ACTA N.º 13/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-07-2008

CÂMARA MUNICIPAL
Acta nº 13 da Reunião Ordinária de 07-07-2008
acumulações da água nos passeios, provenientes de rega manual e/ou automática,
estas serão removidas de imediato. Disse serem medidas que subscreve plenamente,
pese embora a realidade se revele bem diferente, sendo comum observar-se por
toda a cidade um abundante caudal de água que transvaza das áreas verdes, daí
ter apelado à necessidade de fiscalização da equipa de trabalho proposta pela
empresa na página 22.-----------------------------------------------------------
O Vereador José Elísio interrompeu para esclarecer que, por vezes, são as
próprias pessoas que, por malandrice ou descuido, os garotos na brincadeira, que
alteram e que danificam o equipamento, alterando a direcção do esguicho.--------
O Vereador João Vaz retomou a intervenção, prometendo ser sucinto, atento até a
que já só lhe faltavam colocar questões relativamente a mais três ou quatro
pontos.-------------------------------------------------------------------------
Assim, referiu que a equipa de trabalho, proposta na página 22, será composta
por doze Jardineiros e uma Técnica Gestora do Contrato, a qual nos termos do
Caderno de Encargos deveria ter apresentado descrição técnica ou curriculum
vitae. Continuou, dizendo que não se sabe a formação que esta Técnica Gestora do
Contrato detém, nem tão pouco a dos jardineiros e, isto é tanto mais importante,
quando se sabe que este tipo de trabalho exige conhecimentos técnico-
profissionais que se repercutirão nos custos directos/indirectos de regas e de
energia. E, nesta matéria, recordou que os jardins camarários são regados com
água potável, que custa duzentas vezes mais do que a água para a agricultura ou
outros fins, daí a necessidade de se ter algum cuidado na formação exigida às
pessoas que vão dirigir os trabalhos.-------------------------------------------
De seguida, congratulou-se pelo facto da empresa apresentar quinze páginas sobre
acções de formação, sem no entanto, fazer referência às entidades formadoras e
datas de formação, o que configura uma ausência total de substância e um
conjunto de intenções, extremamente vago e sem qualquer valor prático.----------
Referiu que um contrato desta envergadura e para uma Câmara com as
responsabilidades, do ponto de vista da imagem e da gestão ambiental como a da
Figueira da Foz, mereceria melhor, tanto mais, quando se trata de uma empresa
sedeada no Concelho.------------------------------------------------------------
Expôs, ainda, o que a empresa se propõe em matéria de Política Ambiental,
descrita numa única página em contraste com as quinze páginas de formação e,
onde se limitou a escrever o seguinte “Total de disponibilidade para acolherem
soluções que V. Exas. queiram propor, com vista a proteger o meio ambiente,
49