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Família: O Primeiro Sujeito Educativo - Avsi

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40<br />

Orientação sexual<br />

e o planejamento<br />

familiar<br />

Orientação espiritual<br />

<strong>Família</strong>: o primeiro sujeito educativo<br />

pessoas que eles estão atendendo que procurem o COF. Tornou-se, assim, uma<br />

parceria recíproca.<br />

Outro trabalho é a orientação sexual e o planejamento familiar. O planejamento<br />

familiar não é o uso de métodos contraceptivos; como viver a maternidade e a paternidade<br />

responsável é o ponto principal que focalizamos nesse trabalho. A surpresa<br />

para nós é que a demanda maior que apareceu no COF foi justamente de mães que<br />

queriam orientações de como lidar com a educação dos filhos em relação à questão<br />

da sexualidade.<br />

Outras questões são de pessoas com dificuldades sexuais, situação de impotência,<br />

frigidez ou mesmo algum problema de adoecimento, ligado a algum vírus.<br />

No planejamento familiar, surgem questões de pessoas que não conseguem<br />

ter filhos e querem lidar com isso, além da orientação sobre os métodos<br />

contraceptivos. A médica apresenta todos os métodos, os riscos implicados nestes e<br />

ainda ensina a fazer uso do método natural.<br />

Focalizamos a questão da escuta médica, porque ela escuta a pessoa como um<br />

todo, a família como um todo e não só aquele ponto do problema que ela traz.<br />

É muito importante no trabalho médico e de toda a equipe a questão<br />

educativa. Por exemplo, como repertório de intervenções, usamos a indicação de<br />

textos, um livro para a família ler, um texto que lemos junto com a mãe sobre os filhos<br />

etc. Na orientação sexual, o trabalho educativo, voltado para a responsabilidade na<br />

vida sexual, ajuda a entender o sentido da própria sexualidade.<br />

A orientação espiritual é principalmente um trabalho de diálogo e confronto,<br />

com o orientador, a pessoa desabafa. Depois, volta aliviada para o atendimento com<br />

a assistente social e consegue falar com mais tranqüilidade das questões que está<br />

vivenciando para os outros profissionais. Há uma abertura maior a partir do momento<br />

no qual se confronta com o orientador espiritual. É muito claro para nós e para as<br />

pessoas que recorrem a este trabalho que não é uma confissão, mas um diálogo de<br />

confronto com o orientador espiritual.<br />

No COF nós temos dois orientadores que nos apóiam que são o padre<br />

Petrini e o Padre Guido. É interessante o trabalho do Padre Petrini nessa perspectiva<br />

de lidar com os conflitos familiares, ou oferecendo esclarecimentos sobre a visão da<br />

igreja. Às vezes, a pessoa tem uma série de superstições e crenças em relação ao que

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