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Deus na Natureza - Grupo da Paz - Centro Espírita

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2 - O Céu<br />

SUMÁRIO – As harmonias do mundo sideral – Leis de Képler. –<br />

Atração universal. – Coorde<strong>na</strong>ção dos mundos e dos seus movimentos.<br />

– A força rege a matéria. – Caráter inteligente <strong>da</strong>s leis<br />

astronômicas; condições <strong>da</strong> estabili<strong>da</strong>de do Universo. – Potência,<br />

ordem, sabedoria. – Negação ateísta, inqui<strong>na</strong>ções curiosas ao<br />

organizador, objeções singulares ao mecânico. – Será ver<strong>da</strong>de<br />

que não existe no parque <strong>da</strong> <strong>Natureza</strong> si<strong>na</strong>l qualquer de Inteligência?<br />

– Resposta aos julgadores de <strong>Deus</strong>.<br />

A contemplação <strong>da</strong> <strong>Natureza</strong> oferece ao homem culto, incontestavelmente,<br />

inefáveis, particulares encantos. Na organização<br />

dos seres descobre-se o incessante movimento dos átomos que os<br />

compõem, tanto quanto a permuta constante e operante entre<br />

to<strong>da</strong>s as coisas.<br />

Justa é a nossa admiração por tudo o que vive <strong>na</strong> superfície<br />

<strong>da</strong> Terra. O mesmo calor solar, que mantém no estado líquido a<br />

água dos rios e dos mares, conduz a seiva à fronde <strong>da</strong>s árvores e<br />

faz pulsar o coração dos abutres e <strong>da</strong>s pombas. A luz que espalha<br />

a viridência nos prados e nutre as plantas com um sopro impalpável<br />

também povoa a atmosfera de maravilhosas belezas aéreas.<br />

O som que estremece a folhagem canta <strong>na</strong> orla dos bosques, ruge<br />

<strong>na</strong>s plagas marinhas. Em tudo vemos, enfim, uma correlação de<br />

forças físicas, que abrange num mesmo sistema a totali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong> sob a comunhão <strong>da</strong>s mesmas leis. Ora, quanto mais fervente<br />

for a nossa admiração pelo radiamento <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> planetária, mais<br />

extensiva e aplicável se tor<strong>na</strong>rá, em relação aos mundos que aí<br />

fulguram acima de nossas cabeças, no cenáculo <strong>da</strong>s noites silenciosas.<br />

Esses mundos longínquos que, qual o nosso, se embalam<br />

no mesmo éter, sob o império <strong>da</strong>s mesmas energias e <strong>da</strong>s mesmas<br />

leis, são igualmente sedes de ativi<strong>da</strong>de e vi<strong>da</strong>. Poderíamos<br />

apresentar este grandioso e magnífico espetáculo <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> universal<br />

como eloqüente testemunho <strong>da</strong> inteligência, sabedoria e<br />

onipotência <strong>da</strong> causa anônima, que houve por bem reverberar,<br />

dos primórdios <strong>da</strong> Criação, o seu mágico esplendor no espelho<br />

<strong>da</strong> <strong>Natureza</strong> cria<strong>da</strong>. Mas, não é sob este prisma que desejamos<br />

aqui desdobrar o panorama <strong>da</strong>s grandezas celestes. Ape<strong>na</strong>s, para

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