda<strong>de</strong>s e pregavam a Palavra.<br />
O amor que Wesley <strong>de</strong>dicava a sua mãe era muito <strong>gran<strong>de</strong></strong>. Muitas<br />
vezes ele disse que gostaria <strong>de</strong> morrer antes <strong>de</strong>la, para não ter o<br />
sofrimento <strong>de</strong> perdê-la. Suzana faleceu com 73 anos no ano <strong>de</strong> 1742,<br />
logo no princípio do Movimento <strong>Metodista</strong>. Mesmo assim, com seu exemplo<br />
e <strong>de</strong>dicação, ela <strong>é</strong> consi<strong>de</strong>rada uma das mulheres mais importantes<br />
do Metodismo. Vale a pena conhecer a sua história e as suas realizações.<br />
Bárbara Heck – a mãe do metodismo americano<br />
Precisamos conhecer um pouco<br />
melhor a história da <strong>Igreja</strong> <strong>Metodista</strong> em<br />
território americano. Ela começou, ainda nos<br />
tempos <strong>de</strong> João Wesley, quando a Am<strong>é</strong>rica<br />
ainda era uma colônia inglesa e tinha um<br />
território bem menor do que os Estados<br />
Unidos têm hoje. Bárbara Heck fazia parte<br />
<strong>de</strong> um <strong>gran<strong>de</strong></strong> grupo <strong>de</strong> imigrantes alemães<br />
que foram para a Irlanda fugindo <strong>de</strong> perseguições<br />
religiosas. Essas pessoas eram chamadas<br />
na Irlanda <strong>de</strong> os “palatinos”. Elas<br />
moravam no condado <strong>de</strong> Limerick.<br />
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