APOSTILA - O sol da Igreja - Maria Mãe da Igreja
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[6] Cf. Bento XVI, Carta aos Bispos que acompanha a Carta Apostólica "Motu Proprio <strong>da</strong>ta"<br />
Summorum Pontificum sobre o uso <strong>da</strong> Liturgia romana anterior à reforma de 1970 , in AAS 99<br />
(2007) 799.<br />
[7] Cf. C.I.C. can. 900, § 2.<br />
[8] Cf. C.I.C. can. 249; cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 36; Decl. Optatam<br />
Totius n. 13.<br />
[9] Cf. Bento XVI, Carta aos Bispos que acompanha a Carta Apostólica "Motu Proprio <strong>da</strong>ta"<br />
Summorum Pontificum sobre o uso <strong>da</strong> Liturgia romana anterior à reforma de 1970, in AAS 99<br />
(2007) 797.<br />
Fonte: Site do Vaticano.<br />
NOTA:<br />
1) Motu proprio é uma <strong>da</strong>s espécies normativas <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong> Católica, expedido diretamente pelo<br />
próprio Papa. A expressão motu proprio poderia ser traduzi<strong>da</strong> como "de sua iniciativa própria" o<br />
que se opõe ao conceito de rescrito que é, em regra, uma norma expedi<strong>da</strong> em resposta a uma <strong>da</strong><strong>da</strong><br />
situação. Significa ain<strong>da</strong> que trata-se de matéria decidi<strong>da</strong> pessoalmente pelo papa e não por um<br />
cardeal ou outro conselheiro. Tem normalmente a forma de decreto. Lembram, pela sua forma, um<br />
breve ou bula papal (outra espécie normativa) mas sem se revestir <strong>da</strong> <strong>sol</strong>eni<strong>da</strong>de própria destes<br />
documentos. O primeiro motu proprio remonta a Inocêncio VIII, em 1484, e continua a ser um ato<br />
administrativo bastante comum na Administração <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong>. Um recente motu proprio é o Summorum<br />
Pontificum de Bento XVI que trata de regras específicas <strong>da</strong> liturgia latina de acordo com o missal<br />
anterior ao Concílio Vaticano II, liberalizando a Missa Tridentina.<br />
2) Missa Tridentina é a liturgia <strong>da</strong> Missa do Rito Romano conti<strong>da</strong> nas edições típicas do Missal<br />
Romano que foram publicados de 1570-1962. Foi à liturgia <strong>da</strong> missa mais amplamente celebra<strong>da</strong> em<br />
todo o mundo, até que o Concílio Vaticano II, pediu sua revisão, o que ocasionou a promulgação de<br />
uma nova liturgia, pelo Papa Paulo VI, em 1969.<br />
Atualmente, a Missa Tridentina é defini<strong>da</strong> pela <strong>Igreja</strong> como a "forma extraordinaria do Rito<br />
Romano", indicando portanto, que a missa nova de Paulo VI permanece como a "forma ordinária"<br />
ou "normal" do Rito Romano, embora ambos não sejam considerados ritos distintos, mas apenas<br />
"formas diferentes do mesmo rito". É chama<strong>da</strong> comumente de "Missa Tridentina" (gentílico de<br />
Trento, na Itália) ou "Missa de São Pio V", porque o Concílio de Trento, pediu aos papas, a revisão<br />
do Missal Romano, que foi aplica<strong>da</strong> pelo Papa São Pio V em 1570. Também é comumente chamado<br />
de "rito antigo", "rito tradicional", "rito romano clássico", "missa de sempre", "missa de todos os<br />
tempos", "missa <strong>da</strong>s eras", ou "usus antiquior" (uso antigo) - "forma antiquior" (forma antiga), para<br />
diferenciá-la do uso, e <strong>da</strong> forma, <strong>da</strong> missa nova. É também conheci<strong>da</strong> como "missa em latim",<br />
embora de forma inadequa<strong>da</strong>, uma vez que mesmo a liturgia <strong>da</strong> missa de 1969 pode ser celebra<strong>da</strong><br />
nesse idioma. Menos comumente, em círculos mais cultos, é chamado de "Vetus Ordo Missae" (Velho<br />
Ordinário <strong>da</strong> Missa). Como seus elementos essenciais remontam a liturgia do Papa Gregório I,<br />
também é conheci<strong>da</strong> como "Missa Gregoriana".<br />
O Papa Bento XVI em 2007 pelo motu proprio Summorum Pontificum, regulamentou a possibili<strong>da</strong>de<br />
do uso <strong>da</strong> liturgia tridentina; no rito romano nas missas priva<strong>da</strong>s celebra<strong>da</strong>s sem o povo, os padres<br />
podem usar livremente a liturgia tridentina; ela também pode ser usa<strong>da</strong> publicamente em paróquias,<br />
se houver um grupo estável de fiéis (coetus fidelium) que a assista.<br />
A Grandeza do Santo Sacrifício <strong>da</strong> Missa<br />
Baseado na doutrina de Santo Afonso <strong>Maria</strong> de Ligório, doutor <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong>, o autor nos oferece<br />
uma exposição bastante clara e objetiva do que é a Santa Missa e <strong>da</strong>s suas quatro finali<strong>da</strong>des: na<br />
Missa, os fiéis louvam a Deus, agradecem-lhe, pedem-lhe perdão pelos seus pecados e também as<br />
graças de que necessitam.<br />
A GRANDEZA DO SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA<br />
I. É Jesus Cristo a vítima ofereci<strong>da</strong> na Santa Missa<br />
O Concílio de Trento (Sess. 22) diz <strong>da</strong> Santa Missa: “Devemos reconhecer que nenhum outro<br />
ato pode ser praticado pelos fiéis que seja tão santo como a celebração deste imenso mistério”. O<br />
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