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CONSELHOS SOBRE MORDOMIA - Mensagens dos 3 anjos

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Os que trouxeram para seu serviço o espírito de sacrifício, de reconhecimento de sua insuficiência são<br />

os que afinal serão os primeiros. Os trabalhadores que primeiro foram contrata<strong>dos</strong> representavam os<br />

que têm um espírito invejoso, de justiça própria, e pretendem que por seus serviços lhes deve ser dada<br />

a preferência, em vez de a outros. O pai de família disse àquele que punha em dúvida seu direito de dar<br />

mais a outros do que a ele: "Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro?" Eu<br />

cumpri minha parte do acordo.<br />

Num sentido secundário, devemos to<strong>dos</strong> ter respeito para com a recompensa do galardão. Mas<br />

conquanto apreciemos a promessa da bênção, devemos ter perfeita confiança em Jesus Cristo, crendo<br />

que Ele fará o que é direito e nos dará a recompensa segundo as nossas obras. O dom de Deus é a<br />

vida eterna, mas Jesus não quer que estejamos tão ansiosos quanto à recompensa, como quanto a<br />

podermos fazer a vontade de Deus porque isto é correto, sem tomar em consideração todo ganho.<br />

Paulo conservava sempre em vista a coroa da vida que lhe seria dada, e não somente a ele, mas a<br />

to<strong>dos</strong> os que amam a Sua vinda.<br />

Pág. 340<br />

Foi a vitória obtida pela fé em Jesus Cristo que tornou a coroa tão desejável. Ele sempre exaltou a<br />

Jesus. Toda a vanglória do talento, de vitória em nós mesmos, está fora de lugar. "Não se glorie o sábio<br />

na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que<br />

se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e<br />

justiça na Terra; porque destas coisas Me agrado, diz o Senhor." Jer. 9:23 e 24.<br />

Os que mais abundante recompensa vão receber serão os que unem à sua atividade o zelo, bon<strong>dos</strong>a e<br />

terna piedade para com os pobres, os órfãos, os oprimi<strong>dos</strong> e os aflitos. Mas os que passam de largo,<br />

que estão ocupa<strong>dos</strong> demais para dar atenção ao que foi adquirido com o sangue de Cristo, que estão<br />

fartos de fazer grandes coisas, verificarão que são os menores e os últimos.<br />

Os homens agem de acordo com o verdadeiro caráter do coração. Há, ao nosso redor, os que têm um<br />

espírito manso e humilde, o espírito de Cristo, que fazem muitas coisas pequenas para ajudar os que os<br />

rodeiam, e que não pensam nisso; esses ficarão afinal surpresos, ao verificarem que Cristo percebeu a<br />

palavra bon<strong>dos</strong>a dita aos desanima<strong>dos</strong>, e tomou nota das menores dádivas dadas para aliviar os<br />

pobres, e que custarão ao doador alguma abnegação. O Senhor pesa o espírito, e em conformidade<br />

com ele recompensa, e o puro, humilde, infantil espírito de amor, torna a oferta preciosa a Sua vista.<br />

Review and Herald, 3 de julho de 1894.<br />

Como uma Dádiva, não Como um Direito<br />

Pedro disse: "Eis que nós deixamos tudo e Te seguimos; que receberemos?" Mat. 19:27. Essa pergunta<br />

da parte de Pedro mostrou que ele pensava<br />

Pág. 341<br />

que certa quantidade de trabalho da parte <strong>dos</strong> apóstolos mereceria certa quantidade de recompensas.<br />

Havia entre os discípulos um espírito de condescendência, de exaltação própria, e faziam comparações<br />

entre eles mesmos. Se algum deles falhava de maneira assinalada, os outros se sentiam superiores.<br />

Jesus viu que se estava formando um espírito que devia ser detido. Podia ler o coração <strong>dos</strong> homens, e<br />

viu sua tendência para o egoísmo, na pergunta: "Que receberemos?" Mat. 19:27. Devemos corrigir esse<br />

mal antes que ele assuma proporções gigantescas.<br />

Os discípulos corriam o perigo de perder de vista os verdadeiros princípios do evangelho. Pelo uso<br />

dessa parábola [<strong>dos</strong> lavradores que foram chama<strong>dos</strong>] ensina-lhes Ele que a recompensa não vem das<br />

obras, para que nenhum homem se glorie, mas vem toda da graça. O trabalhador chamado para a<br />

vinha no começo do dia teve sua recompensa na graça que lhe foi dada. Mas aquele a quem foi feito o<br />

último chamado teve a mesma graça que o primeiro tivera. A obra era toda de graça, e ninguém se<br />

devia gloriar sobre o outro. Não devia haver ressentimento de uns contra os outros. Ninguém recebeu<br />

maior privilégio do que o outro, nem podia alguém reclamar a recompensa como se esta fosse um<br />

direito seu. Pedro expressou os sentimentos de um mercenário. Review and Herald, 10 de julho de<br />

1894.<br />

66<br />

Tesouro no Céu<br />

Pág. 342<br />

Cristo roga: "Ajuntai tesouros no Céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem." Mat. 6:20. Essa<br />

obra de transferir vossas posses para o mundo de cima é digna de todas as vossas melhores energias.<br />

É da maior importância, e envolve vossos interesses eternos. O que dais à causa de Deus não é<br />

perdido. Tudo o que é dado para a salvação de almas e para a glória de Deus, é empregado no<br />

empreendimento de maior êxito desta vida e da vida futura. Vossos talentos de ouro e prata, se da<strong>dos</strong>

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