MANUAL DO FACILITADOR - Aventura Social
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manual do facilitador<br />
com ONGs que trabalhassem com trabalhadores<br />
do sexo.<br />
No encontro, foram organizados dois<br />
grupos de trabalho que discutiram<br />
entre si, com o apoio de um facilitador<br />
por grupo, as sucessivas tarefas colocadas<br />
ao longo da ocina. Na sessão de<br />
plenário que juntou as conclusões dos<br />
dois grupos, chegaram-se às seguintes<br />
recomendações:<br />
1. Identicação dos Grupos mais Vulneráveis entre a população imigrante com<br />
origem nos PALOP, residentes em Portugal:<br />
Foram identicados como grupos mais vulneráveis:<br />
› mulheres;<br />
› homens chefes de família;<br />
› jovens raparigas,<br />
› jovens rapazes;<br />
› homens que fazem sexo com homens.<br />
Entre estes grupos especícos, consideraram-se ainda como prioritários:<br />
› os indocumentados;<br />
› os que não falam português como língua materna;<br />
› os que vivem em bairros periféricos, em condições de pobreza.<br />
2. Análise do material existente<br />
Analisado um conjunto de material de IEC produzido nos PALOP e em Portugal<br />
(para a comunidade imigrante dos PALOP), o grupo considerou-o como “deciente”<br />
e “discriminativo da condição de seropositividade”. Os grupos de trabalho consideraram<br />
que para o material ser adequado e eficaz, deveria seguir as seguintes<br />
recomendações:<br />
› ser escrito em português e na língua nacional<br />
O material deve ser escrito em português e na língua nacional de origem da<br />
população com quem se trabalha. O uso da língua de origem facilita a apreensão