CONSELHOS SOBRE MORDOMIA - Mensagens dos 3 anjos
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Para que o homem não perdesse os benditos resulta<strong>dos</strong> da caridade, nosso Redentor formou o plano<br />
de alistá-lo como coobreiro Seu. Deus poderia ter atingido o Seu objetivo de salvar pecadores, sem o<br />
auxílio do homem; mas sabia que o homem não poderia ser feliz sem desempenhar uma parte na<br />
grande obra. Por uma cadeia de circunstâncias que haveriam de despertar no homem os sentimentos<br />
de caridade, concede-lhe Ele os melhores meios de cultivar a beneficência, e o conserva dando<br />
habitualmente para ajudar os pobres e para avançar Sua causa. Por suas necessidades, um mundo<br />
arruinado está derivando de nós talentos de meios e influência, para apresentar a homens e mulheres a<br />
verdade, por cuja falta estão a perecer. E ao atendermos a esses chama<strong>dos</strong>, pelo<br />
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trabalho e por atos de caridade, tornamo-nos semelhantes à imagem dAquele que por nossa causa Se<br />
fez pobre. Dando, abençoamos outros, e assim acumulamos verdadeiras riquezas.<br />
A glória do evangelho é ter ele base no princípio de restaurar na raça caída a imagem divina, por uma<br />
constante manifestação de beneficência. Esta obra começou nas cortes celestiais. Ali deu Deus aos<br />
seres humanos uma prova inequívoca do amor que a eles nutre. "Amou o mundo de tal maneira que<br />
deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna."<br />
João 3:16. O dom de Cristo revela o coração do Pai. Testifica que, havendo empreendido nossa<br />
redenção, Ele não poupará coisa alguma, por cara que Lhe seja, a qual se necessite para completar<br />
Sua obra.<br />
O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que<br />
o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo quanto possuía, e em seguida Se deu a Si mesmo. A cruz de<br />
Cristo apela para a beneficência de todo seguidor do bendito Salvador. O princípio ali ilustrado é dar,<br />
dar. Isto levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã. O<br />
princípio <strong>dos</strong> mundanos é adquirir, adquirir, e assim esperam conseguir felicidade; mas, levado a efeito<br />
em to<strong>dos</strong> os seus aspectos, o fruto é miséria e morte.<br />
A luz do evangelho que brilha da cruz de Cristo reprova o egoísmo, e anima a liberalidade e a<br />
beneficência. Não deveria ser fato de ser lamentado, o haver cada vez mais pedi<strong>dos</strong> para dar. Deus, em<br />
Sua providência, está chamando Seu povo para fora de sua limitada esfera de ação, a fim de que se<br />
dediquem a maiores empreendimentos. Esforço ilimitado é o que se requer neste tempo em que trevas<br />
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morais cobrem o mundo. Muitos do povo de Deus estão em perigo de ser enreda<strong>dos</strong> pelo mundanismo<br />
e cobiça. Deveriam compreender que a Sua misericórdia é que multiplica os pedi<strong>dos</strong> de seus meios.<br />
Têm que ser-lhes apresenta<strong>dos</strong> objetivos que estimulem a beneficência, ou do contrário não poderão<br />
imitar o caráter do grande Exemplo.<br />
As Bênçãos da Mordomia<br />
Dando aos discípulos a comissão de ir "por todo o mundo" e pregar "o evangelho a toda criatura" (Mar.<br />
16:15), Cristo designou aos homens a obra de disseminar o conhecimento de Sua graça. Porém,<br />
enquanto alguns saem a pregar, Ele roga a outros que atendam a Seus pedi<strong>dos</strong> de ofertas, para manter<br />
Sua causa na Terra. Pôs Ele meios nas mãos <strong>dos</strong> homens, para que Seus dons divinos possam fluir<br />
através de canais humanos, fazendo nós a obra que nos foi designada, de salvar nossos semelhantes.<br />
Esta é uma das maneiras em que Deus exalta o homem. É justamente a obra de que o homem precisa;<br />
pois lhes despertará no coração as mais profundas simpatias, e porá em função as mais elevadas<br />
faculdades da mente.<br />
Tudo quanto de bom há na Terra, aqui foi colocado pela dadivosa mão de Deus, como uma expressão<br />
de Seu amor ao homem. Os pobres são Seus, e Sua é a causa da religião. O ouro e a prata pertencem<br />
ao Senhor; e Ele os poderia fazer chover do Céu, se o quisesse. Mas em vez disso fez Ele do homem o<br />
Seu mordomo, confiando-lhe recursos não para que fossem acumula<strong>dos</strong>, mas usa<strong>dos</strong> em benefício de<br />
outros. Deste modo torna o homem o meio pelo qual distribui Suas bênçãos na Terra. Deus planejou o<br />
sistema de beneficência, a fim de que o homem se pudesse tornar como seu Criador: de índole<br />
benevolente e abnegada, e ser finalmente co-participante de Cristo, da eterna, gloriosa recompensa.<br />
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Reunindo-se ao Redor da Cruz<br />
O amor expresso no Calvário deve ser reavivado, fortalecido e difundido entre nossas igrejas. Não<br />
devemos nós fazer tudo quanto podemos para tornar eficazes os princípios que Cristo trouxe ao<br />
mundo? Não nos devemos esforçar para estabelecer e tornar eficazes os empreendimentos de<br />
beneficência que agora são reclama<strong>dos</strong> sem demora? Ao estardes perante a cruz, e verdes o Príncipe<br />
do Céu morrendo por vós, podeis fechar o coração, dizendo: "Não, não tenho nada para dar"?