Castro Alves: o olhar do outro - Fundação Biblioteca Nacional
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José Antônio de <strong>Castro</strong> <strong>Alves</strong><br />
José Antônio de <strong>Castro</strong> <strong>Alves</strong>, filho mais velho <strong>do</strong> casal <strong>Castro</strong> <strong>Alves</strong>, nasceu a 3 de fevereiro de<br />
1846, na fazenda Cabaceiras. Foi o autor <strong>do</strong> apeli<strong>do</strong> Cecéuda<strong>do</strong> a <strong>Castro</strong> <strong>Alves</strong>, em referência às<br />
explicações da época para os nascimentos <strong>do</strong>s bebês: "são anjos que vem <strong>do</strong> céu". Viajou com o<br />
poeta para Pernambuco em 1862, para cursar a Faculdade de Direito no Recife, na qual ingressou,<br />
no ano seguinte. Não concluiu o curso, dirigin<strong>do</strong>-se ao Rio de Janeiro com a intenção de estudar<br />
engenharia. Lá enlouqueceu, um mês após sua chegada, retornan<strong>do</strong> a Curralinho. Depoimentos<br />
da família indicam que era também, como o irmão, um talentoso poeta, fato confirma<strong>do</strong> pelo<br />
soneto manuscrito que deixou. Sua obra, porém, não chegou à modernidade, pois, num acesso<br />
de loucura, queimou seus originais. Suici<strong>do</strong>u-se em 9 de fevereiro de 1865, com apenas 19 anos<br />
de idade.<br />
38 <strong>Castro</strong> <strong>Alves</strong>-, o <strong>olhar</strong> <strong>do</strong> <strong>outro</strong>
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