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Pesquisa sobre Mandioca

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Ele é um dos 14 filhos do falecido Agenor José de Andrade, antigo líder<br />

comunitário, roceiro e proprietário do engenho, que foi reativado em junho do verão<br />

passado.<br />

Como numa viagem a o passado, Cláudio relembra os tempos em que subia o<br />

morro para a colheita da mandioca.<br />

Segundo ele os vizinhos, além de ajudar na colheita, emprestavam o boi. A lida<br />

começava cedo para as mulheres e crianças, que raspavam a mandioca, enquanto os<br />

homens acendiam o forno.<br />

O boi, só era cangado quando o calor estava no ponto, para não cansar<br />

inutilmente.<br />

Isso acontecia entre maio e julho, meses em que a mandioca estavam em<br />

melhores condições para preparo da farinha. Enquanto houvesse, sucedia-se o raspar,<br />

ralar, prensar, esfarelar, colocar no forno e deliciar-se as preparações.<br />

Nessa época, os Andrade chegavam a produzir 15 toneladas de farinha. O<br />

falecido pai criou os filhos na roça e na pesca.<br />

O terreno , onde os antepassados, os primeiros açorianos que aqui chegaram,<br />

plantavam a mandioca, hoje foi transformado em área de preservação permanente. Nele,<br />

Cláudio mora com seus familiares, e também pode-se encontra o Engenho de Farinha<br />

com 147 anos de existência e o Antigo Casarão, que data de 1860 e foi tombado como<br />

Patrimônio Histórico Nacional, bem como o engenho.

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