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Forças Sexuais da Alma - Escola da Luz

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30 – Jorge Andréa<br />

ativi<strong>da</strong>des sexuais liga<strong>da</strong>s diretamente aos órgãos sexuais e às energias sexuais<br />

que carregamos em nosso Espírito, embora as ativi<strong>da</strong>des sexuais na periferia<br />

sejam orienta<strong>da</strong>s por essas forças do Espírito. Como essas forças sexuais do<br />

Espírito, para as quais preferimos a denominação de "forças criativas", banham<br />

e envolvem as demais fontes dos múltiplos e inúmeros núcleos em potenciação<br />

do inconsciente passado, muitas <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des do psiquismo podem mostrar a<br />

influência <strong>da</strong>quele colorido. É bastante comum nas artes a influência e derrame<br />

dessas energias, liga<strong>da</strong>s aos campos sexuais internos, através de símbolos e<br />

imagens várias.<br />

Achamos que Freud ao perceber as forças do inconsciente, na zona<br />

intelectual que é a mais periférica, sentiu o colorido do componente sexual.<br />

Como analisava o inconsciente em face <strong>da</strong> organização física e mesmo como o<br />

resultado desse trabalho consciencial, só poderia ter tirado ilações psicológicas<br />

nessa zona mais condensa<strong>da</strong>, com símbolos mais personificados e com<br />

exclusiva tonali<strong>da</strong>de dessa região. Por isso, viu o sexo em tudo, porém o sexo<br />

periferia, o sexo resultante do trabalho hormonal do corpo físico, criando a sua<br />

psicologia nesta faixa com horizontes profun<strong>da</strong>mente limitados.<br />

O inconsciente para Freud era consequência funcional <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des<br />

neuroniais. Freud, realmente, fez a abertura dos véus <strong>da</strong> alma. Muitos têm<br />

procurado elevar essas posições liga<strong>da</strong>s ao sexo, enquanto que outros apenas<br />

exaltam instintos primitivos, salientando erotismo com hipertrofia na licença,<br />

fun<strong>da</strong>mentando-se em grande parte na filosofia de Marcuse.<br />

Jung foi mais longe ao perceber que, além <strong>da</strong>s forças sexuais, existiam<br />

outros campos influenciadores <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des psíquicas onde os "arquétipos"<br />

seriam as fontes de origem dos mesmos. Reconheceu os valores <strong>da</strong>queles<br />

eventos e analisou as forças do inconsciente em suas devi<strong>da</strong>s posições a<br />

influenciarem a psique consciente. Com a sua maneira de ver sentiu a dinâmica<br />

do inconsciente como uma totali<strong>da</strong>de (libido) pelos arquétipos e símbolos e<br />

suas respectivas emersões na zona consciente, inclusive os de tonali<strong>da</strong>de<br />

sexual. Na posição <strong>da</strong>s forças sexuais existem, tanto no campo masculino<br />

quanto no feminino, as duas faces onde uma delas é sobrepuja<strong>da</strong> e envolvi<strong>da</strong>.<br />

Para Jung o homem traz consigo, na profundi<strong>da</strong>de do inconsciente, a sua<br />

imagem feminina, como a mulher a sua imagem masculina. São como que<br />

contrastes em equilíbrio. A imagem masculina Jung chamou de "animus" e a<br />

feminina de "anima". Desse modo, o homem carrega, também, o seu "anima",<br />

como a mulher o seu "animus". As forças de manifestação dessas imagens do<br />

inconsciente (contrastantes com a zona consciencial) são inesgotáveis e<br />

variáveis em tonali<strong>da</strong>des, e as medi<strong>da</strong>s de ca<strong>da</strong> situação psíquica interna<br />

poderiam revelar-se através dos sonhos como projeção dessas imagens.<br />

A feminili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> zona inconsciente do homem, como a masculini<strong>da</strong>de

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