FOLHA 378 CAPA-ANÚNCIOS PG_01-04-10-15 ... - Folha - Uniban

ENTRETENIMENTO
REFLEXÃO
Psicologia e o Esporte
Nos Jogos Olímpicos que acompanhamos
em agosto, muito se falou
sobre o desempenho dos nossos
atletas nos momentos de maior
estresse emocional. Parece que,
apesar de toda as preparações física
e técnica, o emocional exerce
um grande poder de reger e equilibrar
o que o corpo aprendeu nos
treinos.
Não vamos entrar aqui nas questões
sociais de apoio que o esporte
recebe em nosso País. É fato que
os países mais desenvolvidos têm
uma estrutura que incentiva e facilita
o surgimento de grandes esportistas.
E em nosso País, o mérito é,
muitas vezes, individual. Mas vamos
refletir um pouco sobre o que
pode estar acontecendo nas horas
decisivas com os brasileiros.
Somos um povo, culturalmente,
muito emocional. Isso faz com que,
muitas vezes, a pressão dos momentos
decisivos nos fragilize, dificultando
que a técnica e a razão entrem
em cena no potencial que apareciam
fora da situação de estresse.
O peso que nossos esportistas
carregam, para dar um pouco de alegria
a um povo tão sofrido, também
pode prejudicar seus desempenhos.
PROMOÇÃO
Penso em Diego Hipólito pedindo
desculpas ao povo brasileiro.
Nelson Rodrigues dizia que o
brasileiro tem um complexo de inferioridade
com as outras nações.
Essa é uma postulação polêmica,
mas interessante para nossa reflexão.
Lembro-me da final do futebol
feminino, onde éramos infinitamente
superiores, mas não conseguimos
“bater” as americanas.
Muitos questionamentos surgem
a partir de um evento como
as Olimpíadas, mas dois pontos
são inegáveis. O primeiro é que o
esporte é um campo rico de atuação
para a psicologia e que, junto
com todos os outros investimentos
que são necessários para o
esporte, deve-se pensar na intervenção
psicológica para equilibrar
o emocional ou para lidar com essa
possível inferiorização.
O outro ponto é que é fundamental
que pensemos sobre nossa
identidade cultural para que possamos
transformá-la onde for prejudicial
e aceitá-la como algo que
nos diferencia, quando positiva.
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de Oliveira Paiva. Basta mandar um e-mail para
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(alunos) ou RGF (funcionários), curso, campus e o
título da obra. O nome do ganhador sai na próxima
edição da Folha Universitária.
Resultado da Promoção
Na semana passada foi perguntado qual dos três países
(Moçambique, Timor Leste ou Congo) não tem o português como
idioma oficial. Acertou quem escreveu Congo. Quem ganhou o livro
O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi a professora
Angela Riello Lopes, do campus Marte. O livro pode ser retirado a
partir de quinta-feira na secretaria de campus.
CRUZADAS
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