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Apoio à regularização fundiária do Jardim Celeste - Mutirão - Polis

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Os mora<strong>do</strong>res que vivem e moram no <strong>Jardim</strong> <strong>Celeste</strong> têm direito <strong>à</strong><br />

segurança da posse. Isso porque ali construíram suas vidas e muitas<br />

com seu próprio esforço suas próprias casas, sempre lutan<strong>do</strong> por condições<br />

dignas de vida na cidade, tornan<strong>do</strong> a área de interesse social pelos<br />

projetos habitacionais populares alí conquista<strong>do</strong>s e construí<strong>do</strong>s.<br />

paSSo 1: regIStro da ImISSão de poSSe<br />

Para que a posse da área no cartório passe <strong>do</strong>:<br />

FERNANDO V. PREFEITURA MORADORES<br />

Registro da<br />

Imissão de Posse<br />

Título de Cessão<br />

de posse em nome<br />

da Prefeitura para<br />

as associações de<br />

mora<strong>do</strong>res<br />

Sem isso, Prefeitura não pode repassar a posse da área para os mora<strong>do</strong>res.<br />

paSSo : regularIzação urBaníStICa<br />

O Plano Diretor de São Paulo (Lei Municipal n° 13.340/2003) em seu art.<br />

175 sobre <strong>regularização</strong> por Decreto só para áreas definidas como ZEIS,<br />

define o <strong>Jardim</strong> <strong>Celeste</strong>, que é uma área <strong>do</strong> <strong>Jardim</strong> São Silvério, como<br />

ZEIS 1 (localizada no Quadro 14 PD/SP, Nº4B PDR/Ipiranga).<br />

Já o Decreto Municipal nº 44667/2003 que regulamenta a ZEIS, em<br />

seus arts. 18 <strong>à</strong> 22, define os requisitos para a elaboração <strong>do</strong> Decreto e<br />

<strong>do</strong> memorial Descritivo <strong>do</strong> Plano de Urbanização.<br />

porque não tinha condições. A casa não<br />

tinha contra piso, porta e janela foi nós<br />

que colocamos, tu<strong>do</strong> isso aí foi nós que<br />

fizemos”.<br />

“Nós tivemos muito problemas, nós<br />

tinha que ficar toman<strong>do</strong> conta daqui.<br />

Eu trabalhava a noite, mas sába<strong>do</strong> e<br />

<strong>do</strong>mingo era folga minha e eu tinha<br />

que ficar de plantão em casa acorda<strong>do</strong>,<br />

porque, o pessoal sempre tava<br />

queren<strong>do</strong> invadir, nós fazia cerca e eles<br />

vinham e tiravam a cerca, foi assim<br />

um bom tempo. (...) Aí veio a primeira<br />

construção que foi o primeiro radie<br />

(...) Nós arrumamos luz empresta<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong> <strong>Jardim</strong> São Savério (...) Fizemos o<br />

primeiro radie, que justamente foi a<br />

primeira casa que é a casa hoje onde<br />

fica, no começo <strong>do</strong> Memorial de<br />

Aires, a primeira casa que era um <strong>do</strong>s<br />

protótipos, é a casa <strong>do</strong> Cícero”<br />

Só tinha mato aqui<br />

Clementina R. Barros [70 anos, mora<strong>do</strong>ra <strong>do</strong><br />

<strong>Jardim</strong> <strong>Celeste</strong> II]<br />

“Vixe, foi tantos. A gente <strong>do</strong>rmia aí,<br />

tomava conta aqui... Nós começamos<br />

<strong>do</strong> nada, só tinha mato aqui, a<br />

gente capinava aquele mato, alto<br />

encontramos cobra, ninho de cobras.<br />

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