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178<br />

las e já estava <strong>em</strong> 1734 <strong>em</strong> estado degradado,<br />

sendo que <strong>em</strong> Março de 1758 caíram duas quinas<br />

até <strong>ao</strong> meio, e as restantes que ficaram <strong>em</strong> pé<br />

ameaçavam total ruína, como relata o inquérito<br />

paroquial de então.<br />

Segundo este documento tinha o castelo uma<br />

porta situada na parte Nascente e flanqueada por<br />

duas torres 26 , uma delas caiu <strong>em</strong> consequência<br />

do terramoto de 1755: «a dois anos ouço mais ou<br />

menos caiu um dos torreões da porta».<br />

Quintella 27 traz a informação que o castelo no<br />

século XVI foi provavelmente utilizado como prisão<br />

até a construção de uma nova, cuja localização<br />

é desconhecida.<br />

O castelo t<strong>em</strong> a forma ogival incompleta,já<br />

que a parte virada <strong>para</strong> o Sul foi cortada pelas<br />

«Escadas do Castelo» e a «Rua do Castelo». Da<br />

cintura da muralha restam apenas uns panos<br />

virados <strong>para</strong> Nascente e Poente. As «Portas do<br />

Castelo» situaram-se provavelmente nesta área.<br />

A colocação de mais uma porta flanqueada de<br />

duas torres e virada <strong>para</strong> Nascente num espaço<br />

relativamente reduzido parece, no estado actual<br />

da investigação, difícil 28 de existir, mas por outro<br />

lado permite a conclusão da existência isolada do<br />

castelo numa primeira fase e a sua posterior integração<br />

no sist<strong>em</strong>a defensivo da cidade.<br />

No final do século XIX encontravam-se três<br />

fábricas implantadas no castelo. Para Nascente a<br />

fábrica do Januário da Costa Rato 29 , o edifício<br />

que foi completamente desmantelado: as portas<br />

viradas <strong>para</strong> as «Escadas do Castelo» foram<br />

tapadas com tijolos; o edifício encostou-se <strong>ao</strong><br />

pano exterior da muralha, tendo o contorno do<br />

telhado desaparecido mas sendo ainda visível<br />

nas construções, que assentam por cima da<br />

muralha (Foto 15). A «Rua do Castelo» abre-se e<br />

forma uma pequena praceta. O terreno inclina<br />

<strong>para</strong> Nascente, onde se encontram as «Escadas<br />

do Castelo» e o antigo estendedouro da fábrica.<br />

A sua construção modificou a situação topográfica<br />

profundamente. Trata-se de uma área inclinada<br />

e pavimentada com blocos graníticos de<br />

Foto 15 – «Muralha do Castelo».<br />

tamanhos diferentes, alguns deles provavelmente das muralhas do castelo, que se destinavam<br />

à secag<strong>em</strong> da lã lavada (Foto 16). A fábrica fechou <strong>em</strong> 1940.<br />

O acesso <strong>ao</strong> castelo é feito unicamente pelas estreitas «Escadas do Castelo». A parte<br />

superior do castelo ocupa a antiga «Fábrica do Castelo» de Manuel Mendes da Cunha e<br />

Francisco Rodrigues Pintassilgo 30 . O «Beco do Castelo» conduz <strong>ao</strong> interior do mesmo.<br />

Foto 16 – «Estendedouro».

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