68 — (1987), «Nuevas aportaciones al estudio de la loza dorada andalusí: el ataifor de Zavellá», Les Illes Orientals d’Al-Andalus, Palma de Mallorca, pp. 225-238. — (1990), «Los materiales islámicos del alfar antiguo de San Nicolás de Murcia» Fours de potiers et «testares» médiévaux en Méditerranée Occidentale. Casa de Velazquez, Madrid, pp. 29-43. PALAZZI, P.; PARODI, L.; MURIALDO, G.; FRONDONI, A.; (2003), «Archeologia di un borgo di fundazione signorile; il burgus Finarii (Finalborgo, SV) Scavi 1997- -2001» III congresso Nazionale di archeologia Medievale, Salerno, 2003, Firenze, pp. 185-190. PICÓN, M.; NAVARRO, J. (1986), «La loza dorada de la provincie de Murcie: étude en laboratoire», III CMMO, Firenze, pp. 144-6. Pisa. (1995), Arte Islamica. Presenze di cultura islamica nella Toscana costiera, Pisa. PUERTAS TRICAS, Rafael, (1989), La cerámica islámica de cuerda seca en la Alcazaba de Málaga, Málaga. QUIRÓS, Juan Antonio (2005), «Técnicas constructivas altomedievales en la ciudad de Pisa y en la Toscana nordoccidental», Arqueología de la Arquitectura, 4 Vitoria, pp. 81-109. RENZI, Catia (1997-8), «I rapporti Pisa -Spagna (Al-Andalus, Maiorca) tra l’VIII e il XIII secolo testimoniati dalle fonti scritte» XXX-XXXI CONVEGNO INTERNA- ZIONALE DELLA CERAMICA, Albisola, pp. 255-264. RETUERCE, Manuel (1998), La cerámica andalusí de la meseta, Madrid, 2 vols. RETUERCE, Manuel, ZOZAYA, Juan, (1986), «Variantes geográficas de la cerámica omeya andalusí: los t<strong>em</strong>as decorativos», III CMMO, Firenze, pp. 69-128. ROSSELLÓ, Guillermo (1978), Ensayo de sist<strong>em</strong>atización de la cerámica árabe de Malllorca, Palma de Mallorca. — (1986), «Mallorca: comercio y cerámica a lo largo de los siglos X al XIV», II CMMO, Madrid, pp. 193-204. — (1988), «Algunas observaciones sobre la decoración cerámica en verde y manganeso», Cuadernos de Madînat al-Zahrâ’, 1, pp. 125-137. — (1993), «Comercio y navegación en las Baleares medievales: la información textual y arqueológica», Cuadernos de Arqueologia Maritima, 2, pp. 177-196. — (1996), «La céramique vert et brune en al-Andalus du Xe au XIIIe siècle» Le vert & le brun de Kairouan à Avignon, céramiques du Xe au XIVe siècle, Marseille, pp. 105-117. RUBIERA, Mª. Jesús (1985), La Taifa de Denia, Alicante. SOLER FERRER, Mª Paz (1990), «La cerámica con decoración de cuerda seca», La cerámica islámica en la ciudad de Valencia, II, València, pp. 97-114. TANGHERONI, Marco (1996), Commercio e navigazione nel Medioevo, Bari — (2003), Pisa e il Mediterraneo. Uomini, merci, idee degli Etruschi ai Medici, Milano, TORRES, Claudio (1987), Cerâmica islamica portuguesa, Mértola. TORRES, Claudio, GÓMEZ, Susana (1996), «Le vert et brun au Portugal» Le vert & le brun de Kairouan à Avignon, céramiques du Xe au XIVe siècle, Marseille, pp. 99-103. TORRES, C.; PALMA, M.P.; REGO, M.; MACIAS, S. (1991), «Cerâmica islâmica de Mértola, propostas de cronología e funcionalidade», A cerâmica medieval no mediterraneo ocidental, Mértola, Lisboa, 1987, pp. 497-536. — VV.AA (1990), Fours de potiers et «testares» médiévaux en Méditerranée Occidentale, Casa de Velazquez, Madrid. — (1995), Arte islámico en Granada. Propuesta <strong>para</strong> un Museo de la Alhambra, Granada. VARELA, Rosa (1988), Cerâmicas muçulmanas do Castelo de Silves, Xelb, 1, Silves. — Venezia. (1994), Eredità dell’Islam, Arte islamica en Italia, Venezia. VIGUERA, Mª Jesús et alii (1994), Los reinos de Taifas. Al-Andalus en el siglo XI, en Historia de España, VIII,1, Madrid. ZOZAYA, Juan (1969), «El comercio de Al-Andalus con el Oriente: nuevos datos», Boletín de la Asociación Española de Orientalistas, 5, 1, pp. 91-200. — (1980), «Aperçu général sur la céramique espagnole», I CMMO, Paris, pp. 265-296. — (1993), «Importaciones casuales en Al-Andalus: las vías de comercio», IV CAME, 1, Alicante, pp. 117-138. — (1995), «El comercio en al-Andalus», Al-Andalus y el Mediterráneo, pp. 99-104. ZOZAYA, Juan; APARICIO, Alfredo (2003), «Análisis de cerámicas andalusíes» VIIe Congrès Internacional sur la Céramique Médiévale en Méditerranée, Thessaloniki, 1999, Athènes, pp. 341-350.
OS VIDROS ISLÂMICOS DE MÉRTOLA (SÉCULOS XI-XIII): TÉCNICAS DECORATIVAS LÍGIA RAFAEL * MARIA DE FÁTIMA PALMA ** Desde a Antiguidade que a utilização do vidro se prende com as suas características muito específicas. Os recipientes <strong>em</strong> vidro eram utilizados <strong>para</strong> conservar, servir ou armazenar alimentos sólidos ou líquidos, medicamentos, unguentos ou perfumes, sendo este material preferido pelas suas propriedades únicas como é o caso do brilho, da cor, da higiene e impermeabilidade, <strong>para</strong> além de não deixar vestígios de sabores como acontecia com os contentores metálicos ou alguns tipos de cerâmica. O desenvolvimento da técnica de execução do vidro teve o seu apogeu no período romano tendo sido amplamente desenvolvida a técnica do sopro e do sopro com molde o que permitiu a seriação e a execução de formas complexas e luxuosamente decoradas. Na refinada cultura material do período islâmico o vidro des<strong>em</strong>penhou um papel de destaque não sendo só utilizado como constituinte <strong>em</strong> objectos de uso comum mas, principalmente, <strong>em</strong> objectos de luxo e de elite. Mértola possui um vasto espólio de fragmentos de vidro recuperados nas diversas intervenções arqueológicas realizadas nesta Vila no entanto, só uma pequena percentag<strong>em</strong> apresenta a possibilidade de identificação formal e decorativa. Esta dificuldade está directamente relacionada com o mau estado de conservação dos fragmentos que se apresentam, na sua generalidade, muito quebrados e degradados devido à acção da irização o que não permite a definição da cor <strong>para</strong> além de ocasionar a perda de integridade física, brilho e transparência. Apesar dos poucos objectos que permit<strong>em</strong> a reconstituição total ou parcial da forma é possível identificar como principais tipologias * Câmara Municipal de Mértola. ** <strong>Campo</strong> Arqueológico de Mértola. formais pequenos frascos globulares ou tubulares, garrafas (fragmentos de gargalos, bordos e bojos), copos e taças. A cronologia dos vidros islâmicos de Mértola enquadra-se nos séculos XI, XII e XIII sendo os objectos mais expressivos tanto <strong>em</strong> quantidade como diversidade procedentes da Alcáçova do Castelo de Mértola. Para esta análise foram seleccionados 180 fragmentos vítreos de período islâmico sendo a maioria dos vidros com decoração procedentes da intervenção arqueológica realizada no bairro islâmico da Alcáçova do Castelo de Mértola, nas últimas três décadas. Deste período t<strong>em</strong>os também fragmentos procedentes das intervenções arqueológicas realizadas no Castelo (séculos XI e XII), na Encosta do Castelo (século XI / 1ª metade do século XIII), na Casa do Lanternim (séculos XI, XII e XIII) e na Biblioteca Municipal (século XI); no Cine-Teatro Marques Duque (séculos XI/XII), na Cerca da Arrochela (séculos XI, XII e XIII) e Hospedaria Beira-Rio (séculos XI, XII e XIII). De referir também que uma percentag<strong>em</strong> considerável das formas mais completas foi 69
- Page 1 and 2:
ARQUEOLOGIA MEDIEVAL S U M Á R I O
- Page 3 and 4:
PALAVRAS PRÉVIAS SANTIAGO MACIAS S
- Page 5 and 6:
A DATAÇÃO PELO RADIOCARBONO DE CO
- Page 7 and 8:
daquele espaço, isto é, seriam co
- Page 9:
GIL ZUBILLAGA, Luis e SÁENZ DE URT
- Page 12 and 13:
12 tura material andalusí. Referen
- Page 14 and 15:
14 Figura 10 - Polycandelon, proc.
- Page 16 and 17:
16 de Valencia de Don Juan (Zozaya,
- Page 18 and 19: 18 Figura 21 - Candelabro arquitect
- Page 20 and 21: 20 Malbuger Vell. Igualmente es not
- Page 22 and 23: 22 Figura 37 - Jarro «andalusí»
- Page 24 and 25: 24 AZUAR [Ruiz], Rafael (2003), «P
- Page 26 and 27: 26 No século XII, tanto a descriç
- Page 28 and 29: 28 planos de secção triangular, p
- Page 30 and 31: 30 produzir um bom resultado (tonal
- Page 32 and 33: 32 N.º Prov: 3. Sítio Escavação
- Page 34 and 35: 34 Características Pasta de cor be
- Page 36 and 37: 36 Características Pasta de cor be
- Page 38 and 39: 38 Morfologia Porção de parede. C
- Page 40 and 41: 40 Cronologia Séculos XI-XII. Para
- Page 43 and 44: MÉRTOLA E AS ROTAS COMERCIAIS DO M
- Page 45 and 46: Figura 2 - Jarrinhas pintadas a bra
- Page 47 and 48: 1 2 Figura 4 - Cerâmicas de import
- Page 49 and 50: corpos aproximadamente troncocónic
- Page 51 and 52: 1 3 4 Figura 9 - 1 a 4. Cerâmicas
- Page 53 and 54: Figura 12 - Produções do forno da
- Page 55 and 56: Figura 14 - Mapa de paralelos dalgu
- Page 57 and 58: tauración en la Cartuja de Sevilla
- Page 59 and 60: GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (2006), Ce
- Page 61 and 62: DE NUEVO SOBRE EL MERCADO DE PRODUC
- Page 63 and 64: las mismas se aprecia una mayor dif
- Page 65 and 66: Figura 3 - Espacios comerciales de
- Page 67: (1994), Trade and traders in muslim
- Page 71 and 72: 2. Designação Copo de paredes fin
- Page 73 and 74: 7. 8. 9. 8. Designação Fragmento
- Page 75 and 76: 13. 14. 15. Técnica Executado a so
- Page 77: BIBLIOGRAFIA BEVERIDGE, Philippa et
- Page 80 and 81: 80 esses vazios de população das
- Page 82 and 83: 82 aberto. Todas as infra-estrutura
- Page 84 and 85: 84 - Pequenos jarros (Figura 2, 6 a
- Page 86 and 87: 86 vez que no chapéu de ferro das
- Page 89 and 90: O ARRABALDE DA SILVES ISLÂMICA A I
- Page 91 and 92: Área comunitária. Aspecto da cons
- Page 93 and 94: população e consequentemente do p
- Page 95 and 96: estará provavelmente relacionada c
- Page 97 and 98: Na versão mais simples que tivemos
- Page 99 and 100: Jarrinha corda seca parcial, Cordã
- Page 101 and 102: inserem nos séculos XII e XIII e q
- Page 103 and 104: MATERIAIS CERÂMICOS PROVENIENTES D
- Page 105 and 106: semioval (MMT00002572 e MMT00002562
- Page 107 and 108: silo do Bairro Almóada do Convento
- Page 109 and 110: MMT00002564 - Tigela. Corpo troncoc
- Page 111 and 112: Decoração estampilhada. Emoldurad
- Page 113 and 114: IMPORTAÇÕES CERÂMICAS DE TAVIRA
- Page 115 and 116: corte, não nos permitiram avaliar
- Page 117 and 118: 6. INVENTÁRIO Produções Sevilhan
- Page 119 and 120:
lábio arredondado; corpo semi-esf
- Page 121 and 122:
NOVAS PROBLEMÁTICAS RELACIONADAS C
- Page 123 and 124:
alcáçova de Silves, Ibn Qasí é,
- Page 125 and 126:
Figura 2 - Gravura de Silves no sé
- Page 127 and 128:
Porta da Almedina, e quão difícil
- Page 129 and 130:
si por canais, permitisse a extrac
- Page 131 and 132:
hipóteses de trabalho, tendo em vi
- Page 133 and 134:
Figura 7 - Foto de Silves: Zona da
- Page 135 and 136:
mais de 1 300 000 litros de água,
- Page 137 and 138:
tura menos resistentes à sede e à
- Page 139 and 140:
Algarve» - Duas descrições do Al
- Page 141 and 142:
PISA E IL MEDITERRANEO NEL MEDIO EV
- Page 143 and 144:
traiecit» (Annales Regni Francorum
- Page 145 and 146:
di Glauco Maria Cantarella: «i mar
- Page 147 and 148:
lizzate sia nella vita domestica, c
- Page 149 and 150:
F.a. e F.c. - Ceramiche inserite su
- Page 151 and 152:
Figura 13 - «Bacino» Nl. nord n.
- Page 153 and 154:
Figura 27 - «Bacino» Nl. nord n.
- Page 155 and 156:
Figura 38 - «Carta delle spedizion
- Page 157 and 158:
nord-africani giunsero a Pisa su du
- Page 159 and 160:
• Nel 1209 sono segnalate, in pas
- Page 161:
REDI F., 1994, «Spazi e strutture
- Page 164 and 165:
164 han seydo de diez e de veynte e
- Page 166 and 167:
166 podemos realizar un croquis de
- Page 169 and 170:
AS MURALHAS DA COVILHÃ MICHAEL MAT
- Page 171 and 172:
desapareceram no final do século X
- Page 173 and 174:
Foto 3 - «Câmara Filipina». anti
- Page 175 and 176:
de passar para entrar nas portas. U
- Page 177 and 178:
Quem continua a subir a «Rua Capit
- Page 179 and 180:
O conjunto é constituído por dois
- Page 181 and 182:
Foto 21 - «Postigo do Terreiro».
- Page 183 and 184:
outros lhe dão maior antiguidade:
- Page 185 and 186:
UMA TORRE DE VIGIA SOBRE O TEJO, EM
- Page 187 and 188:
A TORRE DE ALCOCHETE A Torre de Alc
- Page 189 and 190:
Figura 4 - Material arqueológico p
- Page 191 and 192:
Figura 6 - Material arqueológico p
- Page 193:
Gás Natural - Núcleo Antigo de Al
- Page 196 and 197:
196 Castelo de Penamacor (vista nor
- Page 198 and 199:
198 partir do chamado Terço de Inf
- Page 200 and 201:
200 Foto 3 - Área intervencionada
- Page 202 and 203:
202 Exemplares com bordo espessado,
- Page 204 and 205:
204 um único fim, a recuperação
- Page 206 and 207:
206 sura e acabamento muito irregul
- Page 208 and 209:
208 Conta (PEL7C3) - Exemplar em pa
- Page 210 and 211:
210 A pasta, de cor laranja (5YR 7/
- Page 212 and 213:
212 Este exemplar tem 41 cm de diâ
- Page 214 and 215:
214 3 Figura 22 - Panelas em cerâm
- Page 216 and 217:
216 Figura 28 - Medalhão, em cobre
- Page 218 and 219:
218 cm), com a extremidade de encai
- Page 220 and 221:
220 A pasta, rosada (7.5YR7/4), é
- Page 222 and 223:
222 NOTAS 1 Consta na C. M. P. n.º
- Page 225 and 226:
CERÁMICAS DE TRANSPORTE Y COMERCIO
- Page 227 and 228:
pleta de la cubierta de la iglesia.
- Page 229 and 230:
cia de varios contenidos y/o propie
- Page 231 and 232:
corto moldurado, borde ligeramente
- Page 233 and 234:
modelo formal muy similar, sólo qu
- Page 235 and 236:
iales sólidos. Quede aquí la refl
- Page 237 and 238:
Alfabia Anforeta 3 Orza Figura 16 -
- Page 239 and 240:
de tipo mineral de mediano tamaño
- Page 241 and 242:
función primaria determinada. Adem
- Page 243 and 244:
siglos XIII y XIV, vinculado el ori
- Page 245 and 246:
TIPO II Figura 22 - Distribución e
- Page 247 and 248:
aspectos sobre los tipos que aparec
- Page 249 and 250:
los habitantes de América tanto co
- Page 251 and 252:
MARTÍ, J., PASCUAL, J. (1995), «T
- Page 253:
impuestos a pagar y el coste del tr
- Page 256 and 257:
250 de Santa María de Alicante (si
- Page 258:
252 SM98/7001-1; SM98/7001-4; SM98/