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Deus na Natureza - Grupo da Paz - Centro Espírita

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que o individuo colhido de surpresa cai, imediatamente, a procurá-lo<br />

no solo. Eis o quadro que se nos vai deparar. Críticos houve<br />

que pretenderam ver em nosso método laivos de sorriso e um<br />

tanto de ironia.<br />

Não podemos ser juiz em causa própria, mas, ain<strong>da</strong> que a<br />

acusação tivesse fun<strong>da</strong>mento, não nos caberia culpa alguma e<br />

sim, e só, aos acontecimentos, nos quais o grotesco teria momentaneamente<br />

empa<strong>na</strong>do o sério, graças aos adversários tantas<br />

vezes arrastados às conseqüências mais curiosas.<br />

Referindo-nos à forma, devemos pedir ao leitor acredite, que,<br />

se por acaso tratarmos mais asperamente um que outro adversário,<br />

não é a nós que a falta deve ser imputa<strong>da</strong>, visto não utilizarmos<br />

esses recursos extremos senão nos casos (muito freqüentes<br />

talvez para eles) em que os adversários se obsti<strong>na</strong>m em não se<br />

deixarem vencer. Somos, então, bem a nosso pesar, levados a<br />

feri-los com uma tática mais rude, forçando-os a convir, pelos<br />

argumentos irresistíveis do mais forte, que são eles de fato os<br />

mais fracos nesta guerra de princípios.<br />

De resto, não há necessi<strong>da</strong>de de acrescentar que são sempre<br />

esses princípios que atacamos, e nunca a perso<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de dos que<br />

os advogam. Assim, considerando-se a índole mesma <strong>da</strong> questão,<br />

exclusas ficam as pessoas do campo de batalha.<br />

Além disso, em consciência, não acreditamos pratiquem os<br />

adversários o materialismo absoluto – o dos seus interesses e <strong>da</strong>s<br />

paixões egoístas e, portanto, não temos outra intenção que discutir<br />

as suas teorias.<br />

Dividiremos nossa argumentação geral em cinco partes, no<br />

intuito de demonstrar em ca<strong>da</strong> uma a proposição diametralmente<br />

contrária à sustenta<strong>da</strong> pelos eminentes advogados do ateísmo.<br />

Assim, <strong>na</strong> primeira, li<strong>da</strong>remos por estabelecer, prelimi<strong>na</strong>rmente,<br />

pelo movimento dos astros e depois pela observação do<br />

mundo inorgânico terrestre, que a Força não é atributo <strong>da</strong> Matéria,<br />

mas, ao contrário, a sua sobera<strong>na</strong>, a sua causa diretora.<br />

Na segun<strong>da</strong> parte verificaremos, pelo estudo fisiológico dos<br />

seres, que a vi<strong>da</strong> não é proprie<strong>da</strong>de fortuita <strong>da</strong>s moléculas que a<br />

compõem e sim uma força especial a gover<strong>na</strong>r átomos, conforme

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