26.04.2013 Views

v - Jornal de Leiria

v - Jornal de Leiria

v - Jornal de Leiria

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

JORNAL DE LEIRIA | 12 DE JANEIRO DE 2006 | V | I | V | E | R | 8 |<br />

Eventos<br />

Museu<br />

da Nazaré<br />

com projecto<br />

<strong>de</strong> Siza Vieira<br />

As novas instalações do<br />

Museu Etnográfico e Arqueológico<br />

Dr. Joaquim Manso,<br />

na Nazaré, com projecto <strong>de</strong><br />

arquitectura <strong>de</strong> Siza Vieira,<br />

<strong>de</strong>verão estar concluídas em<br />

Agosto <strong>de</strong> 2008. A obra,<br />

incluída no programa <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<br />

do Instituto Português<br />

<strong>de</strong> Museus, é co-financiada<br />

pelo Programa<br />

Operacional da Cultura. O<br />

museu vai situar-se no local<br />

das actuais instalações, a<br />

antiga casa <strong>de</strong> veraneio <strong>de</strong><br />

Joaquim Manso, do princípio<br />

do século XX.<br />

DR<br />

Fundação Inês <strong>de</strong> Castro cria prémio literário<br />

Ano inesiano<br />

continua<br />

em 2006<br />

A criação <strong>de</strong> um prémio literário<br />

foi anunciado no passado<br />

dia 7, em Coimbra, por José Miguel<br />

Júdice, presi<strong>de</strong>nte da Fundação<br />

Inês <strong>de</strong> Castro. Aquele responsável<br />

falou ainda num jardim medieval,<br />

na Quinta das Lágrimas, on<strong>de</strong><br />

já foi inaugurada uma unida<strong>de</strong><br />

museológica que inclui um relicário<br />

com cabelos <strong>de</strong> Inês <strong>de</strong> Castro,<br />

retirados do seu túmulo em<br />

Alcobaça.<br />

Entre as várias iniciativas <strong>de</strong><br />

âmbito nacional que <strong>de</strong>correram<br />

no ano inesiano (2005), <strong>de</strong>staque<br />

para a Companhia Nacional <strong>de</strong><br />

Os gémeos Gabriel e Gilberto<br />

Colaço foram os vencedores <strong>de</strong><br />

um concurso <strong>de</strong> pintura promovido<br />

pela Herda<strong>de</strong> do Esporão. A<br />

sua obra irá ilustrar mais <strong>de</strong> 600<br />

mil garrafas <strong>de</strong> vinho a exportar<br />

para 45 países. Intitulado “Alentejo<br />

Alma Viva do Vinho”, o concurso<br />

foi aberto a todos os jovens<br />

portugueses até aos 30 anos e recebeu<br />

um total <strong>de</strong> 296 candidaturas.<br />

Licenciados em Artes Plasticas-Pintura<br />

pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Belas Artes da Universida<strong>de</strong> do<br />

Porto, Gabriel e Gilberto Colaço<br />

nasceram na Nazaré em 1975 e<br />

pintam normalmente na mesma<br />

tela. Só em 2005, e além <strong>de</strong>ste<br />

prémio, conquistaram também o<br />

1º Prémio no IX Prémio <strong>de</strong> Pin-<br />

Bailado que estreou, no Teatro<br />

Camões, Lisboa, “Pedro e Inês”, a<br />

50ª obra <strong>de</strong> Olga Roriz. Ou ainda<br />

para a produção da RTP, a cargo<br />

<strong>de</strong> Francisco Moita Flores. A história<br />

trágica <strong>de</strong> Pedro e Inês inspirou<br />

também o pintor Seixas Peixoto,<br />

da Figueira da Foz, que mostra<br />

um conjunto <strong>de</strong> 18 obras sobre o<br />

tema, na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São José<br />

dos Pinhais, Brasil, até ao próximo<br />

sábado.<br />

A história <strong>de</strong> amor mais famosa<br />

<strong>de</strong> Portugal está igualmente<br />

contada em verso e ilustrada. O<br />

livro “Lenda <strong>de</strong> Pedro e Inês <strong>de</strong><br />

tura e Escultura D. Fernando II,<br />

Sintra, o 3º prémio <strong>de</strong> pintura João<br />

barata 2005 / 2006, Lisboa e três<br />

menções honrosas (Vila Ver<strong>de</strong>,<br />

Montijo e Casino do Estoril), que<br />

acumulam com mais <strong>de</strong> 20 dis-<br />

Castro”, da autoria <strong>de</strong> Isabel Santinho,<br />

foi apresentado já este ano<br />

em Coimbra.<br />

“Referência histórica, literária<br />

e cultural <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> simbolismo,<br />

esta lenda continua viva e exemplar<br />

no ano em que se assinalam<br />

os 650 anos da morte <strong>de</strong> Inês <strong>de</strong><br />

Castro. É essa data que o presente<br />

livro preten<strong>de</strong> comemorar, convidando-nos<br />

a viajar pelos meandros,<br />

simultaneamente sublimes<br />

e trágicos <strong>de</strong>ssa história, cuja magia<br />

continua inesgotavelmente a inspirar<br />

os amantes da cultura”, diz<br />

Isabel Santinho. A autora, 45 anos,<br />

tinções, ganhas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000.<br />

Des<strong>de</strong> 1985, que passaram pelos<br />

rótulos da marca Esporão obras,<br />

<strong>de</strong> pintores importantes como Júlio<br />

Pomar, Graça Morais, Julião Sarmento,<br />

Bual, Júlio Resen<strong>de</strong> e Pin-<br />

nasceu numa pequena al<strong>de</strong>ia da<br />

vila <strong>de</strong> Penela. Profissional <strong>de</strong><br />

Biblioteca e aluna na licenciatura<br />

<strong>de</strong> um curso <strong>de</strong> Turismo, é a<br />

poesia que lhe enche a alma. Há<br />

já algum tempo que se <strong>de</strong>dica à<br />

recolha <strong>de</strong> contos <strong>de</strong> tradição oral<br />

e já publicou, entre outros, os livros<br />

“Luz, sonho e Palavras”, “O pai<br />

natal e a cegonha”, “Uma espiga<br />

amarelinha”, “Um pedacinho <strong>de</strong><br />

céu azul”, “Lendas <strong>de</strong> Penela” e<br />

agora “Lenda <strong>de</strong> Pedro e Inês <strong>de</strong><br />

Castro”. Participou também na<br />

antologia poética da Associação<br />

Portuguesa <strong>de</strong> Poetas.<br />

Gabriel e Gilberto Colaço vencem concurso nacional<br />

Vinho Esporão ilustrado por pintores da Benedita<br />

Uma exposição bibliográficadocumental<br />

<strong>de</strong>dicada a Ruben<br />

An<strong>de</strong>rsen <strong>de</strong> Leitão, mais conhecido<br />

como Ruben A. estará patente<br />

ao público na galeria da Caixa<br />

<strong>de</strong> Crédito Mútuo <strong>de</strong> Alcobaça, a<br />

partir <strong>de</strong> hoje até ao próximo dia<br />

29. A inauguração será às 16:30<br />

horas, com a presença do presi<strong>de</strong>nte<br />

da Comissão executivacientífica<br />

da mostra, José Carlos<br />

Seabra Pereira. A iniciativa<br />

é da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Letras da Uni-<br />

ARQUIVO/JL<br />

Espólio da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra<br />

Alcobaça expõe obra <strong>de</strong> Ruben A.<br />

versida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra.<br />

Romancista, ensaísta, historiador,<br />

crítico literário e autor <strong>de</strong> textos<br />

autobiográficos e memorialistas<br />

que marcaram a escrita<br />

portuguesa na década <strong>de</strong> 50, Rúben<br />

Alfredo Andresen Leitão foi professor<br />

do ensino secundário, leitor<br />

do King’s College (Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Londres), funcionário da<br />

Embaixada do Brasil em Lisboa,<br />

administrador da Imprensa Nacional-Casa<br />

da Moeda, director geral<br />

dos Assuntos Culturais do Ministério<br />

da Educação e professor associado<br />

da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oxford.<br />

Passou por Coimbra há cerca <strong>de</strong><br />

40 anos e, no ano passado (30<br />

anos após a sua morte) voltou a<br />

passar através da evocação em<br />

jornadas, edições e retratado na<br />

exposição que teve lugar na Biblioteca<br />

Geral da Universida<strong>de</strong>.<br />

Ruben Leitão nasceu em Lisboa,<br />

em 1920. Em 1975 é convidado<br />

a exercer funções docentes,<br />

to Coelho, entre outros mestres<br />

portugueses. Em 2005, e pela primeira<br />

vez, segundo fonte da empresa<br />

Finagra, proprietária da Herda<strong>de</strong><br />

do Esporão, à Agência Lusa,<br />

foi aberto concurso a novos talentos<br />

para criar uma imagem geral<br />

da colheita. O júri integrou o pintor<br />

Júlio Resen<strong>de</strong>, Bernardo Pinto<br />

<strong>de</strong> Almeida (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Belas<br />

Artes do Porto), Armando Alves<br />

(Fundação Júlio Resen<strong>de</strong>), José<br />

Marquitos (Diário <strong>de</strong> Notícias) e<br />

Alice Chalita Quina (Herda<strong>de</strong> do<br />

Esporão). Todos os trabalhos premiados<br />

vão estar em exposição<br />

na Herda<strong>de</strong> do Esporão, em Reguengos<br />

<strong>de</strong> Monsaraz, no Alentejo,<br />

durante o primeiro trimestre <strong>de</strong>ste<br />

ano.<br />

como professor associado na Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Oxford. Só que, nesse<br />

ano, a 26 <strong>de</strong> Setembro, morre<br />

vítima <strong>de</strong> um enfarte do miocárdio,<br />

em Londres. Por <strong>de</strong>sejo seu,<br />

foi sepultado, em campa rasa, no<br />

cemitério do Carreço (Afife, distrito<br />

<strong>de</strong> Viana do Castelo). É autor<br />

<strong>de</strong> varias obras, entre elas “O Mundo<br />

à Minha Procura” e “A Torre<br />

da Barbela”, ao qual foi atribuído<br />

o Prémio Ricardo Malheiros, da<br />

Aca<strong>de</strong>mia das Ciências <strong>de</strong> Lisboa.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!