APOSTILA - O sol da Igreja - Maria Mãe da Igreja
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decisão toma<strong>da</strong> em 1963 pela Constituição “Sacrosanctum Concilium” (22, 3), a Constituição<br />
Dogmática sobre a Sagra<strong>da</strong> Liturgia do Concílio Vaticano II, posteriormente reitera<strong>da</strong> várias vezes<br />
em documentos como “Sacramentum Caritatis”, de Sua Santi<strong>da</strong>de Bento XVI, e “Ecclesia de<br />
Eucharistia” do Papa João Paulo II, de venera<strong>da</strong> memória. A este respeito, convém mencionar<br />
explicitamente alguns elementos: os sacerdotes não estão autorizados a modificar ou improvisar a<br />
Oração Eucarística ou outras orações imutáveis <strong>da</strong> Missa — mesmo quando se trata de <strong>da</strong>r detalhes<br />
sobre um elemento já presente — cantando respostas ou explicações diferentes. Devemos<br />
compreender que a liturgia <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong> é estreitamente liga<strong>da</strong> à sua fé e sua tradição: “Lex orandi, lex<br />
credendi”, a regra <strong>da</strong> oração é a regra de fé! A liturgia nos foi <strong>da</strong><strong>da</strong> somente pelo Senhor, ninguém<br />
mais, portanto, tem o direito de mudá-la; as manifestações do tipo “Praise and Worship”<br />
(literalmente “louvor e adoração”, mas aqui diz respeito a uma corrente musical de estilo gospel,<br />
NdT) não são permitidos no rito <strong>da</strong> Missa. A música desordena<strong>da</strong> e ensurdecedora, as palmas, os<br />
longos discursos e os gestos que perturbam a sobrie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> celebração não são autorizados. É muito<br />
importante que compreen<strong>da</strong>mos a sensibili<strong>da</strong>de cultural e religiosa do povo do Sri Lanka. A maioria<br />
dos nossos compatriotas são budistas e por este motivo estão habituados a um culto profun<strong>da</strong>mente<br />
sóbrio; por sua vez, nem os muçulmanos nem os hindus criam agitação em sua oração. Em nosso<br />
país, além do mais, há uma forte oposição às seitas cristãs fun<strong>da</strong>mentalistas e nós, como católicos,<br />
nos esforçamos para fazer compreender que os católicos são diferentes dessas seitas. Alguns destes<br />
chamados exercícios de louvor e adoração se assemelham mais aos exercícios religiosos<br />
fun<strong>da</strong>mentalistas que a um culto católico romano. Que seja permitido respeitar a nossa diversi<strong>da</strong>de<br />
cultural e a nossa sensibili<strong>da</strong>de; a Palavra de Deus prescrita não pode ser altera<strong>da</strong> aleatoriamente e<br />
o Salmo responsorial deve ser cantado e não substituído por cantos de meditação. A dimensão<br />
contemplativa <strong>da</strong> Palavra de Deus é de suma importância. Em alguns serviços para-litúrgicos as<br />
pessoas hoje têm a tendência a se tornar extremamente faladoras e tagarelas. Deus fala e nós<br />
devemos escutá-Lo; para ouvir bem, o silêncio e a meditação são mais necessários que a exuberância<br />
cacofônica; os sacerdotes devem pregar a Palavra de Deus sobre os mistérios litúrgicos celebrados.<br />
É expressamente proibido aos leigos pregar durante as celebrações litúrgicas; a Santíssima<br />
Eucaristia deve ser administra<strong>da</strong> com extremo cui<strong>da</strong>do e máximo respeito, e exclusivamente por<br />
aqueles autorizados a fazê-lo. Todos os ministros, ordinários e extraordinários, devem estar<br />
revestidos dos ornamentos litúrgicos apropriados. Recomendo a todos os fiéis, inclusive religiosos,<br />
receber a comunhão com reverência, de joelhos e na boca. A prática <strong>da</strong> auto-comunhão é proibi<strong>da</strong> e<br />
pediria humildemente a ca<strong>da</strong> sacerdote que a permite que suspendesse imediatamente esta prática;<br />
todos os sacerdotes devem seguir o rito <strong>da</strong> missa como determinado, de modo a não <strong>da</strong>r espaço a<br />
comparações ou opor as Missas celebra<strong>da</strong>s por alguns sacerdotes às outras Missas ditas pelo resto<br />
dos sacerdotes; as bênçãos litúrgicas são reserva<strong>da</strong>s exclusivamente aos ministros <strong>da</strong> liturgia:<br />
bispos, sacerdotes e diáconos. Todos podem rezar uns pelos outros. Recomen<strong>da</strong>-se insistentemente,<br />
entretanto, não usar gestos que possam provocar fantasias, confusões ou uma interpretação<br />
errônea”.<br />
Fonte: http://fratresinunum.com<br />
Ajoelhar-se na Missa aju<strong>da</strong> a vencer idolatria, explica perito em<br />
liturgia.<br />
16.09.2010 – Vaticano – O perito em liturgia e arte sacra, Monsenhor Marco Agostini,<br />
assegurou que ajoelhar-se na Missa é uma boa maneira de vencer a idolatria, pois é uma resposta do<br />
homem à "Epifania de Cristo".<br />
Mons. Agostini, oficial <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> seção <strong>da</strong> secretaria de Estado e um dos mestres de<br />
cerimônia pontifícios, escreveu no jornal L'Osservatore Romano, que os formosos pavimentos de<br />
muitas igrejas antigas foram "feitos para os joelhos dos fiéis" como um "tapete perene de pedras" para<br />
a oração e a humil<strong>da</strong>de.<br />
"Hoje os genuflexórios desapareceram em muitas igrejas e se tende a remover os<br />
balaustres diante dos quais alguém podia se aproximar <strong>da</strong> comunhão de joelhos", sustenta o<br />
perito segundo uma tradução do texto divulga<strong>da</strong> pelo vaticanista Sandro Magister.<br />
"Entretanto no Novo Testamento o gesto de ajoelhar-se apresenta-se ca<strong>da</strong> vez que se<br />
apresenta a divin<strong>da</strong>de de Cristo a alguém: pense-se, por exemplo, nos Magos, o cego de<br />
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