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CONSELHOS SOBRE MORDOMIA - Mensagens dos 3 anjos

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"Quando tu deres esmola", disse Ele, "não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a<br />

tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente." Mat.<br />

6:3 e 4.<br />

Com essas palavras Jesus não ensinou que os atos de bondade devem ser sempre conserva<strong>dos</strong> em<br />

segredo. Paulo, o apóstolo, escrevendo inspirado pelo Espírito Santo, não oculta o generoso sacrifício<br />

<strong>dos</strong> cristãos macedônios, mas fala da graça por Cristo neles operada, de maneira que outros foram<br />

possuí<strong>dos</strong> do mesmo espírito. Ele também escreveu à igreja de Corinto, dizendo: "Vosso zelo tem<br />

estimulado a muitos."<br />

As próprias palavras de Cristo esclarecem Sua intenção - que nos atos de caridade o objetivo não deve<br />

ser atrair louvor e honra <strong>dos</strong> homens. A verdadeira piedade nunca promove um esforço para<br />

ostentação. Os que desejam palavras de elogio e lisonja, delas se nutrindo como de um bocado<br />

delicioso, são cristãos apenas de nome.<br />

Por meio de suas boas obras devem os seguidores de Cristo trazer glória, não para si mesmos, mas<br />

para Aquele mediante cuja graça e poder eles operaram. É por meio do Espírito Santo que toda boa<br />

obra é efetuada, e<br />

Pág. 196<br />

o Espírito é dado para glorificar, não o recebedor, mas o Doador. Quando a luz de Cristo brilha na alma,<br />

os lábios se encherão de louvor e ação de graças a Deus. Vossas orações, o cumprimento de vossos<br />

deveres, vossa beneficência, vossa abnegação, não serão o tema de vossos pensamentos ou<br />

conversação. Jesus será engrandecido, o eu oculto, e Cristo aparecerá como tudo em to<strong>dos</strong>.<br />

Cumpre-nos dar em sinceridade, não para fazer ostentação de nossas boas ações, mas por piedade e<br />

amor para com os sofredores. A sinceridade de desígnio, a verdadeira bondade de coração, eis o<br />

motivo a que o Céu dá valor. A alma sincera em seu amor, que põe todo o coração em sua devoção,<br />

Deus considera mais preciosa que as barras de ouro de Ofir. ... Não devemos pensar na recompensa,<br />

mas no serviço. O Maior Discurso de Cristo, págs. 79-81.<br />

O Motivo de Dar é Registrado<br />

Foi-me mostrado que o anjo relator faz um registro fiel de toda oferta feita a Deus, e posta no tesouro,<br />

bem como <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> finais <strong>dos</strong> meios assim doa<strong>dos</strong>. Os olhos do Senhor tomam conhecimento de<br />

todo níquel consagrado à Sua causa, e da boa vontade ou relutância do doador. O motivo por que se dá<br />

também é registrado. Os abnega<strong>dos</strong>, consagra<strong>dos</strong> que devolvem a Deus o que Lhe pertence, como Ele<br />

requer, serão recompensa<strong>dos</strong> segundo as suas obras. Serviço Cristão, pág. 221; Testimonies, vol. 2,<br />

págs. 518 e 519.<br />

Motivos Mais Eleva<strong>dos</strong> que a Simpatia<br />

A treva moral de um mundo arruinado pleiteia com os cristãos, homens e mulheres, para exercerem<br />

esforços pessoais, darem de seus meios e de sua influência, de modo a serem assemelha<strong>dos</strong> à<br />

imagem dAquele que, embora possuísse infinitas riquezas, tornou-Se todavia pobre por amor de nós. O<br />

Espírito de Deus não pode permanecer com aqueles a quem Ele mandou a mensagem de Sua verdade,<br />

mas<br />

Pág. 197<br />

que precisam ser insistentemente solicita<strong>dos</strong> para poderem ter qualquer senso do dever que lhes cabe<br />

de tornarem-se coobreiros de Cristo. O apóstolo acentua o dever de dar impulsiona<strong>dos</strong> por motivos<br />

mais eleva<strong>dos</strong>, que a simples simpatia humana, devida à comoção. Insiste no princípio de que devemos<br />

trabalhar desinteressadamente, visando unicamente a glória de Deus. Testemunhos Seletos, vol. 1,<br />

pág. 370; Testimonies, vol. 3, pág. 391.<br />

Amor, o Princípio da Ação<br />

O amor precisa ser o móvel de ação. O amor é o princípio básico do governo de Deus no Céu e na<br />

Terra, e deve ser o fundamento do caráter cristão. Isto unicamente pode torná-lo e guardá-lo inabalável;<br />

habilitá-lo a resistir às provas e tentações.<br />

E o amor será revelado no sacrifício. O plano de salvação foi estabelecido através de sacrifício - um<br />

sacrifício tão profundo, amplo e alto, que é incomensurável. Cristo entregou tudo por nós; e os que<br />

aceitam a Cristo estarão prontos para sacrificar tudo pela causa de seu Redentor. O pensamento de<br />

Sua honra e glória terá precedência sobre todas as outras coisas.<br />

Se amamos a Jesus, gostaremos de para Ele viver, de apresentar-Lhe nossa oferta de gratidão, de<br />

trabalhar para Ele. O próprio labor será fácil. Anelaremos sofrimento, labuta e sacrifício por Sua causa.<br />

Simpatizaremos com o Seu anseio pela salvação <strong>dos</strong> homens. Sentiremos pelos homens a mesma<br />

terna paixão que Ele sentiu.

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