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Aquela Força Medonha I

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própria profissão a única que conheço suficientemente<br />

bem para escrever sobre ela. Imaginou-se<br />

uma universidade muito pequena porque isso traz<br />

certas vantagens para a ficção. Edgestow não tem<br />

qualquer semelhança, salvo pela sua pequenez, com<br />

Durham, uma universidade com a qual a única ligação<br />

que tive foi inteiramente agradável.<br />

Creio que uma das idéias centrais deste conto<br />

me veio à cabeça a partir de conversas que tive com<br />

um colega cientista, algum tempo antes de encontrar<br />

uma sugestão bastante similar nas obras do Sr. Olaf<br />

Stapledon. Se estou enganado nisto, o Sr. Stapledon<br />

é tão rico em inventiva que bem pode permitir-se<br />

emprestar, e eu admiro tanto a sua inventiva (embora<br />

não a sua filosofia) que não sentirei vergonha<br />

alguma em pedir emprestado.<br />

Aqueles que gostariam de aprender mais a<br />

respeito de Numenor e o Verdadeiro Oeste têm<br />

(que pena!) de esperar pela publicação do muito que<br />

ainda existe apenas no manuscrito do meu amigo,<br />

Prof. J. R. R. Tolkien. A época desta história é vagamente<br />

«depois da guerra». Conclui a Trilogia, da<br />

qual Para Além do Planeta Silencioso era a primeira parte,<br />

e Perelandra a segunda, mas pode ser lida por si só.<br />

C. S. Lewis<br />

Magdalen College. Oxford.<br />

Véspera de Natal, 1943.

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