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CONSELHOS SOBRE MORDOMIA - Mensagens dos 3 anjos

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É um fato deplorável que motivos sagra<strong>dos</strong> e eternos não tenham aquele poder de abrir o coração <strong>dos</strong><br />

professos seguidores de Cristo para dar ofertas voluntárias para o sustento do evangelho, que têm os<br />

tentadores subornos <strong>dos</strong> banquetes e divertimentos em geral. É uma triste realidade que esses<br />

incentivos prevalecem quando as coisas sagradas e eternas não têm força para influenciar o coração a<br />

se empenhar em obras de beneficência.<br />

Moisés não Instituiu Loterias<br />

O plano de Moisés no deserto para alcançar meios teve grande êxito. Não houve necessidade de<br />

compulsão. Moisés não fez um grande banquete. Não convidou o povo para cenas de alegria, dança, e<br />

divertimentos em geral. Tampouco instituiu ele loterias ou qualquer outra coisa profana dessa espécie a<br />

fim de obter recursos para construir o tabernáculo de Deus no deserto. Deus ordenou a Moisés que<br />

convidasse os filhos de Israel a trazerem ofertas. Devia Moisés aceitar dádivas de todo homem que<br />

voluntariamente desse, de coração. Essas ofertas voluntárias vieram em tão grande abundância que<br />

Moisés proclamou já ser suficiente. Deviam parar de dar presentes, pois já haviam dado com<br />

abundância, muito mais do que podia ser usado.<br />

Pág. 204<br />

Têm as tentações de Satanás êxito sobre os professos seguidores de Cristo quanto à satisfação do<br />

prazer e do apetite. Vestido como <strong>anjos</strong> de luz, citará ele as Escrituras para justificar as tentações que<br />

põe diante <strong>dos</strong> homens para que condescendam com o apetite, e os prazeres mundanos que agradam<br />

ao coração carnal. São os professos seguidores de Cristo fracos na força moral, e são fascina<strong>dos</strong> pelos<br />

subornos que Satanás tem posto diante deles, e ele alcança a vitória.<br />

Como considera Deus as igrejas que são mantidas por esse meio? Cristo não pode aceitar essas<br />

ofertas, porque elas não foram dadas por amor e devoção a Ele, mas por sua idolatria ao eu. Mas o que<br />

muitos não fariam por amor a Cristo, fá-lo-ão por amor de finas iguarias, para satisfazer o apetite, e por<br />

amor aos divertimentos mundanos, para agradar ao coração carnal. Review and Herald, 13 de outubro<br />

de 1874.<br />

Repetindo o Pecado de Nadabe e Abiú<br />

Cristãos professos rejeitam o plano do Senhor para angariar meios para Sua obra; e a que recorrem<br />

para suprir a falta? Deus vê a impiedade <strong>dos</strong> méto<strong>dos</strong> que adotam. Os lugares de culto são<br />

contamina<strong>dos</strong> por toda sorte de dissipação idólatra, a fim de que se possa ganhar um pouco de dinheiro<br />

<strong>dos</strong> amantes <strong>dos</strong> prazeres para pagar dívidas da igreja ou manter-lhe o trabalho. Muitas dessas<br />

pessoas, não pagariam, por iniciativa própria, um único centavo para fins religiosos. Na orientação de<br />

Deus para o sustento de Sua obra, onde é que encontramos qualquer menção de bazares, concertos,<br />

quermesses e entretenimentos similares? Deve a causa do Senhor depender das próprias coisas que<br />

Ele proibiu em Sua Palavra - das coisas que desviam a mente, de Deus, da sobriedade, da piedade e<br />

santidade?<br />

Pág. 205<br />

E que impressão se faz na mente <strong>dos</strong> incrédulos? A santa norma da Palavra de Deus é rebaixada até o<br />

pó. Deus e o nome de cristão são menospreza<strong>dos</strong>. Por esse meio não bíblico de levantar recursos,<br />

fortalecem-se os mais corruptos princípios. E assim é que Satanás quer que seja. Os homens estão<br />

repetindo o pecado de Nadabe e Abiú. Usam no serviço de Deus fogo comum, em vez de fogo sagrado.<br />

O Senhor não aceita tais ofertas.<br />

To<strong>dos</strong> esses méto<strong>dos</strong> de trazer dinheiro para Seu tesouro são para Ele uma abominação. É uma<br />

devoção espúria que leva a tal invenção. Oh, que cegueira, que paixão louca há em muitos <strong>dos</strong> que<br />

pretendem ser cristãos! Membros da igreja estão fazendo o mesmo que fizeram os habitantes do<br />

mundo nos dias de Noé, quando a imaginação de seu coração era só má, continuamente. To<strong>dos</strong> os que<br />

temem a Deus aborrecerão tais práticas por serem uma falsa representação da religião de Jesus Cristo.<br />

Review and Herald, 8 de dezembro de 1896.<br />

Liberalidade sem Profundeza de Princípio<br />

Pode o pastor ser o amigo íntimo de algum homem abastado, e pode este ser muito liberal para com<br />

ele; isso agrada ao pastor, que por seu turno não economiza louvores à beneficência de seu doador.<br />

Seu nome pode ser exaltado ao aparecer na imprensa, no entanto pode esse liberal doador ser<br />

completamente indigno do crédito que lhe é dado.<br />

Sua liberalidade não proveio de um profundo e vivo princípio de fazer o bem com seus recursos, para<br />

fazer a causa de Deus avançar porque a apreciava, mas por algum motivo egoísta, o desejo de ser<br />

julgado liberal. Pode ter dado por impulso, e sua liberalidade não ter princípios profun<strong>dos</strong>. Pode ser que<br />

tenha sido movido ao ouvir comovente mensagem, que, no momento, lhe<br />

Pág. 206

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