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Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz

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43 – FORÇAS SEXUAIS DA ALMA<br />

buscando-se mutuamente, aproximando-se ca<strong>da</strong> vez mais numa incorporação<br />

de quali<strong>da</strong>des, onde o personificado condensado (masculino ou feminino)<br />

torna-se impessoal e mais rarefeito pela fusão desses campos aparentemente<br />

contrários, mas que são fatores de um único produto.<br />

A energética masculina que a mulher carrega no inconsciente não<br />

poderá jamais dominar a cena de seu sexo na zona consciente ou<br />

personali<strong>da</strong>de; como, também, a energética sexual feminina que o homem<br />

carrega não poderá influenciar a sua estruturação hormonal. Os desvios<br />

desaguam na patologia. Os fronteiriços, os que oscilam entre o jogo dos<br />

hormônios e arcabouço psicológico, podem e devem ser corrigidos na<br />

encarnação para seu próprio equilíbrio e conquista evolutiva; a organização<br />

física, pelos campos de experiências e esquecimento temporário <strong>da</strong>s vi<strong>da</strong>s<br />

pretéritas, oferece condições propícias de ressarcimento ao lado <strong>da</strong>s novas<br />

aquisições no sentido positivo.<br />

Não devemos confundir a alma feminina do indivíduo do sexo<br />

masculino, onde as emoções temperamentais transferem-se na personali<strong>da</strong>de,<br />

como um natural e necessário deságue, em ângulos de normali<strong>da</strong>de, sem<br />

patologia. Também a alma masculina, em indivíduo feminino, a jorrar essa<br />

energética na personali<strong>da</strong>de, sem desvios patológicos de qualquer natureza,<br />

pode representar transferência de polo sexual pela reencarnação, a traduzir<br />

reajuste, onde as diversas conotações cármicas aparecerão para o respectivo<br />

equilíbrio. É o que se percebe, amiúde, nos diversos ângulos <strong>da</strong> personali<strong>da</strong>de<br />

humana.<br />

Existem exemplos bem fartos a nos chamarem a atenção para essa<br />

possibili<strong>da</strong>de. Interessante de anotação foi o casal Chopin e George Sand.<br />

Chopin, com a sua explosão de geniali<strong>da</strong>de musical, desaguava, as melodias e<br />

construções musicais múltiplas, a força criativa com a tonali<strong>da</strong>de sexual de<br />

profundi<strong>da</strong>de que carregava e se fazia presente em seu arcabouço psicológico.<br />

A alma desse grande compositor necessitava <strong>da</strong> expressão de sensibili<strong>da</strong>de que<br />

somente o campo sexual feminino de profundi<strong>da</strong>de poderia oferecer. É como se<br />

o jorro musical em composição tivesse nascimento e fosse filtrado nos campos<br />

sexuais do psiquismo, e retocado pela mais expressiva "sensibili<strong>da</strong>de" que só a<br />

polarização feminina pode demarcar. Por isso, Chopin era o homem normal, de<br />

funções sexuais normais, porém de alma feminina por excelência.<br />

George Sand, também artista, de setor diverso ao de Chopin, dedicou-se<br />

à literatura. Nas letras e na composição de suas frases trazia o ímpeto e<br />

resolução de ideias, sem muitos "apuros", com rapidez e objetivi<strong>da</strong>de.<br />

Mostrava, a todo momento, em seu arcabouço psicológico, as fontes vorticosas<br />

dos campos sexuais masculinos em predominância. E era de tal ordem essa<br />

imposição masculina de sua alma, que a transferia para a literatura e refletia

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