cooperativismo de gênero - Ministério da Agricultura, Pecuária e ...
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Na Sessão Solene <strong>de</strong> instalação do I Fórum Nacional <strong>de</strong> Gênero,<br />
Cooperativismo e Associativismo, promovido pelo <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong><br />
<strong>Agricultura</strong> em Brasília (novembro <strong>de</strong> 2008), a Prof a .Diva Pinho<br />
foi homenagea<strong>da</strong> por seus estudos e pesquisas sobre a questão <strong>de</strong> compartilhamento <strong>de</strong><br />
igual<strong>da</strong><strong>de</strong> e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s do <strong>gênero</strong> (masculino e feminino) nas cooperativas, e a<br />
criação, em 1997, <strong>da</strong> GEDEIC (Comissão <strong>de</strong> Gênero e Desenvolvimento Integrado em<br />
Cooperativas) junto <strong>da</strong> OCB e <strong>da</strong> ACI (Aliança Cooperativa Internacional, Genebra),<br />
durante a presidência do Dr. Roberto Rodrigues na ACI (1996-2000). Juntamente com<br />
os agra<strong>de</strong>cimentos pela homenagem, Diva Pinho apresentou o seguinte texto:<br />
Exalta<strong>da</strong> por historiadores e analistas políticos, a “revolução silenciosa” <strong>da</strong>s<br />
mulheres teve, no <strong>de</strong>cênio <strong>de</strong> 1960, um pico <strong>de</strong> agressivi<strong>da</strong><strong>de</strong> no mundo oci<strong>de</strong>ntal mas,<br />
atualmente, ten<strong>de</strong> a buscar a parceria masculina para o fortalecimento <strong>de</strong> ambos na luta<br />
contra os problemas <strong>da</strong> economia <strong>de</strong> mercado.<br />
A tendência <strong>de</strong> “cooperar” é <strong>de</strong>fendi<strong>da</strong> pela própria Betty Frie<strong>da</strong>n, a gran<strong>de</strong><br />
lí<strong>de</strong>r feminista revolucionária dos EUA nos anos 1960, ao reconhecer que houve muitas<br />
mu<strong>da</strong>nças no <strong>de</strong>correr dos últimos <strong>de</strong>cênios e que há necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> união entre homens<br />
e mulheres para a construção <strong>de</strong> uma comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> que transcen<strong>da</strong> a divergente política<br />
<strong>de</strong> grupos separados <strong>de</strong> homens e <strong>de</strong> mulheres.<br />
1. Do lar para ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s profissionais varia<strong>da</strong>s<br />
No século 20, marcado por intenso e rápido progresso tecnológico, a trajetória<br />
do trabalho <strong>da</strong> mulher ultrapassou o pequeno mundo do lar e <strong>da</strong> família para chegar a<br />
postos <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em todos os setores, inclusive naqueles até então consi<strong>de</strong>rados<br />
domínios exclusivos dos homens.<br />
Atualmente, porém, a comunicação em tempo real pela Web e a alta<br />
tecnologia <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> trabalho portáteis, wireless, friendly e avançados softwares<br />
(com <strong>de</strong>staque para os mo<strong>de</strong>rnos notebooks e celulares) facilitam a combinação <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
do lar com o teletrabalho, reforçando a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mulher cui<strong>da</strong>r dos filhos +<br />
lar e prestar serviços profissionais em diversas áreas.<br />
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