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ACTA N.º 13/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-07-2008

ACTA N.º 13/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 07-07-2008

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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z<br />

<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> <strong>13</strong>/<strong>2008</strong><br />

<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />

com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11<br />

de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />

afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,<br />

tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />

externa das decisões”.


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------<br />

DATA –<strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong>----------------------------------------------------------------<br />

A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------<br />

PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Baptista Duarte Silva<br />

VICE-PRESI<strong>DE</strong>NTE - Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes<br />

VEREADORES - António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares<br />

- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado<br />

- José Elísio Ferreira de Oliveira<br />

- João Miguel Correia Gonçalves Vaz<br />

ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e trinta e nove minutos, deu-se início à<br />

reunião, sendo a mesma secretariada pelo Director do Departamento<br />

Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Victor Manuel Tavares da Silva<br />

Pereira, coadjuvado pela Chefe de Secção Maria Margarida Madeira Valério de<br />

Mesquita.-----------------------------------------------------------------------<br />

FALTAS: - Os Vereadores Victor Manuel Sarmento Cruz, António Paulo Martins<br />

Pereira Coelho e Mário João Menezes Paiva.--------------------------------------<br />

<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia 16 de Junho de<br />

<strong>2008</strong>, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por unanimidade.---------<br />

O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em<br />

cumprimento do art<strong>º</strong> 86<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei<br />

n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro.--------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO<br />

INTERVENÇÃO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />

PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - JUSTIFICAÇÃO <strong>DE</strong> FALTAS DOS VEREADORES VÍCTOR MANUEL SARMENTO CRUZ, ANTÓNIO<br />

PAULO MARTINS COELHO E MÁRIO JOÃO MENEZES PAIVA<br />

O Presidente deu conhecimento que os Vereadores Víctor Sarmento, Pereira Coelho<br />

e Mário Paiva, não podem estar presente nesta reunião, o primeiro por estar em<br />

gozo de férias, o segundo por motivo de doença e o terceiro por razões da sua<br />

vida universitária.-------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, justificar as faltas dos Vereadores Víctor<br />

Sarmento, Pereira Coelho e Mário Paiva.-----------------------------------------<br />

2 - INCLUSÃO <strong>DE</strong> PONTOS NA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS<br />

O Presidente propôs que fossem incluídos, por aditamento, na agenda de trabalhos<br />

desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria os seguintes<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

assuntos:-----------------------------------------------------------------------<br />

- Pastelaria Bijou – Rua da Liberdade/Rua Cândido dos Reis – Horário de<br />

funcionamento no período de Junho a Setembro das 9:00 horas às 04:00 Horas;-----<br />

- Prolongamento do molhe Norte do porto da Figueira da Foz – Alteração da<br />

circulação de trânsito na Avenida de Espanha;-----------------------------------<br />

- Instalação de um campo “Aventura nas Abadias”, a Norte do CAE, nos meses de<br />

Julho e Agosto;-----------------------------------------------------------------<br />

- Concurso Público para a “Concessão da Instalação e Exploração de Baias de<br />

Protecção a Peões, na cidade da Figueira da Foz” – Rectificação do caderno de<br />

encargos e aprovação da minuta do contrato;-------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que gostava de, previamente, tecer algumas<br />

considerações, uma vez que os Vereadores do Partido Socialista solicitaram, por<br />

escrito na Quinta-feira passada, o agendamento de dois pontos, como é do<br />

conhecimento do Presidente. Mas, quando se dirigiram à Câmara para fazer a<br />

entrega da correspondente documentação, depararam-se com um ofício emanado do<br />

Gabinete do Presidente referindo que indeferia a pretensão de agendamento.<br />

Referiu que, como se deve compreender, este indeferimento causou-lhes alguma<br />

perplexidade, porque de acordo com o Estatuto Regimental desta Câmara, o<br />

Presidente sempre que lhe seja suscitado o agendamento de algum ponto, por parte<br />

de algum Vereador, desde que a matéria em causa seja da competência da Câmara e<br />

que o pedido seja apresentado por escrito com a antecedência mínima de cinco<br />

dias úteis, diz o Regimento que deve o Presidente agendar o assunto solicitado.<br />

Repetiu que ficaram surpreendidos, porque esta é uma matéria de competência<br />

camarária e o requerimento foi apresentado por escrito, com a antecedência<br />

imposta pelo artigo 7<strong>º</strong> do Regimento. Portanto, não percebem porque é que o ponto<br />

foi indeferido, embora o Presidente, no ofício que lhes fez chegar, invoque duas<br />

razões para não ter aceite a inclusão dos pontos: duas razões que considerou que<br />

nada têm a ver com aquilo que está disposto no Regimento, designadamente que<br />

indeferiu esta pretensão por não ter conhecimento do que se pretende, concluindo<br />

que não percebe como é que o Presidente indefere uma coisa que não conhece.-----<br />

Acrescentou, ainda, que em termos de dinamização do espaço em causa, a Câmara,<br />

em devido tempo, já aprovou o projecto para a reabilitação desse mesmo espaço,<br />

presumindo que o Presidente confundiu dinamização/animação com reabilitação,<br />

porque não conhecem nenhum projecto de animação ou de dinamização do espaço em<br />

causa. Portanto, julga que poderá ter havido aqui alguma confusão entre aquilo<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

que se estava a propor e aquilo que é o tal projecto de reabilitação ou<br />

requalificação do Forte de Santa Catarina. Mencionou que quando o Presidente<br />

indeferiu o pedido, não tinha conhecimento mas, ainda podia ter, porque ainda<br />

estavam a tempo de entregar a documentação inerente aos pontos que suscitavam<br />

para agendar. Considerou que o Presidente se antecipou de certa forma, e deu de<br />

barato que não tinha conhecimento e, não tendo conhecimento, não agendou.<br />

Concluiu que o desconhecimento daquilo que se está a agendar não é motivo, de<br />

acordo com o artigo 7<strong>º</strong>, para o não agendamento, manifestando o protesto dos<br />

Vereadores da Oposição pelo facto do Presidente ter indeferido esta pretensão. E<br />

é por essa razão, porque julgam que é pertinente esta proposta e o debate do seu<br />

conteúdo, que agora solicitam o seu agendamento e, caso entendam que se possa<br />

discutir e votar esta proposta, distribuirá a documentação.---------------------<br />

O Presidente interveio, dizendo que a razão do indeferimento veio do<br />

desconhecimento total do que é que os Vereadores do Partido Socialista<br />

pretendiam com este agendamento, enfatizando que foi pura e simplesmente por<br />

isso, admitindo ter feito essa interpretação, entre dinamização e reabilitação,<br />

pois no dia em que examinaram os pedidos e apreciaram a agenda, não tinha<br />

qualquer conhecimento de qual era a pretensão dos Vereadores do Partido<br />

Socialista. Portanto, se isso não é razão para recusar o agendamento, têm que<br />

reexaminar a pretensão e, sendo assim, se os Vereadores estiverem de acordo,<br />

aceita o agendamento dos dois pontos propostos pelos Vereadores do Partido<br />

Socialista e que passou a referir:----------------------------------------------<br />

- Proposta de restrição do tráfego motorizado na avenida do Brasil, no troço que<br />

liga a Rotunda do Pescador à Ponte do Galante, numa só faixa, de 18 de Julho a<br />

16 de Agosto, entre as 20:00 e as 01:00 horas;----------------------------------<br />

- Animação Cultural do Forte de Santa Catarina – Proposta de dinamização<br />

cultural apresentada pelo “Tubo D’Ensaio” em concordância com a Junta de<br />

Freguesia de São Julião.--------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,<br />

aprovar a admissão dos pontos propostos pelo Presidente da Câmara e pelos<br />

Vereadores do Partido Socialista.-----------------------------------------------<br />

3 - RETIRADA DA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS O PONTO 4.1.3 - REVOGAÇÃO DA <strong>DE</strong>LIBERAÇÃO<br />

<strong>DE</strong> 11 <strong>DE</strong> FEVEREIRO <strong>DE</strong> <strong>2008</strong> - (PONTO 4.1.1) - REFERENTE À REVERSÃO DO LOTE <strong>DE</strong><br />

TERRENO <strong>DE</strong>SIGNADO POR L97A, PROPRIEDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> IMPRESSORA ECONÓMICA FIGUEIRENSE,<br />

LDA., SITO NO PARQUE INDUSTRIAL DA FIGUEIRA DA FOZ<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Presidente propôs que fosse retirado da ordem do dia um processo que se<br />

encontra agendado sobre o número 4.1.3 “Revogação da deliberação de 11 de<br />

Fevereiro de <strong>2008</strong> (ponto 4.1.1), referente à reversão do lote de terreno<br />

designado por L97A, propriedade de Impressora Económica Figueirense, Ldª, sito<br />

no Parque Industrial da Figueira da Foz”, por se tornar necessário informar<br />

melhor o processo.--------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Presidente de se<br />

retirar da agenda de trabalhos o referido assunto.------------------------------<br />

4 - CONSTRUÇÃO DA VARIANTE DO GALO D’OURO, EM TAVARE<strong>DE</strong><br />

O Presidente informou que o Senhor Secretário de Estado das Obras Públicas,<br />

marcou para a próxima Sexta-feira, dia 11, às 11:00 horas a assinatura do<br />

contrato para a “Construção da Variante do Galo D’Ouro, em Tavarede”, ainda não<br />

foi é confirmado o local, mas, depois dar-lhes-á conhecimento.------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VICE-PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />

5 - TRÂNSITO NA PONTE DOS ARCOS<br />

O Vice-Presidente interveio, dizendo que na sequência dos contactos existentes<br />

com as Estradas de Portugal, queria informar que a partir das 23:00 horas de<br />

hoje, o trânsito na Ponte dos Arcos passa a circular no tabuleiro da nova ponte,<br />

ou seja, hoje será, com certeza, o último trânsito regular a passar em cima da<br />

Ponte dos Arcos.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES<br />

6 - PROPOSTAS E RECOMENDAÇÕES DOS VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA – ESTADO<br />

DAS INFRAESTRUTURAS - VERÃO <strong>DE</strong> <strong>2008</strong><br />

O Vereador António Tavares interveio, dizendo que os Vereadores do Partido<br />

Socialista têm alguns pontos que gostariam de apresentar “Antes da Ordem do<br />

Dia”. Salientou que iria começar por fazer uma apresentação multimédia,<br />

considerando que as imagens falam por si, substituindo quaisquer intervenções<br />

que possam fazer em termos de observações, enfatizando, ainda, que estes<br />

assuntos já foram presentes várias vezes na reunião de Câmara, sentindo-se<br />

eximidos de dizer o que quer que seja sobre os mesmos.--------------------------<br />

Realçou que é um alerta para um conjunto de circunstâncias que se arrastam<br />

consecutivamente, e que a Figueira da Foz é uma cidade pretensamente de turismo.<br />

Referiu que se sabe como é importante receber de “cara lavada” e com alguma<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

beleza no espaço urbano a quem visita a cidade, matéria em que a Figueira da Foz<br />

tem pergaminho. Pensa que estes exemplos que se multiplicam por muitos outros,<br />

deveriam ter outra atenção por parte da Câmara Municipal, por forma a se<br />

oferecer uma cidade mais cuidada, onde o zelo deve predominar, pois há<br />

situações, que revelam perigosidade para as pessoas, nomeadamente os passeios, a<br />

ausência de alternativas para os peões assim como o estado em que se encontram<br />

as passadeiras, que não são visíveis. E não sabendo as pessoas que nos visitam<br />

se as passadeiras ainda são válidas, ou se já o deixaram de ser, acabam por<br />

atravessar em sítios onde não o podem fazer. A recomendação dos Vereadores do<br />

Partido Socialista é que a Câmara possa actuar e possa fazer desta cidade uma<br />

cidade mais recomendável e mais bonita.-----------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio interveio, dizendo que a empresa que fizesse a<br />

distribuição do filme que acabam de ver, à partida estava condenada, à falência,<br />

não tendo audiência.------------------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente interveio dizendo que tinha dois comentários a este filme.<br />

Primeiro: é um filme do século passado, porque se o Vereador for tirar estas<br />

fotografias hoje, na Avenida, onde esteve a fotografar, já as passadeiras estão<br />

a ser pintadas. Segundo: quanto à questão dos estacionamentos, irá aguardar pelo<br />

ofício que foi feito à PSP sobre o número de multas passadas nas áreas pedonais.<br />

O Vereador João Vaz interveio, dizendo que relativamente às passadeiras, é<br />

necessário todos os anos serem pintadas. Salientou que, não são só para os<br />

turistas, mas também para a população local. Acrescentou, ainda, que não lhe<br />

parece justo que estas sejam pintadas somente no dia sete de Julho, como está a<br />

ocorrer hoje, na Avenida do Brasil e na Avenida 25 de Abril. Julga que a maioria<br />

daquelas passadeiras, e espera bem que sim, vão ser pintadas ainda durante o<br />

Verão. Mas a crítica dos Vereadores do Partido Socialista prende-se com o facto<br />

das obras serem tardias e não haver uma regular conservação de toda a<br />

sinalização horizontal por parte da Câmara.-------------------------------------<br />

O Vice-Presidente interveio, novamente, para dizer que gostava de ter a cidade<br />

toda pintada. Agora, daí a conseguirem, nos tempos que correm, gerir a crise, é<br />

que é só para alguns. Para outros é falar, para alguns é tentar fazer. Portanto,<br />

as suas críticas, considera-as, única e simplesmente, como mais um estímulo para<br />

tentarem fazer melhor, mas não passa disso. Porque se estivesse sentado onde ele<br />

está, com certeza, faria o que ele faz ou menos.--------------------------------<br />

O Vereador António Tavares tomou a palavra, informando que compreende o incómodo<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

do Executivo perante o que lhes foi mostrado. Realçou que o Executivo, quando<br />

assumiu o poder era para resolver os problemas. Salientou que a maior parte dos<br />

problemas são coisas de somenos. Frisou, ainda, que não está a falar de questões<br />

transcendentes, mas sim a falar de coisas que, com alguma atenção, alguma<br />

sensibilidade e alguma boa vontade se resolvem. Portanto, não vai invocar o<br />

facto de não se ter dinheiro para pintar passadeiras, tem sim que questionar que<br />

mau trato é que foi dado às finanças que nem esse dinheiro existe. Acha muito<br />

estranho que durante um ano a máquina que parte os resíduos arbóreos do concelho<br />

tenha estado avariada, e que pareça, agora, que foi reparada por mil euros. Quer<br />

dizer se a pobreza da Câmara chegou a este ponto, então, se calhar, a situação é<br />

ainda muito pior do que aquela que os Vereadores do Partido Socialista, às<br />

vezes, decifram nos documentos que o Executivo lhes apresenta.------------------<br />

Realçou que o incómodo está patente nos comentários que fizeram, nomeadamente,<br />

no comentário absurdo que o Vereador José Elísio fez. Salientou, ainda, que o<br />

filme, como o Vereador lhe chamou, só tem de público quatro pessoas, que é o<br />

Executivo. Não querem outro público, só pretendem que tivessem atenção e que se<br />

sensibilizassem para o filme. Agora, quando respondem da forma como responderam,<br />

parece que afinal, nem com imagens aceitam que, de facto, a situação é aquela.--<br />

Referiu, ainda, que o Vice-Presidente está habituado a sempre que trazem algum<br />

assunto à Câmara, dizer que já pensou no assunto, já tratou dele, já falou com o<br />

Presidente, às vezes até há meses. Frisou que os Vereadores do Partido<br />

Socialista estão fartos daquela cantilena, pois vai ter de arranjar outra<br />

desculpa, porque esse disco já está gasto.--------------------------------------<br />

O Vice-Presidente interrompeu, novamente, enfatizando que não sabia que o<br />

Vereador António Tavares ia falar de passadeiras nesta reunião. Realçou que, de<br />

vez em quando, devia parafrasear algumas pessoas daquelas que consegue fazer tão<br />

bem para dizer que está a cometer uma gafe.-------------------------------------<br />

O Presidente interveio para referir que em relação a este assunto, o Executivo<br />

também podia arranjar um filme a dizer e a mostrar aquilo que está bem.<br />

Salientou que não tem qualquer dificuldade, e se calhar até seria fastidioso<br />

pelo tempo que levava a mostrar. É de opinião que intervêm à medida do que<br />

conseguirem fazer e das possibilidades que têm.---------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

7 - MOÇÃO/REQUERIMENTO HONORÁRIOS PAGOS A SOCIEDA<strong>DE</strong>S <strong>DE</strong> ADVOGADOS RELATIVOS AO<br />

EMPREENDIMENTO DO VALE DO GALANTE<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador António Tavares começou por dizer que em 28 de Maio de <strong>2008</strong>, fora<br />

solicitado formalmente, através de requerimento, a disponibilização das notas de<br />

honorários e pagamentos respeitantes aos serviços prestados pelos jurisconsultos<br />

no âmbito dos processos do Galante, do Parque Desportivo e do Parque de<br />

Campismo.-----------------------------------------------------------------------<br />

Não obstante nova insistência apresentada na última semana, informou que até à<br />

presente data, não obtivera qualquer resposta.----------------------------------<br />

Acrescentou que hoje mesmo, pela manhã, obtivera uma resposta do Presidente que,<br />

contudo, não considerava satisfatória, por não responder ao efectivamente<br />

solicitado.---------------------------------------------------------------------<br />

Esclareceu que o pedido surgira na sequência de lhe terem feito chegar às mãos<br />

as notas de honorários apresentadas e as ordens de pagamento processadas às<br />

Sociedades de Advogados que prestaram serviços jurídicos relativamente ao<br />

processo do Empreendimento da Ponte do Galante. Relativamente aos outros dois<br />

processos - Parque Desportivo e Parque de Campismo – continuava sem quaisquer<br />

dados.--------------------------------------------------------------------------<br />

Explicou que pretendia, não somente, confrontar os documentos que detém com os<br />

que lhe fossem fornecidos pela Câmara, mas também, poder ficar com documentação<br />

e valores actualizados, acrescentando que poderia facultar ao Presidente os<br />

documentos em sua posse para que ele verificasse os que estão em falta.---------<br />

Disse ser seu entendimento que esta matéria é relevante, sobretudo para se<br />

conhecer a opinião pública, ou seja, considera que os figueirenses têm o direito<br />

de saberem quanto é que lhes tem custado o pagamento de honorários de advogados<br />

ou sociedades de advogados, por via duma situação de instabilidade jurídica, e<br />

não só, que se criou à volta do empreendimento da Ponte do Galante. Transmitiu<br />

que ficara seriamente surpreendido com os montantes envolvidos.-----------------<br />

Continuou, afirmando que de acordo com documentos em sua posse, pressupõe que os<br />

valores efectivamente pagos, em patrocínio e aconselhamento jurídico, ascenderão<br />

a mais de duzentos mil euros. Disse ter como referência, neste momento, o valor<br />

de 2<strong>07</strong>.320,00€ (duzentos e sete mil, trezentos e vinte euros), ou seja, em moeda<br />

antiga, ultrapassa os quarenta mil contos, um gasto exorbitante, que excede<br />

largamente o razoável, o que se poderia expectar em relação a esta matéria.-----<br />

Manifestou-se surpreendido com o que a Câmara paga a sociedades de advogados tão<br />

caras, e expressou a sua admiração por encontrar nessas notas de honorários<br />

referências a serviços designados de “textos e minutas de comunicados à<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

imprensa”, “textos para deliberações da Câmara Municipal e da Assembleia<br />

Municipal”. Disse não perceber que se entreguem e paguem estas prestações de<br />

serviço (que poderiam muito bem ser enquadradas nos serviços jurídicos que a<br />

Câmara possui) a sociedades de advogados. Alegou saber que o Departamento de<br />

Urbanismo tem um serviço jurídico especializado, pelo que, não consegue<br />

compreender esta prestação de serviços do exterior, designadamente, no que<br />

concerne à indicação das formalidades para uma audiência pública em matéria de<br />

planos de ordenamento do território, à discussão do plano de pormenor, no caso<br />

vertente, da Ponte do Galante, à elaboração de uma minuta de acordo entre o<br />

município e a Fozbeach ou à legalidade do Plano de Pormenor da Ponte do Galante.<br />

Lembrou que para além da possibilidade de recorrer aos seus próprios serviços<br />

jurídicos, a Câmara poderia sempre, em matéria de Planos de Pormenor e Plano<br />

Director Municipal, solicitar o apoio de organismos do Estado (Direcção-Geral<br />

das Autarquias Locais (DGAL) a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento<br />

Regional do Centro (CCDR) ou, até mesmo, a Associação Nacional de Municípios<br />

Portugueses (ANMP).-------------------------------------------------------------<br />

Estranhou, também, a referência a um parecer dado em sede de isenção de taxa,<br />

sem que para o efeito tivesse havido anteriormente qualquer pedido, isto é, em<br />

vez de ser o particular a justificar juridicamente a sua pretensão, tendo em<br />

vista a sua aprovação pelo executivo municipal, é a Câmara que gasta o seu<br />

erário pagando a terceiros a fundamentação de facto e de direito para a isenção<br />

de taxas.-----------------------------------------------------------------------<br />

Disse haver ainda todo um conjunto de menções a pareceres, designadamente, uma<br />

referência a um pagamento por “serviços de assistência jurídica “Galante/mais<br />

valia”, que pensa saber do que se trata mas que, obviamente e em requerimento,<br />

solicitou mais informação sobre a matéria.--------------------------------------<br />

Referiu que a maior parte dos duzentos mil euros é paga a uma única sociedade de<br />

advogados, havendo uma nota de honorários de um outro advogado, mas de facto, a<br />

esmagadora maioria dos honorários é paga à mesma sociedade de advogados. Disse<br />

estar persuadido de que este valor irá aumentar na medida em que, como o<br />

Presidente e o Vereador Pereira Coelho foram constituídos arguidos num processo<br />

relativo ao Vale do Galante, serão previsíveis novas prestações de serviços<br />

jurídicos, e isto se, entretanto, os processos judiciais em curso se ficarem por<br />

aqui e não conduzam a outras acções judiciais-----------------------------------<br />

Em suma, asseverou pretender primeiro que, seja deferido o pedido formulado em<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

28 de Maio último e, em consequência, lhe sejam facultadas as notas de<br />

honorários e pagamentos respeitantes aos serviços prestados pelos jurisconsultos<br />

no âmbito dos processos do Galante, do Parque Desportivo e do Parque de Campismo<br />

e em segundo lugar que lhe sejam disponibilizadas cópias de todos os estudos e<br />

pareceres mencionados nas notas de honorários, bem como, o processo<br />

“Galante/Mais Valias” ou cópia dele.--------------------------------------------<br />

Pediu esclarecimentos sobre a razão pela qual a Câmara não recorre, em processos<br />

controversos na área jurídica, aos seus próprios serviços, à Direcção-Geral das<br />

Autarquias Locais ou à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do<br />

Centro.-------------------------------------------------------------------------<br />

É que, em sua opinião, muitos dos serviços prestados não abrangiam matéria assim<br />

tão complexa, que obrigasse ao recurso a prestadores externos.------------------<br />

Entregou o requerimento ao Presidente, comprometendo-se a fazer-lhe chegar às<br />

mãos cópia de todos os documentos em seu poder, por forma a que o Presidente lhe<br />

possa fornecer os que estão em falta.-------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu afirmando que quanto à complexidade ou não dos processos<br />

que justifique a utilização de serviços da sociedade de advogados, o Vereador<br />

António Tavares expressara tão somente a sua opinião pessoal que, seguramente,<br />

não coincide com a sua, dado que lhe cabe decidir o melhor para a Câmara e a<br />

quem consultar para o efeito.---------------------------------------------------<br />

Continuou, afirmando que a exemplo de muitas acontecimentos a nível nacional,<br />

quem provoca estas situações geradoras de encargos é quem, até agora e<br />

injustificadamente, tem andado a acusar a Câmara de ilegalidades e essas pessoas<br />

passam pelos “pingos da chuva”.-------------------------------------------------<br />

Referiu ter noção do que é, de facto, importante para a Figueira da Foz, como<br />

agir, dos projectos imprescindíveis a pôr em prática e lamentou que haja<br />

pessoas, nem sempre munícipes deste concelho, que por tudo e por nada entravam<br />

os processos, atrasam os projectos, causando prejuízos e obrigando a custos<br />

acrescidos.---------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares retorquiu que já aqui dissera que era bom que o<br />

Município não tivesse munícipes…------------------------------------------------<br />

O Presidente interrompeu, para reiterar que até à data nenhuma das acções<br />

interposta contra a Câmara vingara, ou seja, todas as sentenças pronunciadas<br />

foram favoráveis ao Município, até noutras instâncias a que não lhe competia<br />

fazer referência.---------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador António Tavares pediu a palavra para afirmar que num estado de<br />

direito, os munícipes têm a faculdade de recorrer, sempre que assim o<br />

entenderem, às vias judiciais para cumprimento das normas. Disse tratar-se de um<br />

privilégio consagrado constitucionalmente, sendo sua opinião que da discussão,<br />

da controvérsia e do contraditório suscitado aquando da análise das questões<br />

vem, posteriormente, a alcançar-se uma decisão final mais apurada em termos<br />

jurídico-legais.----------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou ser um facto que, no caso vertente, se tivesse havido uma certa<br />

precaução, ter-se-iam evitado estes procedimentos judiciais e custos inerentes.<br />

Referiu ser evidente que esta é a missão de quem gere a administração pública,<br />

isto é, realizar os seus objectivos com o mínimo de recursos judiciais. E até<br />

prova em contrário, disse continuar a pensar que, não houve as devidas cautelas<br />

no decurso deste processo, pelo que entende que o Presidente não tinha razão ao<br />

apontar o dedo a munícipes de fora da Figueira da Foz. Isto porque os queixosos,<br />

e não está em causa quem os patrocina do ponto de vista jurídico, são<br />

figueirenses, pelo que não interessará aqui extravasarmos o problema para<br />

fronteiras extra-concelho.------------------------------------------------------<br />

Mencionou que se está a gastar imenso dinheiro com este processo e os<br />

figueirenses tem o direito de saber quanto, atento até a que o processo se irá<br />

arrastar nos tribunais por muito mais tempo.------------------------------------<br />

O Vice-Presidente disse aceitar que qualquer munícipe possa exercer os seus<br />

direitos e um Vereador possa, também, exercer o direito à informação, estando<br />

certo que o Vereador, em reunião de Câmara ou em requerimento directo ao<br />

Presidente da Câmara, aliás as formas normais de efectuar o pedido, tem o<br />

direito de resposta àquilo que quer saber.--------------------------------------<br />

Acrescentou, contudo, que ninguém tem é o direito de “violar” o seu estatuto de<br />

funcionário da Câmara Municipal, fotocopiando e entregando documentos, de forma<br />

sonegada, ao Vereador ou a quem quer que seja.----------------------------------<br />

Continuou, afirmando que o Vereador António Tavares tinha direito a perguntar<br />

que papéis estão na Câmara, quem recebe e o quanto e o que faz, enfim, tem<br />

direito de perguntar tudo o que entender sobre qualquer assunto ou processo<br />

desta Câmara Municipal. Manifestou estar farto deste “queijo suíço” que não se<br />

consegue gerir, dado haver mais gente a pôr “paus nas rodas das bicicletas”,<br />

como costuma dizer o Presidente da Câmara, do que gente a ajudar a que a máquina<br />

ande para a frente.-------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Continuou, declarando que no contexto de um Estado de Direito, estão definidas<br />

regras e, em consequência, o funcionário tem direitos, mas também tem deveres,<br />

deveres estes consagrados no Estatuto do Funcionário que define quem faz o quê e<br />

o que pode fazer.---------------------------------------------------------------<br />

Finalmente, requereu ao Presidente da Câmara a instauração de um inquérito, para<br />

saber quem, como e porquê, forneceu ao Vereador António Tavares as notas de<br />

honorários e as ordens de pagamento processadas às Sociedades de Advogados que<br />

prestaram serviços jurídicos relativamente ao processo do Empreendimento da<br />

Ponte do Galante, por entender que tais documentos foram obtidos de forma<br />

ilícita, devendo ser apurado quem os forneceu e quais as motivações que lhe<br />

estiveram subjacentes. Explicou que os documentos não foram obtidos de forma<br />

normal, isto porque o Vereador António Tavares abordou assuntos e pormenores que<br />

ele próprio desconhecia, tendo de ser averiguado o que se passou.---------------<br />

O Vereador António Tavares salientou que os munícipes têm o direito de recorrer<br />

ao Estado de Direito, às vias Judiciais e ao cumprimento das normas, sempre que<br />

o entenderem, e por isso, estando esse direito constitucionalmente consagrado,<br />

se o quiserem exercer, podem-no fazer, e acrescentou que talvez o façam, e ainda<br />

bem, porque é justamente da discussão e da controvérsia que se suscitam algumas<br />

situações, que lhes transmitem “as linhas com que se podem cozer”. Agora, é um<br />

facto que nesta matéria em concreto, alguma precaução teria evitado que se<br />

suscitasse todo um conjunto de procedimentos, alguns deles judiciais e que<br />

tivesse acarretado esta enormidade de custos. Sendo evidente que essa é a missão<br />

de quem gere a Coisa Pública: conseguir atalhar e reduzir ao máximo a<br />

possibilidade de haver este tipo de recursos, e até prova em contrário,<br />

continuarão a pensar que o Executivo não tomou as precauções necessárias, para<br />

se poder precaver. Quanto ao resto, julga que o Presidente não terá razão quando<br />

faz a sua afirmação final, como não tem razão em dizer que se trata de munícipes<br />

de fora da Figueira da Foz, porque como se deve saber, os queixosos são<br />

Figueirenses, e não interessa alardear para as fronteiras extra-Concelho, para<br />

dizer que isto não é um problema dos Figueirenses, porque têm o direito de<br />

saber, tanto assim, que se está a gastar imenso dinheiro com este problema, que<br />

se arrasta e arrastará nos Tribunais, durante muito tempo.----------------------<br />

O Vice-Presidente referiu que qualquer munícipe deve exercer os seus direitos,<br />

tal como um Vereador deve exercer o seu direito à informação, e por isso, têm a<br />

certeza absoluta, de que o Vereador, em reunião de Câmara ou em requerimento<br />

11


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

directo ao Presidente da Câmara, como é normal, tem o direito de obter a<br />

resposta àquilo que quer saber.-------------------------------------------------<br />

Contudo, salientou que há uma coisa que acha que ninguém tem o direito, que é de<br />

ferir o Estatuto de Funcionário da Câmara Municipal, fotocopiando documentos e<br />

entregando-os de forma sonegada ao Vereador ou a quem quer que seja, isto é, os<br />

Vereadores têm o direito a perguntar que papéis estão na Câmara ou quem recebe o<br />

quê e o que faz; têm o direito a perguntar tudo e mais alguma coisa, sobre o que<br />

quer que seja, desta Câmara Municipal. Agora, o que já anda um pouco farto é<br />

deste “Queijo Suíço” que não se consegue gerir, porque há mais gente a “pôr paus<br />

nas rodas das bicicletas”, como se costuma dizer, do que gente a ajudar o<br />

Presidente a que a máquina ande para a frente, e é neste contexto, que se sente<br />

no Estado de Direito Português, o qual tem regras, tem direitos, mas também tem<br />

deveres, e os deveres estão consignados no Estatuto de Funcionário,<br />

perfeitamente clarificado, sobre quem faz o quê e o que pode fazer.-------------<br />

Solicitou, deste modo, que o Presidente da Câmara instaurasse um inquérito para<br />

saber quem, como e porquê, foram facultados aqueles documentos ao Vereador<br />

António Tavares, que deveria ter requerido ao Presidente da Câmara e tinha o<br />

direito de obter a devida resposta.---------------------------------------------<br />

Adiantou, que esta documentação foi obtida de forma ilícita, e por isso, o<br />

Vereador António Tavares vai ter de dizer, ou não, quem lhos forneceu ou, então,<br />

vão ter de encontrar quem o fez, para saber as motivações por que os deu. Porque<br />

uma coisa é certa, o Vereador pode perguntar tudo o que quiser, mas há regras<br />

para cumprir.-------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que, pelo facto de a obtenção daqueles documentos não ter sido feita<br />

de forma normal, tanto que nem ele próprio sabe dessa situação, o Vereador<br />

António Tavares vai ter que explicar como é que os obteve.----------------------<br />

O Vereador António Tavares respondeu que para que não demorassem muito tempo<br />

sobre esta matéria, vai mostrar o envelope da pessoa que facultou os documentos,<br />

esperando que o Vice-Presidente continue a procurá-la na Câmara Municipal da<br />

Figueira da Foz, e constatar que essa pessoa não é Funcionário da Câmara<br />

Municipal da Figueira da Foz, e que acaba de fazer uma acusação torpe àqueles<br />

que para com ele têm o dever de lealdade.---------------------------------------<br />

O Vice-Presidente questionou se o Vereador António Tavares, para além de lhe<br />

mostrar um envelope que nada diz, estava a afirmar que ele tinha feito uma<br />

afirmação grave.----------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador António Tavares perguntou o que é que ele pretendia, pois estava a<br />

entregar o que tinha.-----------------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente perguntou, se ele não era licenciado em Direito, ao que o<br />

Vereador António Tavares contrapôs questionando qual era a licenciatura do Vice-<br />

Presidente ---------------------------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente respondeu que a questão é que o Vereador António Tavares,<br />

enquanto licenciado em Direito, deve saber perfeitamente, que as Notas de<br />

Honorários são emitidas, directamente, entre duas entidades, e que as mesmas não<br />

andam por aí a “passear pela rua”.----------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares confirmou.-------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente concluiu que vão ter de perceber duas coisas: se as Notas de<br />

Honorários não foram dadas ao Vereador António Tavares, então, foram dadas a<br />

outra pessoa, e vão ter de descobrir quem.--------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares concordou.-------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente referiu que levanta as acusações que tem de levantar, sejam<br />

elas de “forma torpe” ou sejam elas quais forem, e acrescentou que nesta Câmara<br />

existem excelentes funcionários, que se preocupam muito com a sua actuação. Mas,<br />

sublinhou que dois funcionários não fazem uma “colmeia”, mas dois funcionários<br />

podem prejudicar a imagem de todos os outros, pela maneira como se comportam.<br />

Salientou que não está a questionar os funcionários desta Câmara, que sabem<br />

muito bem o que pensa deles, desde há vinte anos, assim como há alguns que<br />

também sabem muito bem o que ele pensa deles, pois o que tem a dizer, diz.------<br />

Realçou que quem deu aqueles documentos ao Vereador António Tavares, não lhos<br />

deu directamente, e não adianta andar às voltas e a fazer “rendado de bilros”,<br />

porque para isso também já deu o que tinha a dar, pois anda por ali há já muito<br />

tempo e conhece bem o Vereador António Tavares, tal como ele o conhece a si, e<br />

há muito tempo que andam os dois a “virar o frango na feira”. Um sabe o que o<br />

outro faz, como faz e como fala, e vice-versa, e também sabe que coloca sempre<br />

seriedade e honestidade naquilo que faz, assim como o Vereador António Tavares<br />

não pode pensar o contrário de si. Por isso, também não lhe deve chamar a<br />

atenção pelo facto de estar a falar dos Funcionários da Câmara, porque eles<br />

também sabem bem o que ele pensa deles, uns melhor do que outros, mas nesta casa<br />

é assim.------------------------------------------------------------------------<br />

Continuou, dizendo que vão ter de saber quem entregou aqueles documentos e, se<br />

não foi o próprio Advogado, foi alguém desta casa, só havendo essas duas<br />

<strong>13</strong>


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

hipóteses, porque os honorários estão bem descriminados, e ele não é parvo e não<br />

gosta que o façam de parvo.-----------------------------------------------------<br />

Salientou que o Vereador António Tavares é um homem inteligente, e por isso<br />

pede-lhe que, pelo menos, não lhe “atire areia para os olhos”.------------------<br />

O Vereador António Tavares realçou que não estava à espera de que o Vice-<br />

Presidente viesse com esta acusação, que está registada e que foi feita de forma<br />

indistinta aos Funcionários da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e que o<br />

fizesse, acusando-os daquilo que é o mais grave no comportamento de um<br />

Funcionário, que é a deslealdade.-----------------------------------------------<br />

Por isso, julga que terá de provar de quem partiu, porque, pelos vistos, o Vice-<br />

Presidente sabe muita coisa acerca de si, o que faz e com quem fala, mas pediu-<br />

lhe que não soubesse tudo sobre aquilo que faz.---------------------------------<br />

Sublinhou que de forma irreflectida ou não, mas o Vice-Presidente está sempre a<br />

tempo de pedir desculpas, por ter deixado cair ali aquela acusação, e confessa<br />

que não sabe a quem é que ele se estava a referir mas nem lhe interessa. Referiu<br />

que convinha, apenas e para bem da verdade, que o Vice-Presidente diga,<br />

concretamente, quem está a acusar, sob pena de estar a acusar todos e ninguém.--<br />

Salientou que se ele fosse um Funcionário desta Câmara, sentir-se-ia injuriado<br />

pela falta de confiança. Contudo, frisou que acha que o Vice-Presidente ficou<br />

mais perturbado pelo mensageiro do que pelo conteúdo desta matéria, e<br />

acrescentou que, antigamente, quando o conteúdo era desagradável, matava-se o<br />

mensageiro e, se calhar, é o que ele pretende fazer.----------------------------<br />

Sublinhou que não sabe, nem lhe interessa saber, como é que isto foi parar às<br />

mãos da pessoa que lhe deu.-----------------------------------------------------<br />

Salientou que a situação é exactamente aquela, clara e transparente, tal como a<br />

recebeu, e nem percebe qual a razão do Vice-Presidente estar ali a levantar<br />

suspeições, quando há toda aquela abertura, de lhe dar exactamente aquilo que<br />

recebeu e o envelope carimbado pela pessoa que lho deu, ou seja, no meio de toda<br />

esta transparência, sem receios, ainda vem com impropérios, quando o que está<br />

ali em causa são os valores apresentados, que julga que devem ser do<br />

conhecimento dos Figueirenses.--------------------------------------------------<br />

Aliás, julga que o que está ali em causa é aquilo que ainda não sabe, mas<br />

gostaria de saber e vão saber. Agora, se o Vice-Presidente está mais preocupado<br />

com quem lhe arranjou aquilo, então que mande prender as pessoas, levante<br />

processos e faça as queixas que quiser, pois está no seu legítimo direito, tal<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

como estas pessoas estão de conseguir a documentação.---------------------------<br />

Apresentou o envelope, e ressalvou que podem mandar fotocopiar o que entenderem,<br />

e acrescentou que mais do que aquilo não pode dizer porque também mais não sabe,<br />

e para além disso, está ali pela verdade e julga que também é essa a postura do<br />

Vice-Presidente. Mas, por vezes, a verdade limita-os, não devendo especular ou<br />

acusar para além do que se conhece e foi isso que ali foi feito pelo Vice-<br />

Presidente e que lhe fica muito mal.--------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente realçou que tudo o que a ele lhe ficava mal, ao Vereador<br />

António Tavares ficava bem, porque quanto pior estiver, melhor o Vereador<br />

António Tavares se sente, assim como o Partido Socialista.----------------------<br />

Salientou que o Vereador António Tavares tem andado distraído, desde que este<br />

processo iniciou, pois nunca soube que houve processo em Tribunal, nem qual a<br />

Sociedade de Advogados que foi defender a Câmara, o Presidente da Câmara ou quem<br />

quer que seja em Tribunal. Só agora, quando alguém lhe deu um envelope, é que<br />

descobriu a “pólvora molhada”, porque a “pólvora seca” já lá estava há muito<br />

tempo atrás.--------------------------------------------------------------------<br />

Adiantou que o Vereador António Tavares faz um negócio com palavras, tal como<br />

“renda de bilros”, o que lhe fica bem e gosta sempre de o ouvir, mas às vezes<br />

não gosta daquilo que daí resulta.----------------------------------------------<br />

Quanto ao mensageiro, realçou que esse é o papel do Vereador António Tavares<br />

naquele momento, e não vai, por isso, querer matá-lo.---------------------------<br />

Salientou que o Vereador António Tavares esteve consigo numa reunião de Câmara,<br />

e foi aí que deve ter ouvido falar de processos em Tribunal e de Sociedade de<br />

Advogados, mas nunca lhe perguntou quanto é que custou, e questionou porque é<br />

que só agora é que se lembrou de o fazer. Naturalmente, porque só agora é que<br />

lhe deram um envelope “por portas travessas”, o que na linguagem teatral se<br />

denomina “pela porta do cavalo”, e descobriu que alguém leva dinheiro por<br />

trabalhar e ganhar processos em Tribunal.---------------------------------------<br />

Realçou que o Vereador António Tavares talvez preferisse que a Câmara pagasse a<br />

outro Advogado, que não fosse tão bom e que não utilizasse os melhores<br />

argumentos para a Câmara perder as acções, e acrescentou que o melhor custa<br />

sempre dinheiro.----------------------------------------------------------------<br />

Salientou que o Vereador António Tavares descobriu que alguém teve de pagar a<br />

factura de quem os defende e é isso que acha extraordinário. Acrescentou que<br />

está com ele, porque também quer saber quanto custou e quais foram os<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

resultados, e sublinhou que pagar e perder é péssimo, mas pagar e ganhar até<br />

sabe bem, principalmente quando a verdade vem ao de cima, tal como o azeite.<br />

Portanto, quando lhe vem dizer “Aqui D’EL Rei”, porque houve um escritório de<br />

Advogados a aplicar aqueles valores, justifica que sempre ali referiram as<br />

acções que foram feitas e que foram ganhando.-----------------------------------<br />

O Vereador António Tavares questionou se o Vice-Presidente sabia daqueles<br />

valores.------------------------------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente respondeu que não. Pelo que o Vereador António Tavares<br />

retorquiu que ele também não, só o soube agora.---------------------------------<br />

O Vice-Presidente repetiu que se o quisesse saber, tinha perguntado na altura, e<br />

que só agora, porque lhe fizeram chegar um envelope, é que o Vereador António<br />

Tavares levantou aquela questão dos valores, quando à conta da transparência não<br />

era preciso fazê-lo, e voltou a referir que acusa quem lhe deu os documentos,<br />

que não lhos devia ter dado, tendo em conta que o Vereador tinha toda a<br />

legitimidade e todo o direito de os pedir.--------------------------------------<br />

Salientou, ainda, que escusa de dizer que o importante é ter o documento, porque<br />

não é assim, porque, por vezes, no Tribunal perdem-se acções por a escuta<br />

telefónica não ter sido bem feita.----------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares informou que fez dois requerimentos a pedir esses<br />

documentos há um mês atrás, e que os mesmos não lhe foram facultados.-----------<br />

O Vice-Presidente respondeu que, com tantos documentos que estão no envelope,<br />

provavelmente deviam estar ainda a ser fotocopiados.----------------------------<br />

O Presidente perguntou ao Vereador António Tavares, se esses documentos lhe<br />

tinham sido entregues antes ou depois dele fazer o requerimento.----------------<br />

O Vereador António Tavares respondeu que os documentos tinham-lhe sido entregues<br />

antes.--------------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente adiantou que desconhecia aqueles documentos.-----------------------<br />

O Vereador António Tavares esclareceu que houve duas razões de ter feito o<br />

requerimento; a primeira era para que os documentos pudessem ser actualizados,<br />

porque tem a certeza de que estes não resumem toda a situação; a segunda era<br />

para que, uma vez fornecidos esses documentos, eles pudessem suscitar questões,<br />

como ali o fizeram hoje.--------------------------------------------------------<br />

O Presidente referiu que o Vereador António Tavares, pura e simplesmente, fez o<br />

requerimento a pedir os documentos, e não lhe disse que tinha qualquer<br />

informação sobre isso.----------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador António Tavares retorquiu que não tinha de lhe dizer.----------------<br />

O Presidente salientou que não está a querer dizer que tinha de dizer, e<br />

acrescentou que hoje lhe deu uma informação, sobre qual a razão de ainda não lhe<br />

ter sido entregue o que pediu, que não estava esquecido, mas se soubesse que<br />

isto ia acontecer não lha tinha dado.-------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente salientou que sendo o Vereador António Tavares licenciado em<br />

Direito, sabe que os documentos fornecidos a um processo que está em<br />

averiguações pelo Ministério Público, como este, estão sujeitos ao segredo de<br />

justiça, e todo o fornecimento desses documentos é um processo crime, e se ele<br />

tem de responder pelos crimes, se eventualmente algum dia os praticar, quem o<br />

fez também deverá responder, não podendo haver “branqueamento” para uns e “tudo<br />

para a montra” para outros.-----------------------------------------------------<br />

Realçou que assinou um ofício a solicitar à Polícia Judiciária autorização, para<br />

lhe fornecer os documentos do processo, se os mesmos estão em segredo de<br />

justiça, para lhe responder ao requerimento, e ainda não obteve a resposta, mas<br />

acrescentou que no dia que lhe disserem que o mesmo pode ser facultado, dar-lhe-<br />

á tudo. Caso contrário, não lhe dará nada, e por isso, se o mesmo é crime, tanto<br />

o é para si, como para quem lhe deu aqueles documentos, e é isso que pretende<br />

ver esclarecido.----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares pretendeu explicar que estes são documentos<br />

Camarários, e para entregar cópias destes documentos a um Vereador não é preciso<br />

solicitar autorização a ninguém, e questionou se a partir de agora, todos os<br />

documentos Camarários que por eles forem solicitados, o Vice-Presidente vai ter<br />

de pedir autorização a alguém.--------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente respondeu que não, mas acrescentou que neste processo, em<br />

concreto, estava sob a alçada da justiça, e adiantou que não vale a pena<br />

continuar a discutir sobre esse assunto, porque sobre justiça não sabe nada e<br />

julga que, em Portugal, também ninguém sabe.------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

8 - ASSEMBLEIAS GERAIS DAS EMPRESAS MUNICIPAIS<br />

O Vereador António Tavares interveio de novo, salientando que a Vereadora Teresa<br />

Machado já tinha cedido informações aos Vereadores do Partido Socialista<br />

referentes à Assembleia Geral da Empresa Paranova. No entanto, em relação às<br />

restantes empresas municipais, ainda não receberam informação sobre as<br />

Assembleias Gerais realizadas, designadamente da Figueira Parques.--------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vice-Presidente interrompeu, questionando se o Vereador solicitou por<br />

requerimento esses documentos ao Presidente da Câmara, tendo o Vereador António<br />

Tavares respondido que pediu em reunião de Câmara.------------------------------<br />

O Vice-Presidente interveio, novamente, dizendo que foi aprovado a <strong>13</strong> de<br />

Fevereiro e a 11 de Março, os relatórios e contas, não tendo ideia que o<br />

Vereador tenha feito esse pedido.-----------------------------------------------<br />

Perguntou ao Vereador se o que solicita é o Relatório e Contas da empresa<br />

municipal Figueira Parques, aprovado em Março, em tempo útil, tendo o Vereador<br />

António Tavares respondido que sim.---------------------------------------------<br />

O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />

Victor Pereira, interveio para referir que ainda falta a Assembleia Geral da<br />

ERSUC, a qual se realizará na próxima semana.-----------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio, dizendo que tinha um assunto que lhe<br />

suscita dúvidas, e que o ia expor. Referiu que de acordo com a nova Lei n<strong>º</strong> 53-<br />

F/2006, de 29 de Dezembro, das empresas municipais, que entrou em vigor em<br />

Janeiro de 20<strong>07</strong>, a qual se aplica às empresas que estão constituídas, como é<br />

óbvio não se aplicam só às empresas que ainda se vão constituir. Mas, de acordo<br />

com esta lei, refere o artigo 27<strong>º</strong> “...que devem as empresas (e aqui quando diz<br />

empresas diz todas as empresas municipais, quer sejam de capitais públicos, quer<br />

sejam de capitais maioritariamente públicos) facultar os seguintes elementos à<br />

câmara municipal...” seguida de um conjunto de elementos mencionados.<br />

Acrescentou ainda que, salvo melhor opinião, que certamente poderá ser suscitada<br />

pelo Presidente, nomeadamente a Figueira Parques, embora seja uma empresa<br />

municipal, é uma empresa de capital maioritariamente público, estando sujeita à<br />

obrigação daquele artigo 27<strong>º</strong> ou seja, deve apresentar os documentos à Câmara.<br />

Uma vez que a referida lei entrou em vigor no ano passado, a mesma já deveria<br />

ter sido aplicada no presente ano. Julga que, pelo menos em relação a esta<br />

empresa municipal, esta matéria está em falta pois não foi dado cumprimento ao<br />

que está previsto no artigo 27<strong>º</strong> da referida lei. Questionou se o Executivo<br />

indagou melhor, a situação ou não. Salientou ainda que, na alínea d) do artigo<br />

27<strong>º</strong>, o mesmo impõe que todas as empresas devem facultar à Câmara relatórios<br />

trimestrais de execução orçamental não tendo nenhuma delas apresentado esses<br />

documentos.---------------------------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente interrompeu, novamente, para dizer que na referida lei, e que<br />

o Vereador pode compulsar, no artigo 48<strong>º</strong> refere um prazo máximo de dois anos<br />

18


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

para adaptação dos estatutos e para adaptação das empresas municipais<br />

intermunicipais já constituídas a adequar-se ao disposto na Lei. Quanto à<br />

questão do relatório trimestral de execução orçamental, o Vereador irá obtê-lo<br />

no segundo semestre deste ano. Frisou, ainda, que o entendimento do Executivo e<br />

o entendimento jurídico de quem faz a assessoria sem honorários, porque é<br />

funcionário da Emparques é de que a adequação no próprio estatuto e na própria<br />

lei à nova realidade desta legislação para aquela empresa que já estava<br />

constituída antes da lei ser publicada, é de que a Câmara tem dois anos. Donde,<br />

neste período de dois anos é um período chamado de adaptação da empresa à nova<br />

realidade que obriga à alteração social. Referiu, ainda, que os estatutos são<br />

muito claros, quando dizem, que a prestação de contas e a apresentação de<br />

documentos compete à Assembleia Geral, onde a Câmara está representada pelo<br />

Presidente da Câmara e é entendido que, o facultar a documentação à Câmara ou<br />

seja, o vir à reunião de Câmara para conhecimento é uma possibilidade que não se<br />

excluí da leitura da lei, o não vir não significa que seja obrigatório porque a<br />

Câmara no seu Presidente que a representa em juízo e fora dele tem conhecimento<br />

da prestação de contas por inteiro. Salientou que a qualquer momento, pode vir à<br />

Câmara, por solicitação de um dos seus membros, foi uma interpretação que<br />

fizeram e como diz o outro “vale o que vale”, pois não se pretende sonegar<br />

informação porque além do mais é pública, como sabe. Pede desculpa ao Vereador<br />

António Tavares pelo facto de não lhe ter facultado a documentação, tal como lhe<br />

tinha solicitado na reunião anterior, mas ser-lhe-á entregue na totalidade.-----<br />

O Vereador António Tavares interveio só para dizer que presume que a alteração<br />

estatutária a que a lei se refere de dar um prazo de dois anos não tem<br />

necessariamente a haver com o cumprimento daquele artigo, ou seja, uma coisa são<br />

os estatutos das empresas outra coisa é, digamos, a lei que como o Executivo<br />

sabe se sobrepõe naquele caso aos estatutos. No seu entendimento, é de se dar<br />

cumprimento a uma norma que, hierarquicamente se sobrepõe aos estatutos da<br />

empresa. A lei diz que se deve facultar, então deve-se dar cumprimento à mesma.<br />

Salientou, também, que discorda do entendimento do Vice-Presidente, do facto de<br />

este facultar à Câmara Municipal e não ao representante da Câmara na empresa, é<br />

facultar de facto à Câmara é pôr à disposição da Câmara sendo esta representada<br />

pelo executivo camarário.-------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR JOÃO VAZ<br />

19


CÂMARA MUNICIPAL<br />

9 - ALIENAÇÃO <strong>DE</strong> TERRENOS NA GALA – CAMPO <strong>DE</strong> FUTEBOL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador João Vaz interveio, dizendo que tem uma informação a dar ao Executivo<br />

relativamente a alienação dos terrenos na Gala, mormente do terreno do campo de<br />

futebol que irá servir para equipamentos. Referiu que esta venda lhe suscita<br />

sérias dúvidas, as quais foram expostas em reunião de Câmara relativamente à<br />

possibilidade daquela zona vir a ser invadida pelo mar. Acrescentou, ainda, que<br />

no Inverno que passou a água chegou a pouco mais de 150 metros, apesar da área<br />

se encontrar num terreno urbanizável segundo o PDM de 1995, mas estamos em <strong>2008</strong><br />

e, segundo o Plano Nacional de Ordenamento da Orla Costeira e Plano Nacional de<br />

Ordenamento do Território, é uma zona de grave erosão costeira. Adiantou,<br />

também, que a área faz parte do Plano de Defesa Nacional da zona costeira<br />

20<strong>07</strong>/20<strong>13</strong>. Referiu que fez um pedido de informações ao INAG – Instituto da Água<br />

e ao Ministério do Ambiente.----------------------------------------------------<br />

O Presidente interveio, perguntando ao Vereador se tinha a noção que esses<br />

pedidos que fez, não o fez em nome da Câmara, tendo o Vereador respondido que<br />

não o fez em nome da Autarquia.-------------------------------------------------<br />

O Presidente continuou a sua intervenção, dizendo que o Vereador como cidadão<br />

pode fazer os pedidos que quiser, mas não pode fazer ofícios como Vereador para<br />

órgãos oficiais. Se pretender informações como Vereador, terá que pedir através<br />

do Gabinete da Presidência. Salientou que se lhe tivesse pedido essa informação,<br />

ter-lha-ia concedido. Referiu que o Vereador João Vaz certamente sabe o que é<br />

que está no POC e sabe quais são as preocupações relativamente ao POC ou do POC<br />

quanto a estas questões e designadamente até à situação na Gala.----------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA<br />

1.1 - PROPOSTA <strong>DE</strong> RESTRIÇÃO DO TRÁFEGO MOTORIZADO NA AVENIDA DO<br />

BRASIL, NO TROÇO QUE LIGA A ROTUNDA DO PESCADOR À PONTE DO<br />

GALANTE, NUMA SÓ FAIXA, <strong>DE</strong> 18 <strong>DE</strong> JULHO A 16 <strong>DE</strong> AGOSTO, ENTRE AS<br />

20:00 E AS 01:00 HORAS – EXTRA-AGENDA<br />

O Vereador João Vaz interveio, para dizer que os Vereadores do Partido<br />

Socialista apresentam a proposta acima mencionada, documento que se dá aqui por<br />

integralmente reproduzido, constituindo o anexo número.......à presente acta,<br />

com intenção de ser estabelecida uma pedonalização temporária da Avenida do<br />

Brasil, mais propriamente na faixa poente.--------------------------------------<br />

20


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Explicou que Portugal é dos Países da Europa que mais utiliza o transporte<br />

individual motorizado, segundo um quadro publicado pelo Instituto Superior<br />

Técnico, tendo havido um grande crescimento nos últimos trinta anos e, por isso,<br />

há uma série de problemas que lhe estão associados.-----------------------------<br />

Salientou que consultando as estatísticas do Eurostat e as publicações da<br />

Agência Europeia para o Ambiente, verifica-se que também em Portugal as emissões<br />

de CO2 resultantes do uso de transporte motorizado, aumentaram fortemente nos<br />

últimos 15 anos, sendo Portugal, seguido por quatro outros Países da União<br />

Europeia, aquele que registou um maior incremento.------------------------------<br />

Salientou que, por outro lado, estabelecidos os padrões de caminhada diária para<br />

os habitantes de vários Países da União Europeia, Portugal aparece no final da<br />

estatística, com um número muito baixo de 342 km/ano, por habitante, o que se<br />

traduz em menos de mil metros por dia, o que é pouco saudável para a população<br />

e, em geral, é um mau indicador.------------------------------------------------<br />

Indicou que quanto ao uso da bicicleta, Portugal não está muito melhor, e a<br />

seguir à Espanha e a Luxemburgo, é o que “anda” menos de bicicleta e,<br />

infelizmente, porque isso é importante.-----------------------------------------<br />

Dirigindo-se ao Vice-Presidente, relembrou-o que costuma celebrar, com grande<br />

pompa e circunstância, o Dia Europeu da Mobilidade Sustentável, o Dia Sem<br />

Carros, a 22 de Setembro, com várias actividades, tentando envolver a população,<br />

de forma a sensibilizá-la para toda esta problemática, o que considera<br />

necessário, consciencializar as pessoas de que o automóvel causa vítimas nos<br />

atropelamentos e que quando ocorrem a mais de 50 km/hora, as probabilidades de<br />

sobrevivência dos peões são muito reduzidas.------------------------------------<br />

Indicou que daí podem fazer um pouco de pedagogia, pois a curva de sobrevivência<br />

diminui, extraordinariamente, com o aumento da velocidade de 30 para 50 km, e<br />

infelizmente, na Figueira da Foz, ainda são poucas ou nenhumas, as zonas<br />

residenciais com placas a obrigar os automobilistas a andarem a 30 km/hora, que<br />

já é uma prática comum em Países vizinhos, mesmo do Sul da Europa. A Norte da<br />

Europa é uma verdadeira obrigatoriedade o limite de 30 km/hora nas zonas<br />

residenciais.-------------------------------------------------------------------<br />

Salientou, assim, que apresentam esta proposta da acessibilidade sustentável de<br />

forma a investir no futuro, não se devendo confundir com mobilidade, isto é, a<br />

ter acesso rápido aos locais onde se pretendem deslocar, que é uma das facetas<br />

da política da mobilidade sustentável, a restrição ao automóvel, por mais<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

incómodo que seja e por mais que isso nos leve a ter que sair das nossas zonas<br />

conforto e dos hábitos rotineiros.----------------------------------------------<br />

Referiu que um dos maiores especialistas a nível nacional de mobilidade<br />

sustentável, é o Eng<strong>º</strong> Mário Alves do Instituto Superior Técnico, e foi de uma<br />

apresentação sua que tirou o diapositivo apresentado, que representa a filosofia<br />

que está na base deste tipo de iniciativas locais, de restrição ao uso do<br />

automóvel, para gerar uma procura que não existe, e de estimular as pessoas a<br />

ver o espaço urbano de uma outra forma, aproveitando-o não só como uma forma de<br />

deslocação, mas também usufruindo do próprio sentimento de liberdade, que existe<br />

quando se circula de bicicleta numa Avenida, acrescentando que a Figueira da Foz<br />

tem todas as condições para isso.-----------------------------------------------<br />

Salientou que existe outro problema em Portugal, e de não menor importância, que<br />

é o da obesidade infantil e, ao contrário do que se poderia pensar, Portugal é<br />

dos Países que mais sofre com esta nova epidemia, devendo-se levar os jovens e<br />

as crianças para a rua, para exercitarem o corpo e para que se possam mexer à<br />

vontade.------------------------------------------------------------------------<br />

Descreveu que, apesar da realidade urbana apresentada no quadro não ser a desta<br />

cidade, constata-se que os jovens entre os 10 e os 14 anos estão, cada vez mais<br />

dependentes do transporte do pai e/ou da mãe para os ir buscar ou levar a<br />

qualquer lado.------------------------------------------------------------------<br />

Desta forma, pretende-se consciencializar as pessoas de que essa é uma forma<br />

inapropriada de estar, dadas as condicionantes ambientais, e até mesmo do ponto<br />

de vista da saúde.--------------------------------------------------------------<br />

Referiu que todos conhecem os problemas associados à poluição provocada pelo<br />

trânsito e, felizmente, que a Figueira é abençoada por um vento que leva estes<br />

poluentes e que os distribui de uma forma eficaz. Contudo, salientou que há<br />

sempre metais pesados e partículas que subsistem no solo e que causam problemas<br />

vários desde a asma a bronquites. O que tem vindo a ser estudado cada vez com<br />

mais rigor e, apesar de ainda não ser uma epidemia, é um problema sério.--------<br />

Referiu, assim, que a proposta do Partido Socialista vai no sentido de, nas<br />

noites de Verão, entre as vinte horas e a uma da manhã, nos meses de mais<br />

afluência e de mais movimento pedonal e ciclismo, se utilizar o potencial da<br />

faixa referida, para que seja concedida ao peão e ao ciclista, na sua plenitude.<br />

Salientou que se trata, apenas, de replicar a iniciativa que o Vice-Presidente<br />

Lídio Lopes fez no Dia da Mobilidade, podendo os veículos automóveis circular,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

não havendo, portanto, uma restrição absoluta. As pessoas podem calcorrear ou<br />

atingir qualquer ponto da cidade, porque na faixa nascente o trânsito far-se-á<br />

com fluidez, e há agora as rodovias urbanas e as faixas alternativas. Por isso,<br />

no máximo, acrescentou que se conduz a um abrandamento do tráfego na faixa<br />

nascente, e mostrou a correspondente imagem digital da zona pedonal proposta.---<br />

Considerou aquela uma visão estratégica da cidade, ambiciosa, e adiantou que não<br />

têm medo de pensar de maneira diferente ou de agir de uma forma que, neste caso,<br />

vai entrar em conflito com alguns hábitos instalados, pois há alternativas,<br />

escusando-se a ser mais detalhado. Na planta que mostra, julga que se vê bem a<br />

zona onde o trânsito automóvel pode circular, na faixa nascente, nas rodovias<br />

urbanas e mesmo na Rua das Cantarinhas de Buarcos. Portanto, na sua perspectiva,<br />

não há qualquer impedimento sério à boa circulação rodoviária.------------------<br />

O Vice-Presidente tomou a palavra, para dizer que ouviu com atenção a proposta,<br />

e confessa que não tem qualquer resistência em aceitar propostas do Partido<br />

Socialista ou de qualquer um dos seus eleitos locais. Mas, nesta matéria,<br />

salientou que há ali algumas preocupações a ter em conta, além da vontade em<br />

querer atingir determinado objectivo. Entende que a maneira mais fácil de<br />

resolver isto tudo seria retirar os Figueirenses e ficava-se com um Concelho,<br />

ambientalmente sustentável.-----------------------------------------------------<br />

Pediu ao Vereador João Vaz que não interprete aquilo que lhe diz como uma ofensa<br />

a si e às suas ideias, mas julga que, neste caso, se deve agir com bom senso.<br />

Salientou que o resto da Europa não propôs fechar a Avenida do Brasil, mas, se o<br />

tivesse proposto, falava da mesma maneira.--------------------------------------<br />

Proferiu que, nesta matéria do trânsito, existem inúmeras vertentes, que<br />

separam, exactamente, uma posição de bom senso fundamentalismo.-----------------<br />

Explicou que com esta medida, por um lado há alguns problemas mecânicos, e por<br />

outro lado, há problemas de acessibilidade aos espaços da Avenida do Brasil.<br />

Enfatizou que não pretende assumir, nos tempos actuais em que as lojas têm cada<br />

vez menos clientes, retirar da avenida 171 lugares de estacionamento,<br />

exactamente num período em que as pessoas vão tomar o café ou utilizam aquela<br />

avenida para jantar, que afecte seguramente, as 15 ou 20 unidades desta<br />

natureza, e por isso, rejeita contribuir para que os comerciantes da área do<br />

turismo, da animação e do lazer nocturno possam ser ainda mais prejudicados,<br />

naquilo que tem a ver com a economia nacional, e até com algumas questões que<br />

decorrem da falta de animação local.--------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Sublinhou que o Vereador João Vaz diz que é bom haver espaço para andar a pé, e<br />

acrescentou que também o costuma fazer, com o seu cão, quatro ou cinco vezes por<br />

semana, inclusive, talvez o faça mais vezes do que ele, porque nunca lá o viu,<br />

mas se calhar andam em horas desfasadas. Mas, admitindo que o Vereador João Vaz<br />

vai para lá também andar a pé, não lhe parece, pelas pessoas com que se tem<br />

cruzado, que haja falta de espaço, porque têm um passeio largo, e como não pode<br />

estar sempre a dizer mal do Vereador José Elísio, de vez em quando tem que dizer<br />

bem, adiantou que têm uma zona de relva bem tratada, uma ciclovia e uma zona de<br />

estacionamento.-----------------------------------------------------------------<br />

Solicitou que o Vereador João Vaz faça um raciocínio muito rápido para ver o que<br />

lhe vem pedir: que é condicionar o estacionamento e trânsito na zona do Bairro<br />

Novo ou em frente ao “tubarão”, que é uma coisa que tentam evitar, e<br />

curiosamente, até foi um Vereador do Partido Socialista que fez essa diligência,<br />

e o risco foi estudado e assumido.----------------------------------------------<br />

Acrescentou que há o custo de dizer não, isto é, dizer sim a todos é fácil,<br />

dizer não é que é difícil, e quem vem para estes lugares tem de assumir que não<br />

pode dizer só sim e, por vezes, tem que dizer não às suas próprias convicções, o<br />

que é ainda mais difícil.-------------------------------------------------------<br />

Assim, dada a dimensão da Avenida, vai ter de passar um carro com um altifalante<br />

a dizer: “a Avenida está fechada lá atrás. Toda a gente pode ir para o alcatrão”<br />

e há uma da manhã, vai ter de arranjar alguém para dizer a um turista Alemão:<br />

“Atenção vão para o passeio que vai abrir a Avenida”, pois quem andar por ali<br />

distraído com a família, pode ter alguma surpresa.------------------------------<br />

Referiu que, do ponto de vista operacional, se ponderasse esta necessidade, de<br />

ter de se informar quem vem à Figueira da Foz e que nada disto percebe e quem<br />

anda na Avenida há uma da manhã a passear e há uma hora e um minuto tem que ir<br />

para o passeio, quando o passeio é suficientemente largo e comprido.------------<br />

Acrescentou que se lhe dissesse para o fazer no Bairro Novo, até compreendia,<br />

porque ali nem se consegue andar muito bem. Agora, na Avenida, nunca se deparou<br />

com nenhum engarrafamento de pessoas.-------------------------------------------<br />

Por isso, não subscreve o condicionamento do acesso, pois é estar a prejudicar a<br />

restauração e os bares, que é complicado num período como este. Acrescentou que<br />

o fluxo automóvel, naquele local e naquela envolvente, não se pode ver só por<br />

si, significa que vai produzir um acréscimo ou sobrecarga na zona adjacente,<br />

como por exemplo, numa das acessibilidades principais ao Parque da Avenida de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Espanha, e quem lá quiser estacionar terá de entrar a Sul ou, na melhor das<br />

hipóteses, na Rotunda da Ponte do Galante, para quem vem das Abadias, ou seja,<br />

há aqui umas manobras relativamente elaboradas para quem não é de cá.-----------<br />

Confessou que, quando vai a qualquer lado, orienta-se sempre pelo mar e julga<br />

que a marginal é aquilo que melhor orienta quem cá vem e, para além disso,<br />

questionou, se tiver lá o seu carro estacionado, entre as vinte e a uma da<br />

manhã, quem o pode proibir de lá sair e não pode depois andar por lá “a fazer<br />

peões” pelo meio das pessoas. Não exclui que seria bom que houvesse automatismos<br />

que lhes permitisse colocar soluções no terreno, mas esta ideia colide com um<br />

conjunto de questões operacionais. Exemplificou, ainda, que a Avenida está cheia<br />

de carros estacionados nesta altura, e não pode ter a Avenida fechada, porque se<br />

um morador quiser sair, não lhe pode dizer que não, pois tem o direito de o<br />

tirar de lá.--------------------------------------------------------------------<br />

Solicitou, deste modo, que os Vereadores do Partido Socialista ponderassem<br />

melhor esta proposta de pedonalização, pela simples razão de não querer votar<br />

contra uma das matérias que considera importante e que gostava de defender, e<br />

era como votar contra uma coisa em que acredita. Mas, nestas circunstâncias e<br />

nesta proposta em concreto, irá prejudicar o normal funcionamento da cidade.----<br />

O Vereador José Elísio salientou que também gostava de dizer algo sobre esta<br />

proposta, ao que o Vice-Presidente questionou se era para dizer mal de si.------<br />

O Vereador José Elísio respondeu que não e que, aliás, subscreve aquilo que o<br />

Vice-Presidente disse sobre si, mas acrescentou que, neste caso concreto, também<br />

é contra, apesar de não ser contra a construção de infra-estruturas que permitam<br />

as pessoas andar a pé ou de bicicleta.------------------------------------------<br />

Salientou que esta Câmara está preocupada com essa matéria, e por isso, é que<br />

tem em execução a construção de uma ciclovia, está prevista no seu programa e já<br />

está em projecto a construção de mais três ou quatro ciclovias, embora,<br />

pessoalmente, goste mais de andar de carro do que a pé e até ache absurdas ou<br />

contraditórias as propostas que se fazem para que os carros andem a 30 km,<br />

acrescentando que qualquer dia faz-se uma proposta para que os carros “andem<br />

parados”. Assim como também acha ridículo os carros estarem limitados aos 120<br />

km, nas auto-estradas. Mas, neste caso específico, salientou que até há<br />

condições para que as pessoas andem a pé ou de bicicleta e, até ao momento, essa<br />

possibilidade ainda não está esgotada, nem saturada e poderá trazer algumas<br />

consequências nefastas como já foi referido. Não considera que o mesmo se<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

justifique, e por isso é contra, não porque a proposta tenha vindo do Partido<br />

Socialista, mas porque poderá haver outros locais em que isso se possa<br />

justificar.---------------------------------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente informou que estão a tratar com o Presidente da Junta de<br />

Buarcos, naquilo que foi a sequência de uma proposta do Presidente da Câmara, o<br />

encerramento de uma faixa de trânsito na zona superior da muralha de Buarcos, e<br />

aí demonstrou-se que vale a pena, quer para andar a pé, quer para andar de<br />

bicicleta. Também já foi solicitado, por escrito, pelo Presidente da Junta de<br />

Buarcos, no sentido deste ano se voltar a colocar a faixa Figueira da<br />

Foz/Tamargueira para viaturas, e a faixa Tamargueira/Figueira da Foz em pedonal,<br />

porque neste caso não existe sequer passeio, e sublinhou que esta seria uma<br />

proposta positiva, que poderia obter a concordância de todos.-------------------<br />

O Vereador João Vaz salientou que compreendia a resistência do Executivo quanto<br />

a esta proposta, principalmente porque há algumas ideias preconcebidas que são<br />

muito difíceis de desfazer, e uma delas é a que o Vice-Presidente expôs, de que<br />

isso iria afectar o comércio. Pensa que, pelo contrário, isso iria dar um<br />

impulso àquele comércio e, ao contrário do que afirma, onde estas iniciativas<br />

têm lugar, designadamente na Costa Mediterrânica da Croácia ou da Itália, onde<br />

já passou férias e, inclusive, no Montenegro que é um País de terceira na<br />

Europa, onde se faz muito este tipo de iniciativas, e sem grandes questões<br />

operacionais.-------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que é muito difícil tomar decisões deste género, porque se pensa<br />

sempre no dominador comum, que é o comodismo da pessoa humana, e o comodismo,<br />

tal como o Vereador José Elísio disse, é abrir a porta do carro sem qualquer<br />

impedimento e deslocar-se pela cidade, para onde se desejar e não ter que andar<br />

muito para encontrar um local de estacionamento para ir jantar, depois, voltar<br />

para onde está o carro e ir para casa.------------------------------------------<br />

No entanto, indicou que as condicionantes ambientais e de saúde não foram<br />

mencionadas uma única vez, o que o leva a pensar que isto seria uma iniciativa e<br />

um projecto piloto de grande sucesso e que levaria muita gente à rua em anos<br />

posteriores, até com a colocação naquela zona de alguns equipamentos<br />

verdadeiramente amovíveis, para trazer um pouco de animação.--------------------<br />

Acrescentou que nem sequer falaram no preço do combustível que, afinal, se está<br />

tão caro, porque é que as pessoas não abdicam do carro à noite, para ir passear<br />

com a família, especialmente naquela zona da restauração onde se concentra a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

segunda habitação, na faixa nascente da Avenida do Brasil. Por isso, não crê que<br />

haja um decréscimo de clientes no comércio local e, pelo contrário, acredita que<br />

seria até muito produtivo.------------------------------------------------------<br />

Salientou que fica um pouco desiludido com a falta de audácia e de visão, com<br />

este miserabilismo que reina no Executivo, tipificando em expressões do género<br />

de, “Não somos capazes, não temos meios, as pessoas não tiram os carros, as<br />

pessoas isto, as pessoas aquilo.”, referindo que o Executivo não têm a coragem<br />

política para decidir, para orientar ou para dar outro rumo à cidade, porque<br />

estão sempre a pensar nos votos e no populismo fácil, e têm medo de assumir<br />

outras opções, porque têm medo de perder os votos.------------------------------<br />

Realçou que isso é exactamente o que os diferencia, porque o Partido Socialista<br />

faz uma política direccionada para as pessoas, tendo em conta uma lógica<br />

ambiental e de saúde pública e o Executivo continua a marchar pelo mesmo<br />

diapasão: os carros e o estacionamento.-----------------------------------------<br />

O Presidente propôs que talvez fosse melhor o Vereador João Vaz emigrar para o<br />

Montenegro, porque aí a sua ideia poderia ter algum sucesso, pois julga que este<br />

não tem a mais pequena noção desta cidade e nem da vontade das pessoas.---------<br />

Acrescentou que a situação não está directamente relacionada com os votos e que<br />

o miserabilismo é do Vereador João Vaz, que quer andar de trotinete, e se há<br />

sítio onde não se justifica aquilo que pretende é nessa zona. Acrescentou que<br />

nem precisa de ir ao Montenegro, pode ir a S. Sebastian, em Espanha, que tem um<br />

passeio marítimo que não é mais largo, a não ser na parte inicial, que o passeio<br />

da marginal da Figueira da Foz, e não tem nenhuma ciclovia, apesar dos Espanhóis<br />

gostarem de andar a pé. Mas, se os Portugueses não gostam de andar a pé, a culpa<br />

não é do Executivo, que têm procurado defender a pedonalização nesta cidade.<br />

Parece-lhe que o Vereador João Vaz não tem estado por cá, pois não tem a mais<br />

pequena noção das coisas, e gostava que lhe mostrasse uma fotografia das pessoas<br />

aos encontrões na Avenida, a não ser que tivesse sido aquando do Trio Eléctrico.<br />

Sublinhou que, se lhe propusesse reforçar a pedonalização nalguns sítios da<br />

cidade, particularmente em zonas comerciais, como na baixa da cidade ou nalgumas<br />

praças, como no Bairro Novo, dizia-lhe que tinham toda a razão, apesar de em<br />

Portugal as pessoas fazerem uma certa resistência.------------------------------<br />

Realçou que o Executivo está com os Figueirenses, não está em Montenegro, e<br />

acrescentou que lava as mãos antes e depois de comer, por uma questão de higiene<br />

e não anda num mundo que não é este, considerando que o Vereador João Vaz vem<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

defender uma coisa que não tem qualquer sentido.--------------------------------<br />

Salientou que quando chegou ao Estaleiro Naval, há muitos anos, tinha um<br />

Director que dizia: “Se não tivéssemos que fazer barcos, era bestial.” E<br />

considerou que nesta situação passa-se algo idêntico, ou seja, seria óptimo<br />

governar a cidade se não houvesse munícipes, nem carros. Mas, sublinhou que essa<br />

não é a realidade, e sem pretender ofendê-lo, pois tem por ele todo o respeito e<br />

consideração, referiu que também, pelo Partido Socialista, o mesmo foi sugerido<br />

em relação à Rua da República, e na altura disseram-lhe que não deveria ter<br />

recuado, e aí reconhece. Agora, em relação à Avenida do Brasil, julga que não<br />

faz sentido, nem na altura do S. João, em que as pessoas ocupam a Avenida depois<br />

das marchas.--------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que se o Executivo decidisse proibir o trânsito na cidade, podiam<br />

até poupar nalguns litros de gasolina e diminuiriam as emissões de C0 2 , como já<br />

se pensa fazer nalguns sítios, como em Londres e em Roma, à volta do centro<br />

histórico, mas em mais lado nenhum, nem em Paris.-------------------------------<br />

Referiu, ainda, que para além dessa, há muitas outras preocupações e se, por<br />

exemplo, tivessem sugerido essa situação no Bairro Novo, julga que até se<br />

justificava, porque é já uma tradição antiga, do tempo dos Espanhóis e antes da<br />

Guerra Civil, o picadeiro ser um local de encontro, onde existiam os Cafés. Além<br />

disso, acha que qualquer comerciante gostaria que fosse tipo “Texas”, isto é,<br />

que o carro entrasse dentro do Café.--------------------------------------------<br />

Sublinhou que houve, também, alguma pressão para se retomar o estacionamento em<br />

frente ao “Tubarão”. Mas, neste caso, não é uma questão de ser difícil ou fácil,<br />

é de achar que o mesmo não tem qualquer sentido neste momento.------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado realçou que fez a experiência, no passado Domingo,<br />

porque sabe que, normalmente, este é um dia de muito movimento e destacou que<br />

percorreu aquele passeio duas vezes e não atropelou ninguém, talvez por ser<br />

pequena, mas também não se sentiu atropelada por ninguém. Além de existirem,<br />

ainda, as passadeiras pela praia e as duas ciclovias.---------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com dois votos a favor dos Vereadores do<br />

Partido Socialista e quatro votos contra do Presidente, Vice-Presidente e dos<br />

Vereadores Teresa Machado e José Elísio, recusar a proposta e recomendação de<br />

que seja restringido o tráfego motorizado na Avenida do Brasil, no troço que<br />

liga a Rotunda do Pescador à Ponte Galante, na faixa poente, de 18 de Julho a 16<br />

de Agosto, entre as 20h00 e a 01h00.--------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vice-Presidente referiu que a sua Declaração de Voto traduz-se naquilo que<br />

referiu anteriormente.----------------------------------------------------------<br />

O Vereador João Vaz apresentou a seguinte Declaração de Voto:-------------------<br />

“Eu compreendo e aceito alguma resistência do Executivo a esta proposta, mas<br />

gostaria de frisar que seria uma oportunidade de fazer uma experiência, nem que<br />

fosse à Sexta-feira e ao Sábado, para informar aquilo que foi dito e defendido<br />

por nós, no âmbito de um projecto piloto, e muitas destas coisas são subsidiadas<br />

e valorizadas por fundos Nacionais e Europeus. Daí, faço esta declaração com a<br />

convicção de que poderá ser um bom motivo de reflexão. E continuamos convictos<br />

que, ao contrário do que foi afirmado, esta proposta iria beneficiar o comércio<br />

e os Figueirenses.”-------------------------------------------------------------<br />

1.2 - ANIMAÇÃO CULTURAL DO FORTE <strong>DE</strong> SANTA CATARINA – PROPOSTA <strong>DE</strong><br />

DINAMIZAÇÃO CULTURAL APRESENTADA PELO “TUBO <strong>DE</strong> ENSAIO EM<br />

CONCORDÂNCIA COM A JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA <strong>DE</strong> SÃO JULIÃO – EXTRA-<br />

AGENDA<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de um ofício do<br />

Centro de Ensaio de Artes – Tubo d’Ensaio, dando conhecimento da proposta de<br />

dinamização cultural para o Forte de Sta. Catarina, enquadrado nas Comemorações<br />

do Bicentenário das Invasões Napoleónicas, em que os eventos seriam realizados<br />

durante os meses de Julho, Agosto e Setembro do corrente ano, aos fins-de-<br />

semana, sendo que as Sextas-feiras seriam dedicadas ao cinema e os Sábados<br />

dedicados às outras artes.------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio dizendo que julga que é do conhecimento da<br />

Vereadora Teresa Machado, o documento que acabou de entregar e que consubstancia<br />

uma proposta do Tubo d’Ensaio, que é uma empresa vocacionada para fornecer<br />

animação ao espaço do Forte de Stª Catarina.------------------------------------<br />

Esta animação traduzir-se-ia nos meses de Julho, Agosto e Setembro aos fins de<br />

semana, às Sextas-feiras com cinema, aos Sábados com outras artes formativas,<br />

fogo, danças tradicionais, teatro, danças orientais, concertos de música, entre<br />

outras. Julga que não está expresso, mas esta proposta é acompanhada da<br />

possibilidade de esta Associação manter o Forte aberto durante os dias da<br />

semana.-------------------------------------------------------------------------<br />

É do seu conhecimento, que esta proposta já foi apresentada à Câmara, e que para<br />

a realização destas actividades se traduz num apoio financeiro no valor de<br />

3.250,00 €. Foi também apresentada no sentido que este valor seria zero, caso a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Câmara autorizasse a abertura de uma pequena barraca-bar de apoio à zona do<br />

Forte e a estes eventos. Ou seja, esta Associação faria animação todos os fins-<br />

de-semana de Julho, Agosto e Setembro, teria o Forte aberto aos visitantes todos<br />

os dias da semana mediante um apoio financeiro de 3.250,00 €, ou mediante a<br />

abertura de um pequeno bar de apoio a quem estivesse por ali, sendo que as<br />

receitas desse bar reverteriam para a Entidade, em alternativa ao apoio<br />

financeiro.---------------------------------------------------------------------<br />

Referiu, ainda, que os Vereadores do Partido Socialista, com o acordo do Tubo<br />

d’Ensaio, fizeram desta proposta uma outra subscrita pelos Vereadores do Partido<br />

Socialista, porque julgam que esta está eivada de uma enorme boa vontade. Não é<br />

uma proposta comercial, é uma proposta que extravasa largamente qualquer intuito<br />

comercial. Acredita que ela encerra o desejo de manter aquele espaço aberto e<br />

animado durante o período do Verão porque, não são estes três mil euros que vão<br />

pagar todas estas realizações e animação dos fins-de-semana e também a<br />

possibilidade de abertura da fortaleza.-----------------------------------------<br />

Assim, parece-lhes que a proposta é válida do ponto de vista da animação, mas<br />

também é válida do ponto de vista daquilo que pretenderia como apoio financeiro<br />

ou como compra destes serviços, se assim tivesse que ser. Mas também não lhes<br />

repudiaria nada que a Câmara aceitasse a instalação de uma pequena infra-<br />

estrutura que não afectasse de certa forma a estética do local, e que pudesse<br />

servir de angariação de receitas para pagar esta animação.----------------------<br />

O Presidente, sobre este assunto referiu, que tinha feito uma interpretação<br />

completamente diferente da pretensão dos Vereadores da Oposição, uma vez que a<br />

pretensão dizia dinamização do espaço do Forte de Stª Catarina, mas interpretou<br />

como uma dinamização no aspecto urbano. Recordou que a Câmara tem um projecto<br />

que o Vereador conhece e que pode não estar de acordo, mas é um projecto que foi<br />

aprovado ainda no outro Executivo, para a reabilitação daquele espaço urbano.---<br />

Apresentou desculpas por ter feito uma interpretação diferente, mas foi a<br />

interpretação da palavra dinamização, enveredando para uma dinamização de ordem<br />

urbanística e não em termos de animação.----------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado interveio, lamentando que este assunto tenha sido<br />

trazido, uma vez que o mesmo está aprovado.-------------------------------------<br />

Não percebe porque é que o Tubo d’Ensaio, terá mandatado o Vereador António<br />

Tavares, quando este grupo extremamente dinâmico tem colaborado e dialogado<br />

abertamente com a Câmara. Foi a própria que tomou a iniciativa de os contactar,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

dado que tem observado a intervenção e o dinamismo das suas propostas de âmbito<br />

cultural nas mais diferentes vertentes.-----------------------------------------<br />

Referiu, ainda, que o Forte de Stª Catarina este Verão vai estar aberto todos os<br />

dias das 15:00 horas às 20:00 horas, à excepção de Segunda-feira, por iniciativa<br />

da Câmara Municipal, que para lá disponibilizou uma pessoa. Neste momento,<br />

encontra-se lá uma exposição, mas todas as actividades que foram apresentadas<br />

pelo Tubo d’Ensaio foram aceites. Só ainda não veio à reunião de Câmara o apoio<br />

financeiro, porque está a aguardar o reforço da respectiva rubrica, para ser<br />

cabimentado.--------------------------------------------------------------------<br />

Esclareceu, também, que a proposta do bar não foi feita à Câmara, mas sim à<br />

Junta de Freguesia de S. Julião, tendo alertado o seu Presidente, que a criação<br />

do bar naquele local poderá causar alguns problemas, uma vez que existem ali<br />

outros bares, cujos proprietários se podem revoltar ou achar menos simpática a<br />

concorrência.-------------------------------------------------------------------<br />

Enfatizou que a proposta do Tubo d’Ensaio, que está aceite, vinha já divulgada<br />

no programa das Comemorações do Bicentenário da Guerra Peninsular, que se<br />

chamavam “Cinema Forte às Sextas” e “Invasão d’Artes aos Sábados”, e com todas<br />

as propostas que esta Associação lhes apresentou uma vez que, em sua opinião,<br />

apesar de serem privados, reconhece todo o mérito à mesma.----------------------<br />

Disse não entender o motivo porque o Vereador António Tavares levantou esta<br />

questão, já que a razão porque não veio a reunião de Câmara é só porque não<br />

estava cabimentado, mas quer o Presidente de Junta de Freguesia, quer o Tubo<br />

d’Ensaio têm conhecimento de que a Câmara está receptiva e agradece a sua<br />

colaboração na dinamização destas actividades no Forte.-------------------------<br />

O Vereador António Tavares tomou novamente a palavra, referindo que todos têm<br />

alguns momentos de delírio, mas que não delirou ao trazer aqui esta proposta,<br />

pois indagou junto da Entidade que fez a proposta se poderia vir aqui defendê-<br />

la, logo, não está propriamente fora das suas normais faculdades. Se a Entidade<br />

lhe disse que efectivamente podia carrear para esta reunião de Câmara esta<br />

proposta, é porque não há nenhuma aprovação formal da proposta por parte da<br />

Câmara, e o que o Tubo d’Ensaio refere é que a proposta tal como está<br />

apresentada não foi integralmente aceite pela Câmara, razão inclusive, porque no<br />

fim-de-semana passado não foram levados a cabo alguns eventos que estariam aqui<br />

incluídos, justamente porque a Câmara apenas estaria na posição de apoiar este<br />

programa em 50%, ou seja, em 1.500,00 €, que punham em causa também 50% do<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

programa, logo, a Câmara apenas aceitou em metade, que é aquilo que se dispôs a<br />

pagar, sendo que pagando 50% também verá o programa reduzido a 50%. Por via<br />

dessa redução, existe qualquer coisa que já devia ter sido apresentada e não<br />

foi, e foi informado por uma das pessoas ligadas a esta Entidade que teriam de<br />

ser cortadas.-------------------------------------------------------------------<br />

Sobre o que referiu, presume que não há uma aprovação formal do projecto e o que<br />

há é qualquer coisa que está apalavrada em termos de apoio a 50%, pelo que o<br />

programa que a Câmara aceitou é metade do proposto. Julga que isto não falta à<br />

realidade e, como tal, presume não ter entendido bem aquilo que lhe foi<br />

transmitido pelo Tubo d’Ensaio. Nesse sentido, a proposta chegou também aos<br />

Vereadores da Oposição e o que lhes pareceu foi que se trata de uma proposta<br />

válida, o apoio não é nada por aí além e que se poderia eventualmente subscrevê-<br />

la e trazê-la até aqui. Só a trouxeram porque não havia aprovação formal e isto<br />

já está a funcionar ou já podia estar a funcionar.------------------------------<br />

Finalizou a sua intervenção, reforçando que o que lhes foi transmitido foi que a<br />

Câmara apenas aprovaria em 50% do programa.-------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado interveio, reiterando que acha lamentável que tenha<br />

tido junto com a Divisão de Cultura o maior espírito de abertura e diálogo com o<br />

Tubo d’Ensaio, e como tal, se os mesmos tem que dialogar com alguém é connosco<br />

que devem fazê-lo, se estão insatisfeitos é perante a Câmara que tem que mostrar<br />

essa insatisfação, já que foi a própria que os convidou.------------------------<br />

Dirigindo-se ao Vereador António Tavares, manifestou que em sua opinião, quando<br />

se está a travar negociações com alguém e aparece um intermediário pelo meio,<br />

com certeza que acha essa atitude desagradável.---------------------------------<br />

O Vereador António Tavares questionou qual era o valor que está escrito na ficha<br />

de cabimento, ao que a Vereadora Teresa Machado respondeu que era 1.500,00 €.---<br />

O Vereador António Tavares realçou que esse valor é metade da proposta.---------<br />

A Vereadora Teresa Machado disse aceitar metade da proposta, que negoceia com a<br />

Associação, e que a Divisão da Cultura tem outras propostas para dinamizar.-----<br />

O Vereador António Tavares interveio novamente, exclamando que a Vereadora<br />

compreenderá que os Vereadores do Partido Socialista possam trazer a proposta da<br />

actividade na íntegra, que ao promotor poderá interessar que a proposta seja<br />

sustentada deste modo, ao que a Vereadora Teresa Machado respondeu que assim<br />

sendo o promotor só terá que lhe comunicar.-------------------------------------<br />

O Presidente salientou que o Executivo é quem tem a responsabilidade.<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Compreendem que as pessoas lutem pelos seus interesses, se manifestem e procurem<br />

exercer influências, porque isso faz parte da vida. No entanto, as situações tem<br />

que ser tratadas de outra maneira, e por vezes só prejudica aparecerem com uma<br />

proposta relativa a um assunto para o qual o Executivo já tem uma base, e esta<br />

situação acaba por os prejudicar, e é o que nestes termos acontece.-------------<br />

Terminou a sua intervenção, referindo que a Câmara não pode aceitar que as<br />

coisas sejam tratadas deste modo, e reiterou que o Executivo é que é responsável<br />

pela gestão, e serão julgados noutra altura, não é aqui. Como tal, os<br />

responsáveis do Tubo d’Ensaio, se querem desenvolver determinado programa de<br />

actividade mas não estão satisfeitos com a contra-proposta do senhores, têm que<br />

tratar com o Executivo e não através dos Vereadores da Oposição, que não têm<br />

responsabilidades executivas.---------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio referiu que acha esta situação estranha, ironizando e<br />

utilizando a expressão, “está um circuito um bocado enviesado”. Em primeiro<br />

lugar, porque o ofício veio dirigido à Junta de Freguesia, e depois a Câmara<br />

está aqui a “rapar, a cortar as unhas rentes”, trazendo o mínimo possível de<br />

grupos do Concelho, as bandas, os ranchos, os grupos de dança, para fazer a<br />

animação de Verão, e esta proposta parece-lhe muito vaga, não diz de que horas a<br />

que horas, não diz exactamente o que é que se propõe fazer, e questionou se o<br />

grupo juvenil “O Arco da Velha” é da Figueira ou é de fora, assim como o<br />

“Rodobalho”.--------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador João Vaz manifestou vontade que a Vereadora Teresa Machado<br />

esclarecesse quais vão ser os custos para a Câmara, directos e indirectos, para<br />

colocar uma funcionária no mesmo período de tempo ao serviço da “dinamização” da<br />

abertura do Forte de Sta. Catarina, ao que a Vereadora Teresa Machado respondeu<br />

ser o vencimento mensal na ordem dos quinhentos euros, mas num período de três<br />

meses - Julho, Agosto e Setembro -, uma vez que aquele espaço não pode estar sem<br />

ninguém.------------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente ripostou que os Vereadores do Partido Socialista é que pediram, e<br />

foi aceite, a inscrição deste assunto na agenda da presente reunião. Já lamentou<br />

e justificou a sua incorrecta interpretação, penalizando-se por isso, pelo que<br />

questionou se pretendem submeter o mesmo à aprovação, ao que o Vereador António<br />

Tavares respondeu que sim, dado que esta é uma proposta que fizeram, embora a<br />

sua sustentação técnica seja coincidente com aquilo que a Entidade apresentou.--<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com dois votos a favor dos Vereadores António<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Tavares e João Vaz e quatro votos contra do Presidente, do Vice-Presidente, da<br />

Vereadora Teresa Machado e do Vereador José Elísio, não aprovar a proposta de<br />

animação cultural do Forte de Sta. Catarina, apresentada pelos Vereadores do<br />

Partido Socialista.-------------------------------------------------------------<br />

O Presidente apresentou a seguinte Declaração de Voto:--------------------------<br />

“Embora já esteja justificado nas diferentes intervenções, quer da Vereadora<br />

Teresa Machado, responsável pela área da Cultura, quer por si próprio, da nossa<br />

discordância relativa à forma como esta questão foi apresentada, uma vez que<br />

temos vindo, principalmente através do Presidente da Junta de Freguesia de S.<br />

Julião e também directamente com os Promotores dos eventos, a estabelecer uma<br />

base para levar a cabo alguma dinamização cultural do Forte de Sta. Catarina e<br />

de algum espaço envolvente, e que para tal estão a reforçar o cabimento para<br />

poderem aprovar a proposta. Nesse sentido, é essa a proposta que nós temos em<br />

marcha e entendemos que não podemos votar favoravelmente, quando a mesma<br />

Entidade anda a negociar connosco e com a Junta de Freguesia, e depois apresente<br />

outras formas de pretender chegar a uma aprovação. São estas as razões<br />

fundamentais de o Executivo ter votado contra, o que não significa que não<br />

continuemos com o Presidente da Junta de Freguesia de S. Julião, a elaborar e a<br />

pôr em prática a animação cultural através deste grupo, nesta área”.------------<br />

O Vice-Presidente, a Vereadora Teresa Machado e o Vereador José Elísio<br />

subscreveram a Declaração de Voto do Presidente para não se estarem a repetir.--<br />

4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />

4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO<br />

4.1.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número um à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro, e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 1 (um)------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4.1.2 - VENDA DO LOTE L126 DO PARQUE INDUSTRIAL & EMPRESARIAL DA<br />

FIGUEIRA DA FOZ, À EMPRESA UNITED RESINS, SA - RATIFICAÇÃO DO<br />

<strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o assunto mencionado em epígrafe, nos termos do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 68<strong>º</strong> da<br />

Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Janeiro, para efeitos de ratificação do despacho do Presidente, , acompanhado da<br />

informação do Departamento de Planeamento, de 26 de Junho de <strong>2008</strong>, documento que<br />

aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número dois à<br />

presente acta. Esta proposta de alienação foi submetida à Assembleia Municipal<br />

no passado dia 30 de Junho de <strong>2008</strong>.---------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, nos termos do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong> 68<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong><br />

169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de Janeiro,<br />

ratificar o despacho do Presidente, que aprovou a proposta de venda do lote L126<br />

do Parque Industrial & Empresarial da Figueira da Foz, com a área total de<br />

116.540 m 2 , pelo valor de 1.000.000,00 (um milhão de euros) à empresa United<br />

Resins, S.A. ou a empresa de leasing que por aquela venha a ser indicada.-------<br />

4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA<br />

4.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número três à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 15 (quinze)-------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4.3.2 - CASA DO POVO <strong>DE</strong> LAVOS – PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS<br />

PELA EMISSÃO DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO E <strong>DE</strong> RECINTO, NO ÂMBITO DA<br />

REALIZAÇÃO DAS FESTAS <strong>DE</strong> S. JOÃO <strong>DE</strong> REGALHEIRAS <strong>DE</strong> LAVOS -<br />

RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 14387, de 12 de Junho último,<br />

apresentado pela Casa do Povo de Lavos, organizadora das festas de S. João no<br />

lugar de Regalheiras, freguesia de Lavos, a solicitar a isenção do pagamento das<br />

taxas das licenças de ruído e de recinto, pois trata-se de uma festa tradicional<br />

sem fins lucrativos.------------------------------------------------------------<br />

Os Serviços de Taxas e Licenças, em <strong>13</strong> de Junho de <strong>2008</strong>, informaram que o valor<br />

da taxa é de 210,00 € que, nos termos do n<strong>º</strong> 2, do artigo 3<strong>º</strong> do Regulamento e<br />

Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, prevê a isenção de taxas a estas entidades.-<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 16 de Junho de <strong>2008</strong>, com base na<br />

informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento das<br />

referidas taxas.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Elísio, emitido em 16 de Junho de <strong>2008</strong>, que autorizou a isenção do pagamento das<br />

taxas pelas licenças especial de ruído e recinto, no montante de 210,00 €<br />

(duzentos e dez euros), à Casa do Povo de Lavos, pela realização das festas de<br />

S. João a levar a efeito no lugar de Regalheiras, freguesia de Lavos deste<br />

Município.----------------------------------------------------------------------<br />

4.3.3 - EMPRESA MUNICIPAL FIGUEIRA GRAN<strong>DE</strong> TURISMO - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO<br />

DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DAS LICENÇAS <strong>DE</strong> RUÍDO E <strong>DE</strong><br />

RECINTO, NO ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DAS FESTAS DA CIDA<strong>DE</strong>/<strong>2008</strong> -<br />

RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o requerimento mencionado em epígrafe da Figueira Grande Turismo –<br />

Empresa Municipal, organizadora das Festas da Cidade – S. João /<strong>2008</strong>,<br />

solicitando a isenção do pagamento das taxas das licenças de ruído e de recinto,<br />

para a realização das Festas da Cidade/<strong>2008</strong>.------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 16 de Junho de <strong>2008</strong>, com base na<br />

informação prestada pela Secção de Taxas e Licenças, autorizou a isenção do<br />

pagamento das referidas taxas.--------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

Elísio, emitido em 16 de Junho de <strong>2008</strong>, que autorizou a isenção do pagamento das<br />

taxas pelas licenças especial de ruído e de recinto, no montante de 1.875,00 €<br />

(mil oitocentos e setenta e cinco euros), à Figueira Grande Turismo, Empresa<br />

Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />

4.3.4 - ASSOCIAÇÃO QUIAIOS CLUBE - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong><br />

TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO E <strong>DE</strong> RECINTO, NO ÂMBITO<br />

DA REALIZAÇÃO DO EVENTO “QUIAIOS IN ROCK” - RATIFICAÇÃO DO<br />

<strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 14934, de 18 de Junho de <strong>2008</strong>,<br />

apresentado pela Associação Quiaios Clube, dando conhecimento que pretende<br />

organizar o seu primeiro festival “Quiaios In Rock” a realizar na freguesia de<br />

Quiaios.------------------------------------------------------------------------<br />

Nesse sentido, vêm solicitar a esta Câmara Municipal, a isenção do pagamento das<br />

taxas das licenças de ruído e de recinto, pois trata-se de uma festa sem fins<br />

lucrativos.---------------------------------------------------------------------<br />

Os Serviços de Taxas e Licenças, em 23 de Junho do corrente ano, informaram que<br />

o n<strong>º</strong> 2 do artigo 3<strong>º</strong> do Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, prevê a<br />

isenção de taxas solicitada por esta entidade, no valor de 155,00 €.------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 25 de Junho findo, e com base na<br />

informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento das<br />

referidas taxas.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

Elísio, emitido em 25 de Junho de <strong>2008</strong>, que autorizou a isenção do pagamento das<br />

taxas pelas licenças especial de ruído e de recinto, no montante de 155,00 €<br />

(cento e cinquenta e cinco euros), à Associação Quiaios Clube, pela realização<br />

do primeiro festival “Quiaios In Rock”, nos dias 04 e 05 de Julho do corrente<br />

ano, na freguesia de Quiaios, deste Município.----------------------------------<br />

4.3.5 - COMISSÃO <strong>DE</strong> FESTAS <strong>DE</strong> Nª. SRª DAS ONDAS - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO<br />

PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO E <strong>DE</strong><br />

RECINTO, NO ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DAS FESTAS <strong>DE</strong> Nª SRª. DAS<br />

ONDAS - RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o assunto mencionado em epígrafe, que recaiu sobre o requerimento<br />

registado sob o n<strong>º</strong> 14810, de 17 de Junho de <strong>2008</strong>, apresentado pela Comissão de<br />

Festas de Nª Srª das Ondas, organizadora das festas do lugar e freguesia de<br />

Marinha das Ondas, dando conhecimento que pretendem realizar a sua festa anual.-<br />

Nesse sentido, vêm solicitar a esta Autarquia a isenção do pagamento das taxas<br />

devidas pelas licenças de ruído e de recinto.-----------------------------------<br />

Os Serviços de Taxas e Licenças, em 23 de Junho de <strong>2008</strong>, informaram que o valor<br />

da taxa é de 155,00 € que, nos termos do n<strong>º</strong> 3 do artigo 3<strong>º</strong> do Regulamento e<br />

Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, prevê a possibilidade de a Câmara Municipal<br />

conceder a isenção de taxas a estas entidades.----------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 25 de Junho findo, com base na<br />

informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento das<br />

referidas taxas.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

Elísio, emitido em 25 de Junho de <strong>2008</strong>, que autorizou a isenção do pagamento das<br />

taxas pelas licenças especial de ruído e de recinto, no montante de 155,00 €<br />

(cento e cinquenta e cinco euros), à Comissão de Festas de Nª Srª das Ondas,<br />

freguesia de Marinha das Ondas deste Município.---------------------------------<br />

4.3.6 - COMISSÃO <strong>DE</strong> FESTAS DOS SANTINHOS - PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO<br />

PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO E <strong>DE</strong><br />

RECINTO, NO ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DAS FESTAS DO LARGO DOS<br />

SANTINHOS, PAIÃO - RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Da Comissão de Festas dos Santinhos, organizadora das Festas do Largo dos<br />

Santinhos, do lugar e freguesia de Paião, Município da Figueira da Foz, foi<br />

presente o requerimento registado sob o n<strong>º</strong> 15211, de 23 de Junho de <strong>2008</strong>, dando<br />

conhecimento que pretendem realizar a festa anual, solicitando a esta Autarquia<br />

a isenção do pagamento das taxas de licenças de ruído e de recinto, pois trata-<br />

-se de uma festa tradicional sem fins lucrativos.-------------------------------<br />

Os Serviços de Taxas e Licenças, em 23 de Junho findo, informaram que o n<strong>º</strong> 3, do<br />

artigo 3<strong>º</strong> do Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, prevê a<br />

possibilidade de a Câmara Municipal autorizar a isenção da taxa solicitada por<br />

esta entidade, no valor de 210,00 €.--------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 25 de Junho do corrente ano, e com base<br />

na informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento das<br />

referidas taxas.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

Elísio, emitido em 25 de Junho de <strong>2008</strong>, que autorizou a isenção do pagamento das<br />

taxas pelas licenças especial de ruído e de recinto, no montante de 210,00 €<br />

(duzentos e dez euros), à Comissão de Festas dos Santinhos, organizadora das<br />

Festas do Largo dos Santinhos, do lugar e freguesia de Paião, deste Município.--<br />

4.3.7 - GRUPO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DA PRAIA DA LEIROSA - PEDIDO <strong>DE</strong><br />

ISENÇÃO DO PAGAMENTO <strong>DE</strong> TAXAS PELA EMISSÃO DA LICENÇA <strong>DE</strong> RUÍDO<br />

E <strong>DE</strong> RECINTO, NO ÂMBITO DA REALIZAÇÃO DO “XXI FESTIVAL<br />

FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO DA PRAIA DA LEIROSA” - RATIFICAÇÃO DO<br />

<strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado do ofício registado<br />

sob o n<strong>º</strong> 8780, de 8 de Abril de <strong>2008</strong>, apresentado pelo Grupo Folclórico e<br />

Etnográfico da Praia da Leirosa, Freguesia de Marinha das Ondas, dando<br />

conhecimento que pretendem realizar no dia 19 de Julho, o seu XXI Festival de<br />

Folclore do Grupo Folclórico e Etnográfico da Praia da Leirosa, no Largo do<br />

Pescador.-----------------------------------------------------------------------<br />

Nesse sentido, vêm solicitar a esta Autarquia a isenção do pagamento das taxas<br />

devidas pela licença especial de ruído e de recinto.----------------------------<br />

Os Serviços de Taxas e Licenças, em 23 de Junho do corrente ano, informaram que<br />

o n<strong>º</strong> 2 do artigo 3<strong>º</strong> do Regulamento e Tabela de Taxas e Tarifas em vigor, prevê a<br />

isenção a possibilidade de a Câmara Municipal autorizar a isenção da taxa<br />

solicitada por esta entidade, no valor de 100,00 €.-----------------------------<br />

38


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador José Elísio, por despacho de 25 de Junho findo, com base na<br />

informação prestada pelos Serviços, autorizou a isenção do pagamento das<br />

referidas taxas.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vereador José<br />

Elísio, emitido em 25 de Junho de <strong>2008</strong>, que autorizou a isenção do pagamento das<br />

taxas pelas licenças especial de ruído e de recinto, no montante de 100,00 €<br />

(cem euros), ao Grupo Folclórico e Etnográfico da Praia da Leirosa, Freguesia de<br />

Marinha das Ondas.--------------------------------------------------------------<br />

4.3.8 - PASTELARIA BIJOU – RUA DA LIBERDA<strong>DE</strong>/RUA CÂNDIDO DOS REIS –<br />

HORÁRIO <strong>DE</strong> FUNCIONAMENTO NO PERÍODO <strong>DE</strong> JUNHO A SETEMBRO DAS<br />

9:00 HORAS ÀS 04:00 HORAS – EXTRA-AGENDA<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado pelo requerimento<br />

registado sob o n<strong>º</strong> 111<strong>13</strong>, de 6 de Maio último, através do qual José Fernandes<br />

Tomaz – “Pastelaria Bijou”, solicita autorização para o funcionamento da sua<br />

esplanada, das 09:00 horas às 04:00 horas da manhã, durante o período de tempo<br />

que decorre de 01 de Junho a 30 de Setembro.------------------------------------<br />

Pelos Serviços, foi prestado parecer favorável no sentido da aprovação do<br />

horário de funcionamento solicitado.--------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com a informação dos Serviços,<br />

autorizar o horário de funcionamento da “Pastelaria Bijou”, de José Fernandes<br />

Tomaz, sita na Rua da Liberdade n<strong>º</strong>s 37 a 41 e Rua Cândido dos Reis n<strong>º</strong>s 101 a<br />

1<strong>07</strong>, nesta cidade, das 09:00 horas às 04:00 horas, durante o período de tempo de<br />

Junho a Setembro do corrente ano.-----------------------------------------------<br />

4.3.9 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />

Resumo Diário da Tesouraria do dia quatro do corrente mês, verificando-se que<br />

apresenta um saldo disponível de 2.634.465,44 € (dois milhões seiscentos e<br />

trinta e quatro mil quatrocentos e sessenta e cinco euros e quarenta e quatro<br />

cêntimos).----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />

6.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />

6.1.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número quatro à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

39


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 3 (três)----------------------------------------------------------<br />

- Indeferidos – 1 (um)----------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />

6.3.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA<br />

CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número cinco à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 250 (duzentos e cinquenta)----------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.3.2 - PROCESSO N<strong>º</strong> 3<strong>13</strong>/<strong>07</strong> – REPSOL GÁS PORTUGAL, SA - ALHADAS –<br />

OCUPAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO COM INFRA-ESTRUTURAS<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de informação emitida pela<br />

Divisão do Ordenamento do Território, em 29 de Maio de <strong>2008</strong>, pela qual se indica<br />

que, face à exposição do requerente Repsol Gás Portugal,SA, verifica-se que o<br />

espaço verde indicado na planta de implantação não se inclui na área de espaços<br />

verdes de utilização colectiva (806,58 m2) cedida ao domínio público, isto é ,<br />

não foi contabilizado para efeito de cedências ao abrigo da Portaria 1<strong>13</strong>6/01 de<br />

22 de Setembro.-----------------------------------------------------------------<br />

Assim sendo, a localização é possível desde que cumpridos todos os restantes<br />

requisitos legais e seja aceite pela Câmara Municipal a ocupação do espaço<br />

público mediante o pagamento das taxas devidas.---------------------------------<br />

A Câmara, tendo como base a informação constante do processo n<strong>º</strong> 3<strong>13</strong>/<strong>07</strong>,<br />

deliberou, por unanimidade, autorizar a ocupação do espaço público com infra-<br />

estruturas à requerente Gás Butano Portugal,SA.---------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 142/08 - ORLANDO VICENTE LEAL – MARINHA DAS ONDAS –<br />

AJUSTAMENTO DO LIMITE <strong>DE</strong> ESPAÇOS DO PDM<br />

Foi presente o processo supra mencionado, tendo como base a informação técnica,<br />

datada de 26 de Junho de <strong>2008</strong>, do Director do Departamento de Urbanismo e pela<br />

qual expõe que se verifica que o terreno do requerente Orlando Vicente Leal, se<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

situa, impropriamente, em Espaço Agrícola de Grau I, encostado a um Espaço<br />

Urbano II e que, erradamente, no Espaço Urbano não ficou incluída a Rua da<br />

Escola e todas as construções preexistentes ao PDM, diferenciadas entre<br />

habitações, armazéns e até equipamentos públicos, como sejam, a Escola Primária<br />

e o Centro Cívico do Sampaio.---------------------------------------------------<br />

Mais informa que se trata, nitidamente, de um erro de marcação de espaços ou de<br />

digitalização do PDM, uma vez que este está executado a uma escala 1/25.000, sem<br />

pormenor, completamente diferente e desajustada da escala existente na<br />

digitalização (1/5.000). A Carta da RAN - condicionantes, salvaguarda a<br />

edificabilidade junto da Rua da Escola. O Espaço Agrícola I do Ordenamento<br />

estende-se indiscriminadamente para cima das construções existentes, uma<br />

paralela a x metros da “Travessa” do Livramento, não respeitando o Espaço Urbano<br />

preexistente.-------------------------------------------------------------------<br />

Deste modo, considera ser este um caso nítido de aplicação da regra de<br />

ajustamento de limites entre espaços definidos na alínea a) n<strong>º</strong> 2, do artigo 18<strong>º</strong>,<br />

do Regulamento do PDM, pelo que propõe que a Câmara Municipal delibere no<br />

sentido da apreciação do processo com base neste pressuposto e para efeitos da<br />

alínea d) do mesmo articulado, demarcando-se ao longo da Rua da Escola uma faixa<br />

Urbano II, com a extensão de 30 m. para cada lado a partir da respectiva berma.-<br />

A Câmara, tendo em conta as indicações constantes na informação técnica,<br />

deliberou, por unanimidade, aprovar o ajustamento de limites entre espaços<br />

definidos na alínea a), n<strong>º</strong> 2, do artigo 18<strong>º</strong>, do Regulamento do PDM, e proceder à<br />

apreciação do processo com base neste pressuposto, e para efeitos da alínea d)<br />

do mesmo articulado, demarcando-se ao longo da Rua da Escola uma faixa Urbano<br />

II, com a extensão de 30 m para cada lado a partir da respectiva berma.---------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> 188/08 – BRICODIS – DISTRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> BRICOLAGE, SA -<br />

TAVARE<strong>DE</strong> – PEDIDO <strong>DE</strong> PARECER RELATIVO À APROVAÇÃO <strong>DE</strong><br />

LOCALIZAÇÃO PRÉVIA <strong>DE</strong> UMA LOJA AKI EM TAVARE<strong>DE</strong><br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de informação datada de 16 de<br />

Junho de <strong>2008</strong>, indicando que, nos termos do n<strong>º</strong> 2, do artigo 11<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong><br />

12/2004, de 30 de Março, vem a Direcção Regional da Economia do Centro solicitar<br />

à Câmara Municipal a emissão de parecer de localização para instalação de um<br />

Estabelecimento Comercial de grandes dimensões a implantar numa parcela de<br />

terreno junto à EN 109, em Tavarede, designado por “AKI – Brimogal”.------------<br />

41


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Desta informação constam, ainda, os antecedentes decorrentes deste processo, o<br />

enquadramento no PU e enquadramento no local, pelo que o Director do<br />

Departamento de Urbanismo , em 20 de Junho de <strong>2008</strong>, dá o seguinte parecer:<br />

“Trata-se de um pedido de certificação de localização para um empreendimento de<br />

cariz comercial compatível com o Plano de Urbanização-PU.-----------------------<br />

Apesar de haver questões relacionadas com o desenvolvimento do projecto,<br />

nomeadamente a compatibilização da rede viária interna e externa, que exige<br />

parecer da EP, EPE, bem como do acerto de áreas públicas e privadas com a<br />

alteração do loteamento subjacente, sou de parecer que a localização seja<br />

aprovada e comunicada às entidades competentes nos termos da Lei 12/2004, de 30<br />

de Março.”----------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente, sobre este assunto, começou por dizer que este é um pedido que, em<br />

tempo, foi feito para uma outra localização e que a Câmara considerou não ser a<br />

mais conveniente. Foi sua pretensão que se instalasse este tipo de equipamento<br />

na futura zona de expansão comercial de Vale de Murta. Entretanto, com os<br />

sucessivos atrasos para a aprovação da alteração ao PDM e, ainda, a necessidade<br />

de se fazer um estudo de verificação da avaliação do nível estratégico, que vai<br />

atrasar ainda mais o processo em si, o Presidente perspectivou que o processo de<br />

alteração do PDM se arraste para depois do Verão.-------------------------------<br />

Deste modo, referiu que é apresentado um projecto de localização, numa área em<br />

que estava previsto um loteamento na circular da cidade, mas que o promotor<br />

mostrou, entretanto, interesse em o reconverter, dada a situação actual do<br />

mercado imobiliário não ser muito atractiva. Tendo, por isso, o promotor<br />

incitado negociações para que, naquele mesmo loteamento e fazendo as alterações<br />

necessárias, fosse lá instalado outro equipamento.------------------------------<br />

Salientou que a possibilidade de fazer esta reconversão, foi devidamente<br />

apreciada pela Câmara, que entendeu que aquele espaço poderia vir a ser<br />

utilizado para esse fim. Acrescentou que foi, também, compreendido que não há<br />

necessidade de a Câmara reforçar o mercado com uma oferta que parece, nesta<br />

altura, excedentária, que é a oferta de habitação, dado se ter vindo a verificar<br />

o aumento do número das suas ofertas de venda.----------------------------------<br />

Realçou que, por estas razões, esta solução encontrada parece-lhe ser a mais<br />

interessante de analisar. No entanto, considera que há alguns condicionalismos<br />

que deverão ter em conta e que estão apontados, quer na informação, quer no<br />

próprio parecer do Director do Urbanismo, que subscreve e submete à apreciação<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

dos Vereadores, pois é fundamental para dar uma resposta à Direcção Regional de<br />

Economia.-----------------------------------------------------------------------<br />

Considerou que, obviamente, deverá existir, posteriormente, algum ajustamento a<br />

este loteamento, e terá de ser o promotor a fazê-lo, nomeadamente com a<br />

estrutura viária, devendo-se ter em atenção o futuro desenvolvimento da<br />

construção da Variante de Tavarede, e só estando reunidos estes condicionalismos<br />

serão favoráveis à instalação deste equipamento.--------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que este processo foi por eles analisado e, à<br />

partida, estão de acordo com todas as observações que o Presidente expendeu.----<br />

Acrescentou que são sensíveis às questões que são levantadas na informação<br />

Técnica, apensa ao processo, julgando que há algumas alterações que deverão ser<br />

equacionadas, até mesmo, do ponto de vista do alvará do loteamento. São<br />

sensíveis, também, quanto ao facto de o loteador dar o seu consentimento para a<br />

situação, até com alguma honestidade comercial, por levantar o problema da sua<br />

dificuldade em conseguir levar por diante a venda de futuras construções para<br />

uso habitacional. Por isso, não os repugna em nada que a localização possa ser<br />

aquela, vencidos que sejam as tais condicionantes inerentes ao loteamento.------<br />

O Director de Departamento do Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, sublinhou que estas<br />

questões serão colocadas em sede de licenciamento.------------------------------<br />

O Vereador João Vaz pretendeu, em primeiro lugar, saudar a constatação do<br />

Presidente de que há uma oferta excedentária de habitação no Concelho e que a<br />

crise imobiliária é uma realidade, particularmente, porque em reuniões<br />

anteriores, quando se manifestou a propósito de algumas alienações, o Presidente<br />

não lhe deu razão.--------------------------------------------------------------<br />

Quis, também, saudar este investimento que julga que vai criar riqueza e postos<br />

de trabalho na Figueira da Foz, pois trata-se de uma superfície que vende<br />

equipamentos e ferramentas que possibilitarão as pessoas de fazerem a sua<br />

própria bricolage, e de produzir riqueza, por não somente consumir o produto já<br />

pronto. Considerou que esta é uma forma de as pessoas terem ao seu alcance<br />

instrumentos que, de outra forma, teriam de ir buscar a Aveiro ou a Coimbra,<br />

sendo, de se felicitar também, pelo arrojo de quem investe e de quem arrisca o<br />

seu dinheiro neste Concelho, na esperança de o rentabilizar.--------------------<br />

Por tudo isto, julga que é de aprovar o pedido da empresa e, usando uma<br />

expressão anglo-saxónica “The last but not the least” e na sua perspectiva,<br />

apoia-o, pelo facto de ficar mais perto do Centro da Cidade, ao contrário do que<br />

43


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

foi sugerido pelo Executivo, de ficar numa Zona Industrial. Reafirmou que<br />

aprecia tudo o que traga investimentos para mais perto das pessoas, de forma a<br />

evitar-se deslocações desnecessárias, tendo em conta a crise energética que veio<br />

e estará para durar, por muitos anos.-------------------------------------------<br />

O Presidente proferiu que não tem por hábito negar a evidência, e que não sabe<br />

ao que o Vereador João Vaz se refere. Contudo, salientou que pode considerar,<br />

por exemplo, o Vale de Murta mais perto do que esta localização, o que não o é,<br />

porque é depois, para quem parte da Figueira da Foz, mas há uma coisa que não<br />

pode negar, e por isso, nunca o deve ter dito: que havia uma escassez de procura<br />

de habitação na Figueira da Foz.------------------------------------------------<br />

Adiantou que há uma coisa que não pode fazer, quando não tem instrumentos para<br />

tal, é indeferir determinados pedidos, por muito que possa achar que não devia<br />

ser feito nem mais um apartamento na Figueira da Foz, por hipótese, ou nos<br />

sítios onde estão previstos, não tendo argumentos para o contrariar.------------<br />

O Vice-Presidente chamou a atenção de que o Departamento do Trânsito pronuncia-<br />

se sempre em relação a estas matérias e desta vez não foi chamado a pronunciar-<br />

se.----------------------------------------------------------------------------- <br />

O Director de Departamento do Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, justificou que tal<br />

facto se a existir um prazo limitado para responder.----------------------------<br />

O Vice-Presidente retorquiu que o seu Gabinete é mesmo ao lado do Presidente.---<br />

O Director de Departamento do Urbanismo, Eng<strong>º</strong> Mário Maduro, realçou que o<br />

trânsito rodoviário, depende essencialmente, da EP - Estradas de Portugal, SA.--<br />

O Vice-Presidente sublinhou que o Departamento do Trânsito pronuncia-se sobre<br />

tudo o que tem a ver com o trânsito, tendo-se já acontecido em relação a<br />

implantações desta natureza.----------------------------------------------------<br />

Deste modo, pretendeu subscrever, sob o ponto de vista escrito, já que não o fez<br />

na informação, de que esta questão da Variante de Tavarede deve ser muito<br />

acautelada naquilo que tem a ver com a inserção e saída de trânsito, porque o<br />

que ali está desenhado não é o mais adequado.-----------------------------------<br />

O Presidente realçou que isso foi o que já tinham proferido, ao que o Vice-<br />

Presidente respondeu que ele, enquanto Vereador de Trânsito, ainda não se tinha<br />

pronunciado, e que, até prova em contrário, essa competência lhe fora delegada<br />

pelo Presidente.----------------------------------------------------------------<br />

A Câmara, tendo em consideração as informações e parecer constantes do processo<br />

e nos termos do n<strong>º</strong> 2, do artigo 11<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong> 12/2004, de 30 de Março,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

deliberou, por unanimidade, aprovar a localização para a instalação de um<br />

Estabelecimento Comercial de grandes dimensões, sob a insígnia “AKI – Brimogal”,<br />

a implantar numa parcela de terreno junto à EN 109, em Tavarede, requerida por<br />

BRICODIS – Distribuição de Bricolage, SA, devendo dar-se conhecimento desta<br />

resolução à Direcção Regional de Economia do Centro.----------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

7 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />

7.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> ESTUDOS E PROJECTOS<br />

7.1.1 - PROLONGAMENTO DO MOLHE NORTE DO PORTO DA FIGUEIRA DA FOZ –<br />

ALTERAÇÃO DA CIRCULAÇÃO <strong>DE</strong> TRÂNSITO NA AVENIDA <strong>DE</strong> ESPANHA –<br />

EXTRA-AGENDA<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de informação, datada de 03 de<br />

Julho de <strong>2008</strong>, elaborada pela Engª Margarida Ferreira, indicando que, no<br />

seguimento de reunião efectuada com representantes do IPTM - Instituto Portuário<br />

e dos Transportes Marítimos, I.P, relativa à empreitada “Prolongamento do Molhe<br />

Norte do Porto da Figueira da Foz” é apresentada uma planta de alteração a nível<br />

de circulação rodoviária na Avenida de Espanha e que tem em vista minimizar os<br />

conflitos do trânsito afecto à obra com a circulação normal de viaturas.--------<br />

Mais informa que, para o efeito, será necessário ocupar duas das quatro vias de<br />

circulação da Avenida de Espanha, sendo uma das vias ocupada com a delimitação<br />

da Avenida com jersey´s em betão e a outra com a circulação em sentido contrário<br />

restrita às viaturas afectas à empreitada. Para isso, torna-se necessário a<br />

realização de um Aviso à população, que terá efeitos imediatos após a sua<br />

publicação, sendo que o prazo do desvio implementado será igual ao prazo da<br />

obra, que é de 20 meses. O fornecimento e colocação dos jersey´s em betão e de<br />

toda a sinalização considerada necessária, bem como a sua consequente manutenção<br />

será da responsabilidade do IPTM.-----------------------------------------------<br />

O Vice-Presidente começou por dizer que a Câmara recebeu um ofício do IPTM,<br />

referindo a necessidade de se marcar uma reunião para se resolver a questão da<br />

acessibilidade à Obra do Prolongamento do Molhe Norte do Porto da Figueira da<br />

Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que, considerando o Layout da Avenida de Espanha e a necessidade de<br />

acesso de viaturas pesadas àquela obra com alguma regularidade, quer pelos<br />

Serviços, quer pela Polícia de Segurança Pública e quer pelo próprio responsável<br />

pelo IPTM e pelo empreiteiro que irá fazer a obra, julga que a solução terá de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

passar por, na zona da viragem à direita, que agora é obrigatória a todas as<br />

viaturas para irem para o lado de cima do Forte de Stª. Catarina, ser aberto um<br />

corredor, única e exclusivamente, de acesso à obra e ser aí colocada uma placa<br />

de “Acesso Restrito à Obra” e “Buarcos e Outras Direcções”, ou seja, só segue em<br />

frente quem vai aceder, obrigatoriamente à obra, porque só terá, ao fundo, uma<br />

saída directa e orientada, propositadamente, para a entrada no Molhe Norte.-----<br />

Adiantou, também, que o primeiro corte é feito para quem vem de Buarcos, pela<br />

Avenida de Espanha, e quer virar à esquerda, querendo entrar para o lado de cima<br />

do Forte e para a Rua Miguel Bombarda, indo ser criado um corredor entre esta<br />

bifurcação e o acesso à obra, exclusivamente para esta, durante cerca de dois<br />

anos. A Avenida de Espanha ficará, então, com duas faixas, uma no sentido da<br />

Câmara e outra no sentido de Buarcos, directamente vocacionada para a obra,<br />

sendo colocados jersey´s, em cimento, para as dividir, acrescentando que será lá<br />

colocada uma placa de limite de velocidade de 30 km, junto à entrada do parque<br />

da Avenida de Espanha.----------------------------------------------------------<br />

O Presidente sublinhou que vão tentar, ainda, limitar este movimento, para que<br />

seja feito apenas em determinadas horas, de preferência de madrugada, embora não<br />

se tenha a garantia de que o mesmo possa ser eficaz.----------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a planta de alteração à circulação<br />

rodoviária na Avenida de Espanha, com vista a minimizar os conflitos do trânsito<br />

normal, com a circulação de viaturas afectas à obra do “Prolongamento do Molhe<br />

Norte do Porto da Figueira da Foz”, da responsabilidade do IPTM - Instituto<br />

Portuário e dos Transportes Marítimos, I.P.-------------------------------------<br />

7.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> SALUBRIDA<strong>DE</strong> E RECURSOS NATURAIS<br />

7.2.1 - PRESTAÇÃO <strong>DE</strong> SERVIÇOS <strong>DE</strong> MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO <strong>DE</strong> ESPAÇOS<br />

VER<strong>DE</strong>S NA ZONA URBANA DO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ -<br />

ADJUDICAÇÃO E APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO<br />

Foi presente o processo supra mencionado, o qual se fez acompanhar de um<br />

relatório final, datado de 30 de Junho de <strong>2008</strong>, documento que se dá aqui por<br />

integralmente reproduzido, constituindo o anexo número seis à presente acta,<br />

dando conhecimento que, na sequência da abertura de concurso público, foram<br />

apresentadas nesta Câmara e dentro do prazo previsto, nove propostas dos<br />

concorrentes, que a seguir se indicam e pela seguinte ordem:--------------------<br />

1) Issplantiagro, Lda. – 149.472,00 € - pagamento a 60 dias---------------------<br />

2) Landscape, Lda..... – 143.559,48 € - pagamento a 45 dias---------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

3) Recolte, SA........ – 251.532,48 € - pagamento a 60 dias---------------------<br />

4) Cespa, SA.......... – 172.697,40 € - pagamento a 90 dias---------------------<br />

5) Vibeiras, SA....... – 198.000,00 € - pagamento a 120 dias--------------------<br />

6) J. Serra Ramos, Lda.– 166.200,00 € - pagamento a 180 dias--------------------<br />

7) Figueiralimpe2..... - 146.400,00 € - pagamento a 60 dias---------------------<br />

8) Vadeca, SA......... – 105.600,00 € - pagamento a 90 dias---------------------<br />

9) Triambiente, Lda... – 199.500,00 € - pagamento a 120 dias--------------------<br />

Assim, nos termos do artigo 109<strong>º</strong>, do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 197/99, de 8 de Junho e face<br />

ao relatório final, é proposto que a adjudicação seja efectuada à empresa<br />

Figueiralimpe2, pelo valor de 146.400,00 €, acrescido de IVA à taxa legal em<br />

vigor, uma vez que apresentou a proposta mais vantajosa à Câmara Municipal da<br />

Figueira da Foz.----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador João Vaz disse que a análise à descrição dos trabalhos a executar<br />

pela empresa que ganhou o concurso lhe suscitava algumas questões que gostaria<br />

de ver esclarecidas e o impelem a avançar com algumas propostas que poderão<br />

sortir efeitos [não só em termos financeiros (racionalização de custos) mas<br />

também, numa perspectiva ambiental] para uma actividade que irá onerar o erário<br />

público em centenas de milhares de euros.---------------------------------------<br />

Começando pela página seis, onde se assegura que será efectuada a limpeza de<br />

todas as zonas diariamente e, enfatizando que são 52 zonas somente para 12<br />

funcionários, referiu que lhe parecia um excesso de zelo e de rigor, por crer<br />

ser inalcançável a proeza de limpar 52 zonas, tão diversificadas e complexas,<br />

por mais boa vontade e produtividade que os funcionários atinjam. Pediu ainda<br />

para ser esclarecido no tocante a esta questão e depois colocaria outras<br />

dúvidas.------------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente interveio, para realçar a legitimidade de todo o processo, o que<br />

aliás, poderia ser confirmado pela Directora do Departamento de Obras<br />

Municipais, processo que se iniciou com um concurso que veio a reunião do<br />

executivo, uma audiência prévia, uma proposta de adjudicação. Salientou que o<br />

que aqui está em votação é a adjudicação e a minuta do contrato.----------------<br />

O Vereador João Vaz disse ter sido em Janeiro de <strong>2008</strong> que foi aprovado, por<br />

unanimidade, a abertura do concurso, pelo que tinha consciência que, nesta fase,<br />

se está aqui para avaliar os resultados daquele.--------------------------------<br />

Prometeu que não iria avaliar os critérios, porquanto, já fora afirmado<br />

veementemente e por unanimidade que o caderno de encargos estava aprovado.<br />

47


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Contudo, iria tecer algumas considerações sobre o que a Figueiralimpe2 se propõe<br />

fazer, as suas obrigações perante a Câmara Municipal da Figueira da Foz, em<br />

termos de manutenção e conservação dos espaços verdes. Questionou,<br />

designadamente, se a empresa preenche os requisitos constantes do Caderno de<br />

Encargos, se são exequíveis algumas das propostas da empresa, se há espaços que<br />

transitem da administração directa dos jardineiros da Câmara para a empresa, na<br />

sequência desta adjudicação e a quem incumbe o pagamento da água das regas.-----<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª. Águeda esclareceu que os<br />

custos da água a utilizar nas regas e manutenção dos espaços verdes seriam<br />

suportados pela Câmara Municipal da Figueira da Foz.----------------------------<br />

O Vereador João Vaz continuou a sua intervenção, apontando as divergências entre<br />

o que é proposto pela empresa no ponto 4.1.1 , ou seja que “a frequência do<br />

corte da relva depende das condições climatéricas” e o ponto 4.3. onde se afirma<br />

que “os cortes de relva serão semanais”, em suma, por um lado sujeitam-se os<br />

cortes às condições climatéricas, para logo a seguir, se impor uma frequência<br />

demasiado rígida.---------------------------------------------------------------<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª Águeda, informou que estas<br />

tinham sido as exigências da Câmara para essa matéria.--------------------------<br />

O Vereador João Vaz sublinhou que o que o preocupava era o que a empresa se<br />

propunha fazer e não o que a Câmara Municipal da Figueira da Foz pretendia que<br />

fizesse e, isto porque, o aumento da frequência dos cortes acarretará “per si”<br />

um aumento do consumo de água, cuja factura será paga pelo Município e, a ser<br />

assim, a sua actuação devia ser, no mínimo, fiscalizada.------------------------<br />

O Vereador José Elísio respondeu que a empresa se propunha fazer exactamente<br />

aquilo que a Câmara exigira no caderno de encargos.-----------------------------<br />

O Vereador João Vaz voltou a afirmar que não estava a falar do Caderno de<br />

Encargos mas, da proposta classificada em primeiro lugar no relatório final. E,<br />

continuando, chamou a atenção para o ponto 17.5 da Figueiralimpe2, em que a<br />

proposta da empresa mais não é que um “copy/paste” do caderno de encargos, ainda<br />

que, inserido em numeração diferente.-------------------------------------------<br />

Leu, ainda, que o adjudicatário se impõe tomar todas as medidas necessárias a<br />

evitar que a água da rega extravase para a estrada, por forma a impedir não só o<br />

desperdício, mas também, a perigosidade latente para a circulação de veículos<br />

numa via encharcada, muitas das vezes, com sujidades e gorduras derivadas de<br />

corrimentos superficiais. Propõe, ainda, a empresa que a verificarem-se<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

acumulações da água nos passeios, provenientes de rega manual e/ou automática,<br />

estas serão removidas de imediato. Disse serem medidas que subscreve plenamente,<br />

pese embora a realidade se revele bem diferente, sendo comum observar-se por<br />

toda a cidade um abundante caudal de água que transvaza das áreas verdes, daí<br />

ter apelado à necessidade de fiscalização da equipa de trabalho proposta pela<br />

empresa na página 22.-----------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio interrompeu para esclarecer que, por vezes, são as<br />

próprias pessoas que, por malandrice ou descuido, os garotos na brincadeira, que<br />

alteram e que danificam o equipamento, alterando a direcção do esguicho.--------<br />

O Vereador João Vaz retomou a intervenção, prometendo ser sucinto, atento até a<br />

que já só lhe faltavam colocar questões relativamente a mais três ou quatro<br />

pontos.-------------------------------------------------------------------------<br />

Assim, referiu que a equipa de trabalho, proposta na página 22, será composta<br />

por doze Jardineiros e uma Técnica Gestora do Contrato, a qual nos termos do<br />

Caderno de Encargos deveria ter apresentado descrição técnica ou curriculum<br />

vitae. Continuou, dizendo que não se sabe a formação que esta Técnica Gestora do<br />

Contrato detém, nem tão pouco a dos jardineiros e, isto é tanto mais importante,<br />

quando se sabe que este tipo de trabalho exige conhecimentos técnico-<br />

profissionais que se repercutirão nos custos directos/indirectos de regas e de<br />

energia. E, nesta matéria, recordou que os jardins camarários são regados com<br />

água potável, que custa duzentas vezes mais do que a água para a agricultura ou<br />

outros fins, daí a necessidade de se ter algum cuidado na formação exigida às<br />

pessoas que vão dirigir os trabalhos.-------------------------------------------<br />

De seguida, congratulou-se pelo facto da empresa apresentar quinze páginas sobre<br />

acções de formação, sem no entanto, fazer referência às entidades formadoras e<br />

datas de formação, o que configura uma ausência total de substância e um<br />

conjunto de intenções, extremamente vago e sem qualquer valor prático.----------<br />

Referiu que um contrato desta envergadura e para uma Câmara com as<br />

responsabilidades, do ponto de vista da imagem e da gestão ambiental como a da<br />

Figueira da Foz, mereceria melhor, tanto mais, quando se trata de uma empresa<br />

sedeada no Concelho.------------------------------------------------------------<br />

Expôs, ainda, o que a empresa se propõe em matéria de Política Ambiental,<br />

descrita numa única página em contraste com as quinze páginas de formação e,<br />

onde se limitou a escrever o seguinte “Total de disponibilidade para acolherem<br />

soluções que V. Exas. queiram propor, com vista a proteger o meio ambiente,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

nomeadamente os requisitos previstos na norma NPEN-ISO14001”, acrescentando que<br />

vai tentar utilizar o equipamento que produza o mínimo ruído possível.----------<br />

Sendo esta a única promessa em termos de política ambiental, questionou o<br />

Vereador José Elísio sobre as sugestões que tenciona alvitrar à empresa nesta<br />

matéria ambiental.--------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio respondeu que se estabelecera um Caderno de Encargos,<br />

onde se exigiam determinadas condições e obrigatoriedades. Na sequência do<br />

processo concursal, entenderam os técnicos e os serviços do município que a<br />

proposta desta empresa era a que melhor respondia aos requisitos impostos e à<br />

prestação de serviço pretendida. Em consequência, agora só haverá que verificar,<br />

no dia a dia, se o trabalho está a ser feito dentro dos parâmetros pretendidos.-<br />

Acrescentou ainda que, em seu entender, a exigência permanente de um mínimo de<br />

doze funcionários, constante do Caderno de Encargos, poderia não existir, dado<br />

que, o que importa é que o serviço seja feito de acordo com o que o Município<br />

pretende. Agora, se é feito com seis, doze ou vinte e quatro funcionários não<br />

interessa.----------------------------------------------------------------------<br />

Ainda, no tocante ao mínimo de doze funcionários, esclareceu que foi o número de<br />

elementos que a Câmara considerou adequado para assegurar este tipo de trabalho.<br />

Já no que concerne à água, informou que de facto, até há bem pouco tempo, a água<br />

utilizada nas regas era potável ou da rede pública, porém, agora, uma boa parte<br />

deixou de o ser, porque vai ser utilizada água da captação que se construiu na<br />

Ponte do Galante, ou seja, em toda aquela Avenida as regas serão feitas com<br />

águas da captação.--------------------------------------------------------------<br />

Relativamente à imagem apresentada, comentou que o bocado de relva apresentado<br />

no filme estava um bocado maltratado ou queimado--------------------------------<br />

O Vereador João Vaz continuou, perguntando se os Vereadores tinham recebido<br />

todos os documentos respeitantes ao processo em discussão.----------------------<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª. Águeda Matos, retorquiu<br />

que os certificados e os documentos de habilitação constavam do processo de<br />

concurso junto dos documentos de candidatura e, consequentemente, não estavam na<br />

proposta que aqui se trouxe.----------------------------------------------------<br />

O Vereador João Vaz perguntou à Engª. Águeda se o que estava afirmar era que o<br />

processo não integrava todos os documentos, porque verificara que a empresa não<br />

entregara as declarações do IRC dos 3 últimos anos, nem uma lista dos principais<br />

bens ou serviços fornecidos na área do objecto de concurso, o que configurava<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

uma lacuna. Considerou que, não dando a conhecer estes serviços, torna-se<br />

difícil aquilatar-se qual a experiência da empresa para um trabalho desta<br />

natureza, mas que lhe permite, entretanto, ganhar o concurso.-------------------<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª. Águeda Matos, esclareceu<br />

que este tipo de processo é composto por várias etapas. Durante o decurso do<br />

prazo para apresentação de propostas, os candidatos entregam a sua proposta num<br />

invólucro opaco e fechado, em cujo rosto escrevem a palavra «Proposta» e o nome<br />

ou denominação do concorrente e, noutro invólucro, também opaco e fechado, em<br />

cujo rosto se escrevem a palavra «Documentos» e o nome ou denominação do<br />

concorrente, apresentam os documentos que irão permitir ao Júri ponderar sobre a<br />

sua admissão a concurso. No Acto Público, o Júri abre primeiro o envelope da<br />

documentação e, somente após verificação dos requisitos de admissão a concurso,<br />

é que parte para a abertura das propostas, ou seja, se o Júri considerar que o<br />

concorrente não pode ser admitido a concurso já não abrirá o sobrescrito<br />

contendo a “proposta”. Consequentemente, se os documentos já foram equacionados<br />

e a empresa admitida a concurso, tendo este prosseguido a tramitação imposta por<br />

lei, não faz sentido voltá-los a analisar aqui, uma vez que os mesmos já foram<br />

devidamente verificados.--------------------------------------------------------<br />

O Vereador João Vaz, para finalizar, afirmou que seria pertinente, no futuro,<br />

repensar estes Cadernos de Encargos feitos para os jardins, porque as empresas,<br />

nomeadamente esta, limitam-se a copiar ou a transcrever o caderno de encargos<br />

para a sua proposta.------------------------------------------------------------<br />

Por outro lado, alertou para a necessidade de criar indicadores tendo em vista a<br />

eficiência ambiental na manutenção e sustentabilidade dos nossos espaços verdes<br />

e na poupança de água. Perguntou se a Câmara ou alguns dos técnicos presentes o<br />

poderiam esclarecer, nomeadamente, sobre o consumo de água potável na rega dos<br />

jardins desta cidade, energia e emissões de CO2.--------------------------------<br />

Realçou, ainda, que se tem vindo a assistir a actos de jardinagem altamente<br />

contraproducentes, não estando previstas quaisquer coimas neste Caderno de<br />

Encargos. Afirmou não haver nenhuma coima ou sanção para a empresa que efectue,<br />

por exemplo, podas em árvores ornamentais, de forma errada e que constituam uma<br />

ameaça às integridade da própria árvore, porque há exemplos na cidade de árvores<br />

que morreram e foram castradas, devido a podas mal executadas por pessoas<br />

completamente inaptas para o acto, acrescentando que foi por isso que tentou<br />

obter informação sobre a qualificação dos jardineiros da Figueiralimpe2.--------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador António Tavares pediu a palavra para reforçar que os documentos que o<br />

seu colega, Vereador João Vaz, indicou e que não se encontram apensos ao<br />

processo disponibilizado para consulta, são imprescindíveis para que a empresa<br />

seja admitida ao concurso e nele possa permanecer até ao final, pelo que<br />

gostaria de ter a garantia de que foram efectivamente entregues. Perguntou,<br />

concretamente, se do processo consta o historial técnico da empresa, a<br />

declaração de IRS, o currículo da Técnica Gestora do Contrato que, pensa ser uma<br />

imposição do Caderno de Encargos.-----------------------------------------------<br />

Na sequência da intervenção do Vereador José Elísio que fez menção à<br />

exigibilidade dos doze funcionários, o Vereador António Tavares, afirmou que<br />

também lhe pareceu um pouco desajustada, por entender que esta imposição<br />

restringe a empresa em matéria de gestão do seu próprio pessoal. Continuou,<br />

dizendo, que sabem que hoje, a gestão de recursos humanos é aquilo que garante<br />

alguns ganhos de produtividade e, por isso, impor que a empresa tenha que ter<br />

doze funcionários adstritos a este tipo de trabalhos é, em sua opinião, limitar<br />

aquilo que a empresa pode fazer em termos de performance produtiva. Referiu,<br />

igualmente, que a gestão de recursos humanos – o poder administrar o seu próprio<br />

pessoal de uma forma maleável, consoante os objectivos que se pretendem – será o<br />

garante de alguns ganhos de produtividade.--------------------------------------<br />

Prosseguiu, referindo que a outra empresa fora excluída tão somente pelo facto<br />

de não se comprometer a ter doze funcionários afectos a esta prestação de<br />

serviços, considerando que, pessoalmente, não acredita que a mesma não<br />

dispusesse dos trabalhadores.---------------------------------------------------<br />

Disse ter ainda de referir um dado que considera relevante neste processo e que<br />

diz respeito aos doze funcionários, facto de que a Directora do Departamento de<br />

Obras Municipais, possivelmente não se deu conta, mas que para quem está de fora<br />

e compulsa o processo se torna evidente. Ou seja, no dia 28 de Fevereiro, a<br />

empresa questionava em que categoria tinham de estar integrados os doze<br />

trabalhadores, isto é, se jardineiros, se “chauffeurs”, se administrativos, ao<br />

que a Câmara respondeu que o exigido era terem doze pessoas, a tempo inteiro,<br />

afectas ao serviço. Porém, no dia 03 de Abril, a exigibilidade era que no<br />

mínimo, seis dessas pessoas tinham de ser jardineiros, ao que a empresa<br />

contrapôs informando que a equipe integraria um Chefe de Jardins e cinco<br />

jardineiros. Em 11 de Abril, a Câmara voltou a reclamar doze trabalhadores por<br />

dia, sem especificar categorias profissionais, afectos à prestação do serviço,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

tendo a empresa, em 21 do mesmo mês, vindo afirmar que tinha seis funcionários<br />

mais uma equipe de dez trabalhadores, pronta a utilizar sempre que necessário,<br />

isto é, tinha doze pessoas/dia, média/ano, dado não ter entendido que tal<br />

afectação de meios humanos teria de ser efectivamente diária.-------------------<br />

Afirmou, mesmo, crer que todo este “Quid pro quo” causou a desistência desta<br />

concorrente, sendo que, se poderia estar agora aqui a adjudicar o serviço a<br />

menos cinco mil euros por mês.--------------------------------------------------<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª Águeda Matos, esclareceu<br />

que a empresa nunca dera garantias de disponibilizar doze funcionários a tempo<br />

inteiro e todos os dias.--------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares questionou qual a categoria profissional pretendida.-<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª Águeda Matos, informou que<br />

a empresa não respondera, apesar das várias insistências do Município, pelo que<br />

foi enviado um fax esclarecendo inequivocamente as pretensões da Câmara, por<br />

forma a que não restassem quaisquer dúvidas, entendendo o Júri que a resposta<br />

dada estava aquém do desejado.--------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio, interveio para afirmar que a empresa nunca respondera<br />

objectivamente.-----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares retorquiu, considerando que a resposta fora tão<br />

objectiva como a pergunta colocada pela Câmara. Realçou existir aqui um conceito<br />

nunca cabalmente esclarecido pela Câmara, atento a que num ofício se exigem seis<br />

jardineiros e a empresa responde que os tem, mas depois é-lhe pedido doze<br />

trabalhadores e a empresa diz que afecta doze trabalhadores/média/ano, ao que o<br />

Município volta a questionar quantos trabalhadores serão disponibilizados.------<br />

Em consequência, disse entender que toda esta situação assentou num completo<br />

equívoco e lamentou que a empresa tivesse sido afastada do concurso por uma<br />

questão que até o Vereador José Elísio julgou não ser muito importante, mas que<br />

importa numa diferença de valores substancial. ---------------------------------<br />

O Vice Presidente perguntou qual o nome da empresa em causa.--------------------<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, Engª Águeda Matos, informou que<br />

foi a Vadeca.-------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares pediu desculpas por estarem a suscitar questões um<br />

pouco em cima da hora, todavia, apercebera-se agora que a empresa à qual fora<br />

adjudicada esta prestação de serviços não tinha historial de actuação, era uma<br />

empresa sem currículo, que nunca fizera este tipo de serviço, questionando então<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

se o currículo faria parte dos factores de ponderação para a ordenação no<br />

relatório final dos candidatos.-------------------------------------------------<br />

A Engª. Águeda Matos explicou que, pelo facto de uma empresa não ter currículo e<br />

não poder, em consequência, demonstrar a sua aptidão, não pode ser beneficiada,<br />

mas também, não pode ser excluída do processo concursal. -----------------------<br />

O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />

Victor Pereira, acrescentou ser entendimento do próprio Tribunal de Contas que<br />

uma empresa sem currículo, recentemente criada, não pode por esse motivo ser<br />

excluída, porque tal, seria coarctar a adjudicação de serviços às novas empresas<br />

e, em consequência, impedi-las de adquirirem currículo.-------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado elucidou, também, que o currículo não fazia parte dos<br />

factores de ponderação do processo.---------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares voltou a perguntar se o currículo tinha peso na<br />

avaliação final.----------------------------------------------------------------<br />

A Engª. Águeda Matos retorquiu que o currículo é avaliado apenas, numa fase<br />

inicial, tendo em vista determinar se a empresa está habilitada a concorrer. Em<br />

termos de avaliação de proposta para a elaboração de relatório final, o<br />

currículo não é considerado e a empresa não pode ser excluída pela falta de<br />

experiência, pesando aqui o princípio de igualdade para todos os candidatos a<br />

concurso, consagrado no próprio normativo legal.--------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e duas abstenções dos<br />

Vereadores António Tavares e João Vaz adjudicar à empresa Figueiralimpe2, pelo<br />

período de um ano e pelo valor de 146.400,00 € (cento e quarenta seis mil e<br />

quatrocentos euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, a “Prestação de<br />

Serviços de Manutenção e Conservação de Espaços Verdes na Zona Urbana do<br />

Concelho da Figueira da Foz”, assim como, aprovar a respectiva Minuta do<br />

Contrato.-----------------------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />

7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número sete à presente agenda, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/2002, de 11 de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 11 (onze)---------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

8 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> CULTURA, BIBLIOTECA E ARQUIVOS<br />

8.1.1 - VIAGEM ORGANIZADA E VISITA GUIADA À EXPOSIÇÃO “JOSÉ SARAMAGO –<br />

A CONSISTÊNCIA DOS SONHOS” – CONDIÇÕES <strong>DE</strong> INSCRIÇÃO<br />

Foi presente o processo supra mencionado, o qual se fez acompanhar da informação<br />

n<strong>º</strong> 415, de 04 de Junho do corrente ano, da Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca<br />

e Arquivos, comunicando que está patente ao público na Galeria do Rei D. Luís I,<br />

no Palácio Nacional da Ajuda até 27 de Julho de <strong>2008</strong>, a exposição “José Saramago<br />

– A Consistência dos Sonhos”, que pretende divulgar a obra literária deste<br />

escritor português, agraciado com o Prémio Nobel da Literatura.-----------------<br />

Pertence à Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas a promoção e organização<br />

das visitas guiadas a esta exposição e, dado o interesse do nível cultural de<br />

que reveste este evento, a Biblioteca Municipal pretende organizar uma visita<br />

aberta a todos os Munícipes deste Concelho, a efectuar em autocarro da<br />

Autarquia, ficando à responsabilidade dos participantes unicamente o valor do<br />

bilhete individual do seguinte modo: Adulto - 7,00 €; Sénior (maiores de 65<br />

anos) - 5,50 €; Jovem (entre os 15 e 25 anos) - 5,50 €; Criança (até 15 anos)<br />

4,00 €.-------------------------------------------------------------------------<br />

É ainda solicitada autorização para a deslocação de dois funcionários da<br />

Biblioteca Municipal nesta visita, para acompanhamento e apoio da actividade.---<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar as condições de inscrição,<br />

referente à viagem organizada e visita guiada à exposição “ José Saramago – A<br />

Consistência dos Sonhos”.-------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

8.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2.1 - PARCERIA COM ASSOCIAÇÃO NOVO OLHAR, NO ÂMBITO DO PROJECTO “AGE<br />

IV”<br />

Pela Divisão de Educação e Acção Social, foi presente uma informação datada de<br />

09 de Junho do corrente ano, à qual está anexa o Projecto “Age IV”, documento<br />

que aqui se dá por integralmente reproduzido, constituindo o anexo número oito à<br />

presente acta.------------------------------------------------------------------<br />

Encontram-se abertas candidaturas ao Programa ADIS, promovido pelo Alto<br />

Comissariado para a Saúde, tratando-se de uma medida de política social que visa<br />

dar resposta a problemas de grupos de cidadãos afastados do exercício pleno de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

cidadania, que tem como objectivo o financiamento de projectos e acções no<br />

âmbito da prevenção e controlo da infecção VIH/Sida, desenvolvidos por<br />

organizações da sociedade civil.------------------------------------------------<br />

No Município da Figueira da Foz estão sinalizados cerca de 70 portadores do<br />

vírus, sendo que mais de um terço destes vivem com grandes dificuldades<br />

económicas e em situações de isolamento social, falta de informação e carência<br />

de acompanhamento.--------------------------------------------------------------<br />

No âmbito do referido programa, a Associação Novo Olhar, irá apresentar duas<br />

candidaturas, o Projecto “Age IV” e “Hospital Sem Tecto”.-----------------------<br />

Os Serviços salientam que esta candidatura e o projecto implementado vem<br />

colmatar uma lacuna existente na prestação de serviços de saúde e apoio na área<br />

do Município, pois trata-se de uma resposta única e inovadora.------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta da Vereadora Teresa Machado,<br />

aderir à Parceria com a Associação Novo Olhar, no âmbito do Projecto “Age IV”.--<br />

9 - DIVISÃO JURÍDICA<br />

9.1 - CONCURSO PÚBLICO PARA A CONCESSÃO DA INSTALAÇÃO E EXPLORAÇÃO <strong>DE</strong><br />

BAIAS <strong>DE</strong> PROTECÇÃO A PEÕES, NA CIDA<strong>DE</strong> DA FIGUEIRA DA FOZ –<br />

RECTIFICAÇÃO DO CA<strong>DE</strong>RNO <strong>DE</strong> ENCARGOS E APROVAÇÃO DA MINUTA DO<br />

CONTRATO – EXTRA-AGENDA<br />

Na sequência da deliberação de Câmara do dia 19 de Maio de <strong>2008</strong>, ponto 9.1 da<br />

Acta n<strong>º</strong> 10, foi novamente presente o assunto mencionado em epígrafe, acompanhado<br />

de uma informação datada de 02 de Julho do corrente ano, da Divisão Jurídica,<br />

dando conhecimento que na elaboração da minuta do contrato do concurso público<br />

para a concessão da instalação e exploração de baias de protecção a peões, se<br />

detectou um erro ocorrido na redacção do n<strong>º</strong>1, do artigo <strong>13</strong><strong>º</strong> do Caderno de<br />

Encargos.-----------------------------------------------------------------------<br />

Face ao exposto, onde se lê: “Artigo <strong>13</strong><strong>º</strong> - Execução das obras e início da<br />

exploração. 1. As obras para instalação das baias de protecção a peões deverão<br />

iniciar-se de forma a que a respectiva exploração possa ocorrer no prazo máximo<br />

de 2 meses após o início da exploração do parque sob pena de reversão da<br />

concessão, nos termos do disposto no n<strong>º</strong>1, al. B) do artigo 26<strong>º</strong> da Parte III do<br />

presente Caderno de Encargos”, deve passar a ler-se: “Artigo <strong>13</strong><strong>º</strong> - Execução das<br />

obras e início da exploração. 1. As obras para instalação das baias de protecção<br />

a peões deverão iniciar-se de forma a que a respectiva exploração possa ocorrer<br />

no prazo máximo de 2 meses após a notificação da adjudicação, sob pena de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

reversão da concessão”.---------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade:--------------------------------------------<br />

1 - Rectificar o n<strong>º</strong> 1 do artigo <strong>13</strong><strong>º</strong> do Caderno de Encargos e submeter à<br />

Assembleia Municipal para ratificar;--------------------------------------------<br />

2 - Aprovar a Minuta do Contrato, referente ao “Concurso Público para a<br />

Concessão e Exploração de Baias de Protecção a Peões, na Cidade da Figueira da<br />

Foz”.---------------------------------------------------------------------------<br />

10 - DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

10.1 - XXXIV ANIVERSÁRIO NACIONAL DA JSD – 19 <strong>DE</strong> JULHO – APOIO<br />

LOGÍSTICO<br />

Foi presente o processo supra mencionado, o qual se fez acompanhar de um ofício<br />

da Juventude Social Democrata dando conta que pretendem festejar o trigésimo<br />

quarto aniversário nacional da Juventude Social Democrata na Figueira da Foz, a<br />

decorrer no dia 19 de Julho próximo futuro, através da organização de um “Orange<br />

Beach Party”. O evento compreenderá actividade de praia (realização de Jogos de<br />

Praia), um torneio de futebol, um jantar e, entre as vinte e uma e as três<br />

horas, uma pista de dança no areal da praia, aberta a militantes, simpatizantes<br />

e altas individualidades do Partido Social Democrata.---------------------------<br />

Solicitam apoio logístico nas áreas eléctrica e em termos de arranjo do terreno,<br />

ligações eléctricas e transporte de materiais e grades metálicas, entre outros,<br />

bem como, uma licença de ocupação de espaço público/ruído e autorização para<br />

fazer uma fogueira na praia.----------------------------------------------------<br />

O Vereador João Vaz começou por felicitar a Juventude Social Democrata por ter<br />

proposto algo de novo e que lhe é muito caro - a ideia de se fazerem fogueiras<br />

na praia. Disse ser sua opinião que se deveria investir na localização de<br />

lugares específicos para se fazerem fogueiras, sem prejuízo da salvaguarda da<br />

segurança das pessoas e bens, tal como acontece já noutros países, noutras<br />

praias, ou em parques de campismo, onde se instalam recipientes próprios para o<br />

efeito.-------------------------------------------------------------------------<br />

Disse, ainda, esperar que a Câmara consiga providenciar o apoio logístico e<br />

legal que uma iniciativa desta natureza deverá implicar com outras entidades<br />

envolvidas na questão.----------------------------------------------------------<br />

Em matéria de ruído, disse pretender colocar a questão ao Vice-Presidente e<br />

Vereador José Elísio, da festa se prolongar até às três horas da manhã, dada a<br />

proximidade do Grande Hotel.----------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vice-Presidente explicou que a Câmara autorizara a disponibilização do espaço<br />

situado na perpendicular da Torre do Relógio com o mar, para o lado do rio, por<br />

ser da jurisdição do Município, pelo que, em termos de ruído, a causar<br />

transtornos esses seriam mais sentidos no Hotel Costa de Prata.-----------------<br />

De qualquer modo, entendeu ser esta uma iniciativa de um dia, uma noite, que<br />

trará milhares de jovens à Figueira da Foz. Disse ter pedido que o palco ficasse<br />

de costas para a cidade, por forma a que o som se projectasse para o rio/mar, a<br />

exemplo do que já acontecera no Mundialito do Futebol de Praia, em que o som era<br />

residual.-----------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que o espaço a utilizar será também para o lado de cá da Torre do<br />

Relógio, com autorização da Capitania, estando também de acordo com as fogueiras<br />

na praia.-----------------------------------------------------------------------<br />

No que concerne ao apoio logístico, atento a que não haverá apoio financeiro,<br />

como obviamente não haverá para nenhuma juventude partidária, propôs o valor de<br />

mil cento e vinte e nove euros e setenta e cinco cêntimos (1 129,75€), para<br />

serviços de electricidade, o serviço da rectro na praia durante a festa, o<br />

serviço do transporte das grades metálicas, etc.--------------------------------<br />

Reconheceu, ainda, que o interesse para a Cidade de iniciativas deste tipo, para<br />

as quais estará sempre aberto, quer venham a ser promovidas pela Juventude<br />

Social Democrata ou pela Juventude Socialista que, no passado, também já<br />

organizou aqui na Figueira da Foz as comemorações do seu aniversário.-----------<br />

O Vereador João Vaz sugeriu que o ruído tivesse como limite a uma hora da manhã,<br />

por pensar que, tal conciliaria os interesses de todos os munícipes.------------<br />

Referiu que as fortes ondas sonoras oriundas de equipamentos de alta potência<br />

afectariam uma população mais sensível, nomeadamente, as pessoas com mais idade<br />

eventualmente alojadas nos espaços de hotelaria da zona envolvente à festa.-----<br />

O Vice-Presidente respondeu ter com a hotelaria uma relação de sinceridade, pelo<br />

que não se pode querer ter “chuva no nabal e sol na eira”, ou seja, para ter uma<br />

taxa de ocupação de cem por cento nos hotéis e pensões da área envolvente, para<br />

essa noite, haverá que realizar esta festa. Acrescentou que esta também<br />

aproveitaria aos bares e restaurantes, dado tratar-se de um programa recheado e<br />

participativo.------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que não se pode querer ser uma cidade de praia e cosmopolita, em que<br />

se registe uma grande dinâmica de animação e depois mandar a “malta” para a cama<br />

à uma da manhã.-----------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

Lembrou ter já acordado com os donos da restauração, hotelaria e alguns<br />

residentes, o Festival do Forte para as Bandas Jovens, que decorrerá durante uma<br />

semana inteira, de segunda a domingo, sendo que esta iniciativa irá de certeza<br />

implicar algum ruído. Agora, uma iniciativa de uma noite, um sábado à noite, até<br />

às três da manhã, muita animação de rua, de certeza que as pessoas irão também<br />

para a festa.-------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e uma abstenção do<br />

Vereador João Vaz, autorizar a ocupação do espaço sob sua jurisdição, ou seja,<br />

na perpendicular da Torre do Relógio com o mar e no sentido do rio, bem como,<br />

conceder apoio logístico em termos de arranjo do terreno e transporte das grades<br />

metálicas, até um montante de 1.129,75€ (mil cento e vinte e nove euros e<br />

setenta e cinco cêntimos).------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

10.2 - FÉRIAS <strong>DE</strong>SPORTIVAS NA PRAIA <strong>2008</strong> – PROPOSTA DOS VALORES <strong>DE</strong><br />

INSCRIÇÃO PARA RATIFICAÇÃO<br />

Foi presente o processo supra mencionado, o qual se fez acompanhar da informação<br />

153/08, de 28 de Maio de <strong>2008</strong>, da Divisão de Juventude, Desporto e<br />

Colectividades, dando conta da organização dos Campos de Férias Desportivas na<br />

Praia/<strong>2008</strong>, a decorrer entre 28 de Julho e 08 de Agosto nas Praias da Figueira<br />

da Foz e da Cova, em S. Pedro e que, integrarão um conjunto de actividades<br />

lúdicas para crianças entre os sete e os doze anos. Propõe-se que a Câmara<br />

ratifique o despacho do Vice-Presidente que autorizou os valores de inscrição,<br />

destinados ao pagamento de refeições, que se discriminam:-----------------------<br />

Pagamento de cinco dias/semana/campo de férias-------------30,00€ (trinta euros)<br />

Alunos do concelho com subsídio escolar/Escalão B----------15,00€ (quinze euros)<br />

Alunos do concelho com subsídio escolar/Escalão A-------------Inscrição gratuita<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vice-Presidente<br />

exarado em 24 de Junho de <strong>2008</strong>, que aprovou os preços de inscrição no Programa<br />

Férias Desportivas na Praia <strong>2008</strong>, nos termos da proposta apresentada pela<br />

Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades --------------------------------<br />

10.3 - INSTALAÇÃO <strong>DE</strong> UM CAMP0 AVENTURA NAS ABADIAS, A NORTE DO CAE,<br />

NOS MESES <strong>DE</strong> JULHO E AGOSTO – EXTRA-AGENDA<br />

Presente uma informação da Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades,<br />

dando conta que contactara a empresa Capitão Dureza – Organização de Desportos<br />

de Aventura Ldª. tendo em vista a realização de uma parceria para a instalação<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

de um Mini Parque Aventura no Parque das Abadias, numa perspectiva de<br />

optimização da oferta de actividades desportivas e lazer nos meses de Verão.----<br />

Propõe-se a utilização de um espaço no Parque das Abadias, junto ao Centro de<br />

Artes e Espectáculos. As actividades que incluem parede de escalada, slide,<br />

rappel, tiro com arco, zarabatana, BTT, pinturas faciais e insuflável,<br />

decorrerão de 14 de Julho a 31 de Agosto, entre as 10h00 e as 17h00.------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a parceria proposta com a empresa<br />

Capitão Dureza – Organização de Desportos de Aventura Ldª. e, em consequência, a<br />

instalação, nos meses de Julho e Agosto, de um Campo Aventura nas Abadias, a<br />

norte do Centro de Artes e Espectáculos.----------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

10.4 - CAMPEONATO NACIONAL <strong>DE</strong> ENDURO <strong>2008</strong> – 11 A <strong>13</strong> <strong>DE</strong> JULHO – APOIO<br />

LOGÍSTICO<br />

Foi presente o ofício 754/08/PM, da Federação Nacional de Motociclismo de<br />

Portugal, dando conta da realização, na Figueira da Foz, do Campeonato Nacional<br />

de Enduro <strong>2008</strong>, de 11 a <strong>13</strong> de Julho. Solicitam a cedência de terreno para uma<br />

das classificativas e para a colocação de Zona de assistência, bem como, apoio<br />

logístico em termos de preparação e limpeza dos terreno, instalações eléctricas,<br />

instalação de grades, colocação e ornamentação do palanque de partida,<br />

disponibilização de 200 t-shirts alusivas à Figueira da Foz, etc. --------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o apoio logístico a conceder para a<br />

realização do Campeonato Nacional de Enduro <strong>2008</strong>, a decorrer na Figueira da Foz<br />

de 11 a <strong>13</strong> de Julho, até ao montante de 4.728,43 € (quatro mil, oitocentos e<br />

vinte e oito euros e quarenta e três cêntimos).---------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

10.5 - ASSOCIAÇÃO SEMPRANDAR – SEMPRANDAR POR CAMINHOS <strong>DE</strong> SÃO PEDRO –<br />

XV GRAN<strong>DE</strong> PRÉMIO <strong>DE</strong> ATLETISMO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

RELATIVAMENTE AO APOIO LOGÍSTICO NO MONTANTE <strong>DE</strong> 575,67 € -<br />

ATRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />

Foi presente a informação n<strong>º</strong>. 208, de 02 de Julho de <strong>2008</strong>, da Divisão de<br />

Juventude, Desporto e Colectividades, dando conhecimento de que a recém-criada<br />

Associação Semprandar, irá realizar o “Semprandar por Caminhos de S. Pedro – XV<br />

Grande Prémio de Atletismo”, tendo como objectivos primordiais o convívio social<br />

e a prática desportiva vocacionada a todos os escalões etários e onde são<br />

esperados cerca de quinhentos participantes. Solicitam apoio logístico em termos<br />

60


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

de disponibilização de grades, um palco, uma bilheteira, fitas de vedação e mil<br />

sacos de plástico, bem como, um apoio financeiro de 2 500,00€.------------------<br />

Propõe-se a ratificação do despacho do Vice-Presidente que autorizou um apoio<br />

logístico no valor de 575,67€ (quinhentos e setenta e cinco euros e sessenta e<br />

sete cêntimos) e um apoio financeiro no valor de 2 000,00€ (dois mil euros).----<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e duas abstenções dos<br />

Vereadores António Tavares e João Vaz, ratificar o despacho do Vice-Presidente<br />

de 02 de Julho de <strong>2008</strong>, que concedeu um apoio logístico de 575,67€ (quinhentos e<br />

setenta e cinco euros e sessenta e sete cêntimos) e um apoio financeiro de 2<br />

000,00€ (dois mil euros) à Associação Semprandar, para a realização do<br />

“Semprandar por Caminhos de S. Pedro - XV Grande Prémio de Atletismo”.----------<br />

10.6 - ASSOCIAÇÃO NAVAL 1<strong>º</strong> <strong>DE</strong> MAIO – CEDÊNCIA <strong>DE</strong> UM AUTOCARRO PARA<br />

<strong>DE</strong>SLOCAÇÃO DOS INFANTIS A VILA REAL <strong>DE</strong> SANTO ANTÓNIO, ENTRE 21<br />

E 28 <strong>DE</strong> JUNHO – RATIFICAÇÃO DO <strong>DE</strong>SPACHO<br />

Foi presente um ofício da Associação Naval 1<strong>º</strong>. de Maio, dando conta que a sua<br />

equipa de Infantis do Departamento de Futebol Jovem, fora inscrita num Torneio<br />

de Futebol, a decorrer em Vila Real de Santo António entre 21 e 28 de Junho<br />

próximo futuro. Solicita a cedência de um veículo de transporte colectivo,<br />

responsabilizando-se a Associação pelo pagamento e estadia do motorista no<br />

período em questão.-------------------------------------------------------------<br />

Propõe-se a ratificação do despacho do Vice Presidente que autorizou o pagamento<br />

do aluguer do autocarro que transportou, em deslocações diárias, a equipa de<br />

Infantis da Associação Naval 1<strong>º</strong>. de Maio ao Torneio de Futebol de Vila Real de<br />

Santo António, no valor de 1 250,00€ (mil duzentos e cinquenta euros).----------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Vice-Presidente de<br />

02 de Julho de <strong>2008</strong>, que autorizou o pagamento do aluguer do autocarro que<br />

transportou, em deslocações diárias, a equipa de Infantis da Associação Naval<br />

1<strong>º</strong>. de Maio ao Torneio de Futebol de Vila Real de Santo António, de 21 a 28 de<br />

Junho, no valor de 1.250,00 € (mil duzentos e cinquenta euros).-----------------<br />

10.7 - CLUBE RECREATIVO INSTRUÇÃO ALHA<strong>DE</strong>NSE – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO<br />

FINANCEIRO PARA A REALIZAÇÃO <strong>DE</strong> TORNEIO <strong>DE</strong> FUTSAL<br />

Presente a informação 209/08, de 05 de Junho de <strong>2008</strong>, da Divisão de Juventude,<br />

Desporto e Colectividades, dando conta de que o Clube Recreativo Instrução<br />

Alhadense realizará, de 04 a 06 de Julho, um torneio de futsal, tendo em vista a<br />

angariação de fundos para a construção de um Pavilhão Gimnodesportivo. Por forma<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

a fazer face às despesas com a organização do torneio, o Clube solicitou apoio<br />

financeiro da Câmara Municipal da Figueira da Foz.------------------------------<br />

Propõe-se a concessão de um apoio financeiro de 500,00€ (quinhentos euros) para<br />

pagamento aos árbitros do torneio de Futsal.------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com quatro votos a favor e duas abstenções dos<br />

Vereadores António Tavares e João Vaz, conceder ao Clube Recreativo Instrução<br />

Alhadense, um apoio financeiro de 500,00 € (quinhentos euros) para pagamento aos<br />

árbitros do torneio de Futsal.--------------------------------------------------<br />

10.8 - CONSERVATÓRIO <strong>DE</strong> MÚSICA DAVID <strong>DE</strong> SOUSA – ATRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> BOLSAS<br />

<strong>DE</strong> ESTUDO A JOVENS INSTRUMENTISTAS DAS COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S DO<br />

CONCELHO PARA O ANO LECTIVO 20<strong>07</strong>/<strong>2008</strong>, NO ÂMBITO DO PROTOCOLO<br />

Presente a informação 206/<strong>2008</strong>, de 23 de Junho último, da Divisão de Juventude,<br />

Desporto e Colectividades, dando a conhecer todo processo de atribuição de<br />

Bolsas de Estudo para Jovens Instrumentistas para o ano lectivo 20<strong>07</strong>/<strong>2008</strong>.------<br />

Na sequência do concurso realizado, no âmbito do Protocolo celebrado, em 21 de<br />

Novembro de 2005, com o Conservatório David de Sousa, propõe-se a renovação de<br />

dez bolsas e a atribuição de bolsa aos sete candidatos que obtiveram a<br />

classificação de Muito Bom, que se traduzem num encargo para o Município, no<br />

valor de 14.282,90 € (catorze mil, duzentos e oitenta e dois euros e noventa<br />

cêntimos).----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, proceder à renovação de dez bolsas e à<br />

atribuição de bolsa aos sete candidatos que obtiveram a classificação de Muito<br />

Bom, o que se traduz num encargo para o Município no valor de 14.282,90 €<br />

(catorze mil, duzentos e oitenta e dois euros e noventa cêntimos).--------------<br />

10.9 - ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DO BOM SUCESSO – PEDIDO PARA A<br />

CONCESSÃO DO ESTATUTO <strong>DE</strong> PESSOA COLECTIVA <strong>DE</strong> UTILIDA<strong>DE</strong> PÚBLICA<br />

Presente a informação 198/08, de 19 de Junho último, da Divisão de Juventude,<br />

Desporto e Colectividades, referindo que a Associação Cultural e Recreativa do<br />

Bom Sucesso solicitou parecer à Câmara Municipal da Figueira da Foz, nos termos<br />

da lei, para obtenção do Estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. Tal<br />

pedido foi objecto do parecer que se transcreve:--------------------------------<br />

“A Associação Cultural e Recreativa do Bom Sucesso nasceu da necessidade de um<br />

espaço de convívio e desenvolvimento sócio-cultural e recreativo que a população<br />

sentia faltar-lhe.--------------------------------------------------------------<br />

Assim, um grupo de cidadãos mais dinâmicos, por escritura de 4 de Junho de 1977,<br />

62


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

constituiu a “Associação de Moradores da Região de Bom Sucesso”, com sede no<br />

mesmo lugar.--------------------------------------------------------------------<br />

A 2 de Novembro de mesmo ano, os responsáveis pela Associação de Moradores da<br />

Região de Bom Sucesso, recebem um terreno sito no lugar de Bom Sucesso,<br />

freguesia de Quiaios, a título gratuito, onde foi construída a sede da dita<br />

Associação.---------------------------------------------------------------------<br />

Através do empenho, dinamismo e boa vontade da Direcção, ajuda das entidades<br />

oficiais e da população em geral, foi nascendo a sede que iria sendo melhorada e<br />

ampliada.-----------------------------------------------------------------------<br />

As sucessivas Direcções desenvolveram e acarinharam as várias vertentes<br />

culturais e recreativas, havendo a destacar na década de oitenta, a “Escola de<br />

Música” e o nascimento do “Grupo Folclórico e Etnográfico do Bom Sucesso” assim<br />

como o atletismo, bailes de salão e a participação em desfiles etnográficos.----<br />

Na década de noventa, a Associação de Moradores da Região de Bom Sucesso passou<br />

a designar-se por “Associação Cultural e Recreativa do Bom Sucesso”, por<br />

proposta de um sócio em Assembleia Geral e continuou a desenvolver as<br />

actividades já existentes e ainda participou em Marchas Populares na Figueira da<br />

Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />

No início de 2000 acentuou o desenvolvimento de todas as actividades atrás<br />

referidas, tendo instituído o “Grande Prémio de Atletismo Lagoa da Vela” e<br />

realiza circuitos velocipédicos, concentrações de vespas, motos e concursos de<br />

pesca desportiva.---------------------------------------------------------------<br />

Em 2006 foi criado um grupo de dança e canto – “Black and White Stars” – que<br />

engloba cerca de vinte pessoas, dos três aos trinta e cinco anos e cujas<br />

actuações têm lugar em eventos festivos inter-associações no concelho da<br />

Figueira da Foz e também concelhos limítrofes.----------------------------------<br />

De realçar ainda a realização de dezassete festivais folclóricos em sede própria<br />

e a participação em festivais de norte a sul de Portugal.-----------------------<br />

Assim e com base nos elementos constantes no processo da Associação Cultural e<br />

Recreativa do Bom Sucesso, existente nestes Serviços e no historial desta<br />

colectividade, em anexo, propõe-se que a Câmara Municipal da Figueira da Foz<br />

emita, em Reunião Camarária, parecer favorável à atribuição de Estatuto de<br />

Pessoa Colectiva de Utilidade Pública, conforme resulta do disposto no n.<strong>º</strong> 2 do<br />

artigo 5<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong>. 460/77 de 7 de Novembro”.--------------------------<br />

Este parecer mereceu o despacho favorável do Vereador José Elísio em 20 de Junho<br />

63


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> <strong>13</strong> da Reunião Ordinária de <strong>07</strong>-<strong>07</strong>-<strong>2008</strong><br />

de <strong>2008</strong>.------------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, emitir parecer favorável à obtenção de<br />

Estatuto de Pessoa Colectiva de Utilidade Pública por parte da Associação<br />

Cultural e Recreativa do Bom Sucesso, com os fundamentos constantes do parecer<br />

emitido pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades aqui transcrito.---<br />

E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a<br />

reunião eram dezanove horas e dois minutos, da qual, para constar, se lavrou a<br />

presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da Câmara<br />

Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo<br />

Secretário, nos termos da Lei.--------------------------------------------------<br />

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