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Deus na Natureza - Grupo da Paz - Centro Espírita

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Todos esses mundos, to<strong>da</strong>s essas mora<strong>da</strong>s do espaço, departamentos<br />

<strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, nos apareceriam quais <strong>na</strong>ves bussola<strong>da</strong>s, conduzindo<br />

através do oceano celeste tripulantes que não têm a temer<br />

escolhos nem imperícias de comando, nem falta de combustível,<br />

nem fome, nem tempestades.<br />

Estrelas, sóis, mundos errantes, cometas fúlgidos, sistemas<br />

estranhos, astros misteriosos, todos proclamariam harmonia,<br />

seriam todos os acusadores de quantos decretam não passar a<br />

força de cego atributo <strong>da</strong> matéria. E quando, acompanhando as<br />

relações numéricas que ligam todos esses mundos ao Sol – qual<br />

coração palpitante de um mesmo ser – houvermos personificado<br />

o sistema planetário do próprio Sol – foco colossal que a todos<br />

absorve <strong>na</strong> sua esplendente e poderosa perso<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de – então,<br />

não tar<strong>da</strong>remos a ver nesse Sol, com o seu sistema, em trânsito<br />

pelos espaços infinitos, o atestado de que to<strong>da</strong>s as estrelas são<br />

outros tantos sóis, cercados, como o nosso, de uma família que<br />

deles recebe luz e vi<strong>da</strong>, e veremos que to<strong>da</strong>s as estrelas são<br />

guia<strong>da</strong>s por movimentos diversos e que, muito longe de ficarem<br />

fixas <strong>na</strong> imensi<strong>da</strong>de, caminham com veloci<strong>da</strong>des terrificantes,<br />

ain<strong>da</strong> mais céleres que as retro mencio<strong>na</strong><strong>da</strong>s.<br />

Só então, o Universo inteiro brilhará aos nossos olhos sob o<br />

ver<strong>da</strong>deiro prisma e as forças que o regem proclamarão, com a<br />

eloqüência maravilhosamente brutal de fato concreto, o seu<br />

valor, a sua missão, autori<strong>da</strong>de e poder. Diante desses movimentos<br />

indescritíveis – inconcebíveis mesmo, poderíamos dizer –<br />

que transportam pelos desertos do infinito essa infini<strong>da</strong>de de<br />

sóis; diante dessa catadupa de estrelas do infinito; diante dessas<br />

rotas, dessas órbitas imensuráveis, segui<strong>da</strong>s com a passivi<strong>da</strong>de<br />

dos ponteiros de um relógio, <strong>da</strong> maçã que cai, ou <strong>da</strong> ro<strong>da</strong> do<br />

moinho, obedientes à lei <strong>da</strong> gravi<strong>da</strong>de; diante <strong>da</strong> submissão dos<br />

corpos celestes a regras que a mecânica e as fórmulas a<strong>na</strong>líticas<br />

podem traçar de antemão, bem como <strong>da</strong> condição suprema de<br />

estabili<strong>da</strong>de e duração do mundo, quem ousará negar que a Força<br />

não governe, não dirija sobera<strong>na</strong>mente a Matéria, em virtude de<br />

uma lei inerente ou afeta à própria Força? Quem pretenderá<br />

subordi<strong>na</strong>r a Força à cegueira constitucio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Matéria e afirmar,<br />

à maneira retrógra<strong>da</strong> dos peripatéticos, que ela não passa de

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