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cooperativismo de gênero - Ministério da Agricultura, Pecuária e ...

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O II Plano Nacional <strong>de</strong> Políticas para as Mulheres <strong>da</strong> SPM/PR, lançado em<br />

março <strong>de</strong> 2008, com um papel fun<strong>da</strong>mental <strong>de</strong> articulação <strong>da</strong> formalização <strong>da</strong>s políticas<br />

<strong>de</strong> promoção <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>gênero</strong>, no âmbito governamental, é resultado <strong>da</strong> mobilização<br />

<strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> mulheres que participaram <strong>da</strong>s conferências municipais, estaduais e<br />

nacional <strong>de</strong> políticas para as mulheres, realiza<strong>da</strong>s no ano <strong>de</strong> 2007, e tem como princípios<br />

aprovados na 1ª e na 2ª Conferências Nacionais a igual<strong>da</strong><strong>de</strong> e o respeito à diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

à equi<strong>da</strong><strong>de</strong>, à autonomia <strong>da</strong>s mulheres, à laici<strong>da</strong><strong>de</strong> do Estado, à universali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s políticas,<br />

à justiça social, à transparência dos atos públicos e à participação e controle social.<br />

O plano tem um significado importante e um papel relevante na promoção<br />

dos processos <strong>de</strong> educação, saú<strong>de</strong>, cultura, moradia, <strong>de</strong>senvolvimento e trabalho, <strong>da</strong>s<br />

representações e práticas favoráveis à igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>gênero</strong>, seja no âmbito <strong>da</strong> elaboração<br />

<strong>de</strong> diretrizes, procedimentos e do exercício pe<strong>da</strong>gógico que <strong>de</strong>smistifique a concepção<br />

preconceituosa <strong>de</strong> <strong>gênero</strong> e raça, possibilitando formulação e implementação <strong>de</strong> políticas<br />

capazes <strong>de</strong> erradicar as diversas maneiras <strong>de</strong> discriminação contra homens e mulheres<br />

<strong>da</strong>s diferentes etnias, orientações sexuais, religiões e gerações, seja na gestão e na aplicação<br />

<strong>da</strong> legislação, incentivando culturas organizacionais não discriminatórias <strong>da</strong> escola,<br />

<strong>da</strong>s famílias, <strong>da</strong>s empresas, dos meios <strong>de</strong> comunicação e dos sujeitos sociais que <strong>de</strong>vem<br />

fomentar entre si e as várias gerações novas formas <strong>de</strong> relações sociológicas que objetivem<br />

a igual<strong>da</strong><strong>de</strong> entre as pessoas nas suas diversas dimensões biológicas e sociais.<br />

O capítulo 01, intitulado Autonomia Econômica e Igual<strong>da</strong><strong>de</strong> no Mundo do<br />

Trabalho com Inclusão social, apresenta como priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s: (I) a ampliação do acesso<br />

financeiro <strong>da</strong>s mulheres por meio <strong>da</strong> assistência técnica, do acesso ao crédito e do apoio<br />

ao empreen<strong>de</strong>dorismo, associativismo, <strong>cooperativismo</strong> e comércio; (II) fomento à<br />

oferta <strong>de</strong> equipamentos sociais que contribuam para a ampliação do tempo disponível<br />

<strong>da</strong>s mulheres; (III) promoção e proteção social <strong>da</strong>s mulheres em situação <strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

contribuindo para o rompimento do ciclo intergeracional <strong>da</strong> pobreza e para<br />

a melhoria <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> suas famílias; (IV) garantia do cumprimento <strong>da</strong><br />

legislação e promoção <strong>da</strong> valorização do trabalho doméstico remunerado e não remunerado;<br />

(V) promoção <strong>da</strong>s relações <strong>de</strong> trabalho não discriminatórias em razão <strong>de</strong> sexo,<br />

raça/etnia, orientação sexual, geração ou <strong>de</strong>ficiência com equi<strong>da</strong><strong>de</strong> salarial e no acesso a<br />

cargos <strong>de</strong> direção e (VI) promoção do acesso <strong>da</strong>s mulheres à documentação civil. Estas<br />

priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s traduzem–se em metas, programas e ações. Dentre estas, merecem <strong>de</strong>staque<br />

aqui o Programa Pró-Equi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Gênero e o Programa Trabalho e Empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

<strong>da</strong> Mulher.<br />

O Programa Pró-Equi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Gênero é uma iniciativa do governo fe<strong>de</strong>ral que,<br />

por meio <strong>da</strong> Secretaria Especial <strong>de</strong> Políticas para as Mulheres <strong>da</strong> Presidência <strong>da</strong> República<br />

(SPM) e do Plano Nacional <strong>de</strong> Políticas para as Mulheres, reafirma os compromissos<br />

<strong>de</strong> promoção <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong> entre mulheres e homens inscrita na Constituição Fe<strong>de</strong>ral<br />

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