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Manual de Prevenção das DST/HIV/Aids em Comunidades Populares

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22<br />

Religiosida<strong>de</strong>s<br />

<strong>Manual</strong> <strong>de</strong> <strong>Prevenção</strong> <strong>das</strong> <strong>DST</strong>/<strong>HIV</strong>/<strong>Aids</strong> <strong>em</strong> Comunida<strong>de</strong>s <strong>Populares</strong><br />

Ca<strong>de</strong>rno I - Afinando Conceitos<br />

Outro ponto levantado foi o respeito à diversida<strong>de</strong> religiosa, uma vez que a religião está<br />

fort<strong>em</strong>ente presente na socieda<strong>de</strong> brasileira. São inúmeras as influências <strong>das</strong> doutrinas<br />

religiosas sobre as práticas <strong>de</strong> prevenção e promoção da saú<strong>de</strong> da população. Quase<br />

s<strong>em</strong>pre nesses espaços, o trabalho <strong>de</strong> prevenção precisa ser introduzido gradualmente.<br />

Centro <strong>de</strong> Umbanda<br />

Pai José<br />

Centro Espírita<br />

Igreja evangélica<br />

Ilustração <strong>de</strong> Lúcia Saldanha Gomes (PN <strong>DST</strong>/AIDS)<br />

“Nós sentamos e conversamos<br />

com o pastor. Explicamos para<br />

ele que o nosso trabalho é tão<br />

direito quanto o <strong>de</strong>les. O que<br />

fiz<strong>em</strong>os? Colocamos uma pessoa<br />

evangélica no centro do trabalho<br />

<strong>de</strong> prevenção na igreja. Estamos<br />

montando encontros bíblicos<br />

pra falar também <strong>de</strong> prevenção<br />

e, assim, a igreja percebe a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse trabalho.”<br />

Catálogo Idéias d´Agente<br />

Pessoas vivendo com <strong>HIV</strong>/aids<br />

O apoio à pessoa que t<strong>em</strong> o vírus <strong>HIV</strong> ou<br />

vive com aids é outra ação <strong>das</strong>/os agentes <strong>de</strong><br />

prevenção e é encarada por elas/eles como<br />

um <strong>de</strong>safio importante. Muitas pessoas<br />

que viv<strong>em</strong> com <strong>HIV</strong>/aids nas comunida<strong>de</strong>s<br />

enfrentam diversos probl<strong>em</strong>as: não<br />

conhec<strong>em</strong> seus direitos, têm dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

locomoção, sofr<strong>em</strong> discriminação, não sab<strong>em</strong><br />

que precisam continuar se prevenindo, entre outros.<br />

Todos esses fatores as <strong>de</strong>ixam mais vulneráveis.<br />

Saber como “apoiar e aconselhar” é uma <strong>de</strong>manda <strong>das</strong><br />

li<strong>de</strong>ranças. O apoio comunitário é fundamental, mas l<strong>em</strong>bre-se<br />

que a pessoa vivendo com <strong>HIV</strong>/aids também po<strong>de</strong> precisar <strong>de</strong> atendimento específico.<br />

Procure conhecer os grupos <strong>de</strong> apoio e as ONG e re<strong>de</strong>s que prestam aconselhamento e<br />

acompanham o tratamento médico e psicológico.<br />

“Realizamos um trabalho <strong>de</strong> grupo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são do tratamento, <strong>de</strong><br />

conscientização da cidadania; <strong>de</strong> encaminhamentos para consultas<br />

e obtenção do passe-livre; possuímos uma cozinha comunitária<br />

e trabalhamos na sala <strong>de</strong> espera já que a se<strong>de</strong> da ONG se encontra<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (o posto ce<strong>de</strong>u uma sala para a se<strong>de</strong><br />

da ONG). Trabalhamos com as famílias dos portadores <strong>de</strong> <strong>HIV</strong>. Os<br />

usuários do posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> – a população geral – ainda têm muito<br />

preconceito com o trabalho <strong>de</strong> aids, não chegam n<strong>em</strong> perto da barraca<br />

montada no próprio posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. As pessoas ficam s<strong>em</strong> graça <strong>de</strong> se<br />

aproximar, pois acham que as pessoas vão pensar que possu<strong>em</strong> aids.”<br />

Grupo-consulta Porto Alegre<br />

Ilustração <strong>de</strong> Lúcia Saldanha Gomes (PN <strong>DST</strong>/AIDS)

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