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Deus na Natureza - Grupo da Paz - Centro Espírita

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cia mesma <strong>da</strong> Terra e, mais: – as atrações planetárias, a oscilação<br />

<strong>da</strong> eclíptica e do movimento do apogeu solar; do retar<strong>da</strong>mento de<br />

Júpiter quando Saturno se acelera, e vice-versa, quando a aceleração<br />

se dá em Júpiter, etc. Fi<strong>na</strong>lmente, é assim que sabemos por<br />

que, sob a influência solar, a média do nosso movimento terráqueo<br />

se vai acelerando de século em século e deverá diminuir<br />

mais tarde, por que a linha dos nós <strong>da</strong> Lua perfaz a sua revolução<br />

em movimento retrógrado dentro de dezoito anos e por que o<br />

perigeu lu<strong>na</strong>r se completa em pouco menos de nove anos, etc. 7<br />

Não somente, em resumo, esse princípio notável explica todos<br />

os fenômenos conhecidos, como permite, muitas vezes,<br />

descobrir efeitos que a observação não indica, de modo que se<br />

poderia estabelecer a priori, pela análise, a constituição do<br />

mundo e não nos socorrermos <strong>da</strong> observação senão em alguns<br />

pontos de referência, de que se utilizam os geômetras sob a<br />

denomi<strong>na</strong>ção de constantes, nos seus cálculos. – Tudo pois, no<br />

Universo, marcha por efeito de uma organização admirável de<br />

simplici<strong>da</strong>de, visto que os movimentos, aparentemente mais<br />

complicados, resultam <strong>da</strong> combi<strong>na</strong>ção de impulsos primitivos<br />

com uma força única agindo sobre ca<strong>da</strong> molécula material; força<br />

única, com a qual, e conseqüentemente, haja de ocupar-se, por<br />

assim dizer, o Criador. Mas, também, que desenvolvimento de<br />

poder não requer a produção incessante dessas forças, cuja<br />

existência não é essencialmente inerente à matéria! Oh! como<br />

deve ser vigilante a mão eter<strong>na</strong> que sabe, a ca<strong>da</strong> momento,<br />

renovar tais forças, até nos mais impalpáveis átomos dos inumeráveis<br />

astros desti<strong>na</strong>dos a povoar as regiões de infinita imensi<strong>da</strong>de.<br />

Não será o caso de dizer com o rei-profeta, incli<strong>na</strong>ndo-se<br />

perante tanta grandeza: Coeli e<strong>na</strong>rrant gloriam Dei?<br />

A partir de Newton e Képler, sabemos que o Universo é um<br />

di<strong>na</strong>mismo imenso, cujos elementos em sua totali<strong>da</strong>de não<br />

cessam de agir e reagir <strong>na</strong> infini<strong>da</strong>de do tempo e do espaço, com<br />

ativi<strong>da</strong>de indefectível. Esta a grande ver<strong>da</strong>de que a Astronomia,<br />

a Física e a Química nos revelam <strong>na</strong>s imponentes maravilhas <strong>da</strong><br />

Criação.<br />

Tal o sublime espetáculo do mundo, tais as leis constitutivas<br />

<strong>da</strong> sua harmonia. Ora, qual a perfídia de linguagem, ou de racio-

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