Crônicas Agudas Coelho de Moraes - Página de Idéias
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<strong>Crônicas</strong> <strong>Agudas</strong><br />
outras coisas, leio textos cujo teor <strong>de</strong>nota uma das mais louváveis ativida<strong>de</strong>s que<br />
conheço: hoje vejo que os partidos políticos se misturam como iguais e, aqueles<br />
que são tidos como radicais - cá <strong>de</strong> fora - se mostram anacrônicos, bem démodè,<br />
bem nulos, na verda<strong>de</strong>, esperando aposentadoria... Culpa minha? por que fomos<br />
tão cegos? Já não se misturavam antes? Não vimos? Éramos coniventes?...<br />
concordata!<br />
Para além <strong>de</strong>stes temas <strong>de</strong> óbvia e lamentável atualida<strong>de</strong>, muitos outros são<br />
abordados, investido <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong> e magnífica opulência. Falece o comediante<br />
mas a piada continua com a laicida<strong>de</strong> e os valores republicanos (ou as suas<br />
violações) como <strong>de</strong>nominador comum.<br />
Há certo <strong>de</strong>sconforto, muita vez, se exprimir o vocábulo "partidários" e <strong>de</strong>rivados.<br />
Assistimos a lógica da negação partidária, re-fundação <strong>de</strong> outra vertente,<br />
mudando o nome da estrela, ou no mais, nomeado a estrela para outros sóis; a<br />
contestação que está implícita parece-me, em certas ocasiões, po<strong>de</strong>r tornar-se<br />
contraproducente; no entanto há um barco para se navegar. Talvez com mais<br />
espaço, para <strong>de</strong>satinos e <strong>de</strong>svarios e <strong>de</strong>vaneios... Prestemos atenção às aves <strong>de</strong><br />
alta plumagem.<br />
Dia 5, enquanto a água não me chega aos pés no Descanso<br />
Excelente domingo para nós.<br />
TV a satélite e tudo mais. Muito filme bobo, mas algumas relíquias.<br />
ANÚNCIOS <strong>de</strong> outros tempos: Este é velho como muita gente da cida<strong>de</strong>... Parada<br />
no tempo antigo como muita gente da cida<strong>de</strong>... Tem muitos que ainda choram por<br />
uma fonte dos Amores que nunca conheceram corretamente... Teriam sauda<strong>de</strong>s<br />
dos pernilongos? Ou do mal cheiro? Ou ainda dos lacerdinhas que infestavam<br />
nossos cabelos? Vá saber!!... antiguinhos, antiquados, antiqualha. Dado Histórico:<br />
A antiga Fonte dos Amores vinha da décda <strong>de</strong> 30. Em meados dos anos 60 já era<br />
sujeira. Foi remo<strong>de</strong>lada em 70 e durou, normal em funcionamento, até 2008,<br />
quando foi remo<strong>de</strong>lada, tentando voltar ao que era.<br />
Se contarmos bem a Segunda fonte durou <strong>de</strong>, 70 a 2008, mais que a primeira,<br />
portanto, esta <strong>de</strong>ve receber o galardão <strong>de</strong> tradicional. Homessa!<br />
Mas, o filme continua: Inseticida Banzé, cuidado para não matar o cão também:<br />
E a velha tinha moscas... e as moscas orbitavam... sobre a velha volitavam... lá<br />
na casa suja e limpa... Morriam as moscas, matavam a velha... A velha dizia...<br />
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