Família: O Primeiro Sujeito Educativo - Avsi
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Orientação sexual<br />
e o planejamento<br />
familiar<br />
Orientação espiritual<br />
<strong>Família</strong>: o primeiro sujeito educativo<br />
pessoas que eles estão atendendo que procurem o COF. Tornou-se, assim, uma<br />
parceria recíproca.<br />
Outro trabalho é a orientação sexual e o planejamento familiar. O planejamento<br />
familiar não é o uso de métodos contraceptivos; como viver a maternidade e a paternidade<br />
responsável é o ponto principal que focalizamos nesse trabalho. A surpresa<br />
para nós é que a demanda maior que apareceu no COF foi justamente de mães que<br />
queriam orientações de como lidar com a educação dos filhos em relação à questão<br />
da sexualidade.<br />
Outras questões são de pessoas com dificuldades sexuais, situação de impotência,<br />
frigidez ou mesmo algum problema de adoecimento, ligado a algum vírus.<br />
No planejamento familiar, surgem questões de pessoas que não conseguem<br />
ter filhos e querem lidar com isso, além da orientação sobre os métodos<br />
contraceptivos. A médica apresenta todos os métodos, os riscos implicados nestes e<br />
ainda ensina a fazer uso do método natural.<br />
Focalizamos a questão da escuta médica, porque ela escuta a pessoa como um<br />
todo, a família como um todo e não só aquele ponto do problema que ela traz.<br />
É muito importante no trabalho médico e de toda a equipe a questão<br />
educativa. Por exemplo, como repertório de intervenções, usamos a indicação de<br />
textos, um livro para a família ler, um texto que lemos junto com a mãe sobre os filhos<br />
etc. Na orientação sexual, o trabalho educativo, voltado para a responsabilidade na<br />
vida sexual, ajuda a entender o sentido da própria sexualidade.<br />
A orientação espiritual é principalmente um trabalho de diálogo e confronto,<br />
com o orientador, a pessoa desabafa. Depois, volta aliviada para o atendimento com<br />
a assistente social e consegue falar com mais tranqüilidade das questões que está<br />
vivenciando para os outros profissionais. Há uma abertura maior a partir do momento<br />
no qual se confronta com o orientador espiritual. É muito claro para nós e para as<br />
pessoas que recorrem a este trabalho que não é uma confissão, mas um diálogo de<br />
confronto com o orientador espiritual.<br />
No COF nós temos dois orientadores que nos apóiam que são o padre<br />
Petrini e o Padre Guido. É interessante o trabalho do Padre Petrini nessa perspectiva<br />
de lidar com os conflitos familiares, ou oferecendo esclarecimentos sobre a visão da<br />
igreja. Às vezes, a pessoa tem uma série de superstições e crenças em relação ao que