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Deus na Natureza - Grupo da Paz - Centro Espírita

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mento, a ativi<strong>da</strong>de, a vi<strong>da</strong>, a radiação do esplendor e <strong>da</strong> beleza, e<br />

as imbeles criaturas, ape<strong>na</strong>s desabrocha<strong>da</strong>s à superfície de um<br />

parasita desses orbes desdenha a grandeza a confessar a fulgurância<br />

celeste! É loucura ou é tolice? É orgulho, ou ignorância?<br />

Qual a origem e a fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de de tão estranha aberração? Porque a<br />

força vital, álacre e fecun<strong>da</strong>, palpita no Sol como <strong>na</strong> borboleta<br />

que morre com a manhã; no carvalho anoso <strong>da</strong>s florestas como<br />

<strong>na</strong> primaveril violeta? – porque a vi<strong>da</strong> magnificante doura as<br />

messes de Julho e os cabelos anelados <strong>da</strong> juventude petulante e<br />

freme no seio virgi<strong>na</strong>l <strong>da</strong>s noivas? – porque negar a beleza,<br />

mascarar a ver<strong>da</strong>de e desprezar a inteligência? Porque envene<strong>na</strong>r<br />

as virtudes eter<strong>na</strong>s que sustentam a estrutura do mundo e eclipsar,<br />

tristemente, a luz imácula que desce dos céus?<br />

Antes de penetrar os mistérios do reino tão rico e interessante<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, devemos considerar o esboço material do Universo,<br />

começando por demonstrar a soberania <strong>da</strong> força no tracejar desse<br />

mesmo esboço. Dividiremos esta primeira em duas partes: o Céu<br />

e a Terra, para estabelecer em primeiro lugar, por leis astronômicas<br />

e depois pelas terrestres, que, onde quer que exista a matéria,<br />

esta jamais deixou de ser escrava servil, universalmente domi<strong>na</strong><strong>da</strong><br />

pela energia que a rege. Esta divisão não deve sugerir, de<br />

modo algum, a velha comparação do céu com a Terra, que bem<br />

sabemos serem termos incomparáveis. Considerado como valor<br />

absoluto, o céu é tudo e a Terra <strong>na</strong><strong>da</strong> é. A Terra é átomo imperceptível,<br />

perdido no seio do infinito; o céu a envolve no ilimitado<br />

e a integra <strong>na</strong> população astral, sem exceção nem privilégio<br />

particular.<br />

Reunir os dois vocábulos, é como dizer: os Alpes são uma<br />

pedrinha, o Oceano é uma gota d’água e o Saara um grão de<br />

areia. É comparar o todo a um mínimo do mesmo todo.<br />

Importa, portanto, não interpretar literalmente a nossa divisão,<br />

que só se justifica por colimar maior clareza do assunto.<br />

Para nós, terrícolas, este globo é alguma coisa, assim como para<br />

a minúscula lagarta, que aflora numa folha, esta folha algo vale,<br />

mau grado à sua insignificância no conjunto <strong>da</strong> pra<strong>da</strong>ria.

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