Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz
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16 – Jorge Andréa<br />
Capítulo I<br />
A PSIQUE: CONSCIENTE E INCONSCIENTE<br />
A organização psíquica humana pode ser aprecia<strong>da</strong> na tríade:<br />
consciente, superconsciente e inconsciente. As duas primeiras zonas, a<br />
consciente e superconsciente, a fazerem parte <strong>da</strong> organização material,<br />
estariam estriba<strong>da</strong>s nos neurônios <strong>da</strong> zona encefálica onde o trabalho psíquico<br />
comumente se afirma no intelectualismo analítico; isto é, a conclusão do<br />
trabalho <strong>da</strong> zona consciente é o trabalho do nosso cotidiano, não existindo<br />
dúvi<strong>da</strong>s sobre o seu entendimento. Para percebermos o trabalho intelectual<br />
necessitamos <strong>da</strong> análise de seus respectivos elementos. Entretanto, o trabalho<br />
<strong>da</strong> zona inconsciente é mais avançado, sendo pouco ou quase na<strong>da</strong> percebido<br />
pela zona consciente. Enten<strong>da</strong>-se que a zona consciente não possui os<br />
elementos necessários para a participação integral do que realiza o<br />
inconsciente. Daí, inúmeros processos <strong>da</strong> zona inconsciente ou espiritual não<br />
poderem ser avaliados e muito menos percebidos pelo consciente. Este,<br />
algumas vezes, pode alcançar os efeitos refletidos dessas ativi<strong>da</strong>des profun<strong>da</strong>s<br />
do psiquismo sob a forma de símbolos e fragmentos pela sua menor capaci<strong>da</strong>de<br />
elaborativa.<br />
A zona superconsciente seria uma elaboração consciente mais<br />
avança<strong>da</strong>, onde o trabalho analítico consciencial tivesse possibili<strong>da</strong>des de<br />
ampliação numa síntese. Seria como que o consciente percebendo, dentro de<br />
suas possibili<strong>da</strong>des, a desenvoltura do inconsciente; haveria uma percepção<br />
consciente em faixas mais desenvolvi<strong>da</strong>s, cuja essência do fenômeno pudesse<br />
ser registra<strong>da</strong>. Seria um fenômeno intuitivo, sem análises, desenvolvido na zona<br />
consciente, porém com foros de certeza e veraci<strong>da</strong>de. A percepção<br />
superconsciente representaria a posição fenomênica intermediária entre o<br />
trabalho do consciente e os complexos mecanismos do inconsciente.<br />
Por tudo, conclui-se que definir a zona espiritual, pela reduzi<strong>da</strong> tela <strong>da</strong><br />
consciência, será sempre em caráter de hipótese e com estreitamento de<br />
conceitos, apesar do auxílio e trabalho <strong>da</strong> zona superconsciente.<br />
A zona espiritual ou do inconsciente apresentaria uma série de