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Manual de Prevenção das DST/HIV/Aids em Comunidades Populares

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Por ser <strong>de</strong> fácil mobilida<strong>de</strong> e montag<strong>em</strong>, o Camelô po<strong>de</strong> ser utilizado <strong>em</strong> diversos locais da<br />

comunida<strong>de</strong> – becos, vielas, quadras, frente <strong>das</strong> casas, feiras-livres – e <strong>em</strong> eventos públicos<br />

como festas. Dessa maneira, essa ativida<strong>de</strong> consegue envolver diversos segmentos da<br />

comunida<strong>de</strong>, inclusive grupos <strong>de</strong> difícil acesso, como população <strong>de</strong> rua, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

Além da distribuição dos materiais e da exibição <strong>de</strong> próteses e álbuns seriados,<br />

são realiza<strong>das</strong> conversas informais que visam ao esclarecimento <strong>de</strong> dúvi<strong>das</strong> e à<br />

conscientização sobre a prevenção.<br />

“Olha, na minha comunida<strong>de</strong>, a gente usa muito o Camelô. É a<br />

estratégia que nós achamos mais fácil. É num bar que a gente faz<br />

o trabalho. Ele fica na esquina da rua, on<strong>de</strong> é o acesso <strong>de</strong> toda<br />

a comunida<strong>de</strong> (...) E ficamos fazendo lá a divulgação, dando<br />

preservativo, informativos, e as pessoas vão chegando, visitando<br />

aqueles estan<strong>de</strong>s e vão procurando saber, se interessam pelas<br />

coisas. E nós t<strong>em</strong>os pego a comunida<strong>de</strong> por aí, pelo Camelô.”*<br />

Grupo-consulta Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

Rádio comunitária<br />

Por retratar a realida<strong>de</strong> local, a rádio comunitária<br />

possui uma enorme proximida<strong>de</strong> com os/as<br />

moradores/as. Dessa forma, a realização <strong>de</strong> programas<br />

que promovam a discussão e a reflexão sobre as <strong>DST</strong>/<br />

aids e sobre a necessida<strong>de</strong> do cuidado consigo mesmo po<strong>de</strong><br />

ser uma po<strong>de</strong>rosa aliada para o trabalho <strong>de</strong> prevenção. Além disso, a<br />

rádio também contribui para a divulgação <strong>das</strong> ações dos/as agentes.<br />

“T<strong>em</strong>os uma Rádio Comunitária da entida<strong>de</strong> <strong>em</strong> que todos<br />

os dias <strong>de</strong> 11h ao meio-dia é o horário dos programas sociais e cada<br />

dia t<strong>em</strong> um programa específico voltado para diferentes públicos.<br />

Dois dias na s<strong>em</strong>ana eu tenho um programa “Espaço jov<strong>em</strong>:<br />

vivendo e apren<strong>de</strong>ndo” que um é feito, produzido e apresentado por<br />

adolescentes com t<strong>em</strong>as específicos na linguag<strong>em</strong> adolescente e outro<br />

“Espaço jov<strong>em</strong>” é uma linguag<strong>em</strong> voltada mais para o público jov<strong>em</strong>.<br />

T<strong>em</strong> uma boa inserção nas comunida<strong>de</strong>s. A rádio comunitária é<br />

maior audiência <strong>das</strong> comunida<strong>de</strong>s, nós t<strong>em</strong>os 80% da audiência do<br />

município <strong>em</strong> relação à rádio comercial. A rádio comunitária não<br />

trata <strong>de</strong> assuntos comerciais, ela trata <strong>de</strong> assuntos da comunida<strong>de</strong>: <strong>de</strong><br />

questões religiosas, da gestão do município, dos programas sociais.<br />

Retrata b<strong>em</strong> a realida<strong>de</strong> do público, t<strong>em</strong> proximida<strong>de</strong>. O retorno é<br />

rápido. As pessoas se i<strong>de</strong>ntificam com a discussão e participam muito<br />

também porque ficam anônimas. Nós não t<strong>em</strong>os Ibope, mas o nosso<br />

Ibope é o número <strong>de</strong> ligações telefônicas, a participação e interação<br />

do grupo. Nós receb<strong>em</strong>os <strong>de</strong> 3.000 a 3.800 ligações por mês”.<br />

Grupo-consulta Recife<br />

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