Controlando o aquecimento global. - Fundação Visconde de Cairu
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pelo <strong>aquecimento</strong> <strong>global</strong> e não associar somente um evento climático.<br />
No entanto a opinião pública reage a cada catástrofe natural histórica<br />
como um efeito do <strong>aquecimento</strong> <strong>global</strong>, e para azar dos políticos essas<br />
catástrofes se tornarão cada vez mais freqüentes justamente por causa<br />
das mudanças climáticas. Por esse motivo os eventos naturais<br />
influenciaram as eleições da maior economia do mundo. Esse fenômeno<br />
eleitoral já aconteceu recentemente e vai acontecer novamente com mais<br />
força no futuro. O furacão Katrina acabou se tornando “o furacão<br />
Bush”. Os políticos que não aceitarem as iniciativas <strong>de</strong> redução <strong>de</strong><br />
emissões terão que conviver com o ônus <strong>de</strong> terem sua popularida<strong>de</strong><br />
ameaçada por eventos naturais que não po<strong>de</strong>m ser controlados,<br />
configurando um verda<strong>de</strong>iro “terrorismo climático”.<br />
As iniciativas <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong>verão ser custeadas<br />
pelos governos na forma <strong>de</strong> subsídios ou obtidas através <strong>de</strong> taxações <strong>de</strong><br />
empresas emissoras <strong>de</strong> gases estufa. Os incentivos governamentais<br />
precisam ser amparados por regulações <strong>de</strong> longo prazo que garantam<br />
segurança jurídica para os investidores. Outro ponto importante é a<br />
implementação <strong>de</strong> normas e padrões mínimos <strong>de</strong> eficiência energética<br />
em equipamentos. As iniciativas localizadas nos setores <strong>de</strong> silvicultura e<br />
agricultura, fortemente concentradas em países em <strong>de</strong>senvolvimento,<br />
<strong>de</strong>vem proporcionar <strong>de</strong>senvolvimento econômico, <strong>de</strong>sincentivando<br />
práticas ambientalmente insustentáveis.<br />
O estudo da Consultoria McKinsey avaliou individualmente com<br />
aprofundamento as iniciativas <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> emissões dividindo-as em<br />
10 setores econômicos. No entanto nos capítulos seguintes utilizaremos<br />
a divisão explicitada no capítulo anterior: carbono terrestre,<br />
suprimento <strong>de</strong> energia <strong>de</strong> baixo carbono e eficiência energética. Essa<br />
divisão também é abordada no estudo, mas sem aprofundamento. No<br />
capítulo 7 se abordará o setor <strong>de</strong> carbono terrestre. No capítulo 8 se<br />
comentará especificamente sobre a região amazônica, importante fonte<br />
<strong>de</strong> emissões do setor <strong>de</strong> carbono terrestre. As iniciativas <strong>de</strong> suprimento<br />
<strong>de</strong> energia <strong>de</strong> baixo carbono serão explicadas em 2 capítulos: os<br />
capítulos 9 e 10. No capítulo 9 se falará sobre o seqüestro geológico <strong>de</strong><br />
carbono, que torna as fontes emissoras <strong>de</strong> CO2 em fontes limpas através<br />
do envio do CO2 para o subsolo. No capítulo 10 se comentará sobre as<br />
principais fontes <strong>de</strong> energia limpas, distintas das fontes do capítulo 9, já<br />
que não há lançamentos <strong>de</strong> CO2 efetivos, nem mesmo para o subsolo.<br />
No capítulo 11 se comentará sobre um grupo <strong>de</strong> soluções <strong>de</strong> eficiência